Um lindo passeio pela Arte de Viver no nosso Jardim Secreto #jardimdainfanciazen Reprima o hábito de sentir aversão por tudo aquilo que está fora de seu controle.” A arte de viver #epicteto #artedeviver

Jardim Secreto

Um lindo passeio pela Arte de Viver no nosso Jardim Secreto #jardimdainfanciazen

Sempre tive meu jardim secreto, minha maneira de sobreviver por fora, sendo apenas Eu, por dentro.

“A Felicidade e a liberdade começam com a clara compreensão de um princípio: algumas coisas estão sob nosso controle e outras não estão. Sob o nosso controle estão as nossas opiniões, aspirações, desejos e as coisas que nos causam repulsa ou nos desagradam.

Temos sempre a possibilidade de escolha quando se trata do conteúdo e da natureza de nossa vida interior. Fora do nosso controle estão coisas como o tipo de corpo que temos, se nascemos ricos ou se tiramos a sorte grande e enriquecemos de repente, a maneira como somos vistos pelos outros ou qual é a nossa posição na sociedade. Essas coisas são externas, e portanto, não dependem de nós.

Se você achar que tem domínio total sobre coisas que estão naturalmente fora de seu controle, ou se tentar assumir as questões de outros como se fossem suas, sua busca será distorcida e você se tornará uma pessoa frustrada, ansiosa e com tendência a criticar os outros.

Reprima o hábito de sentir aversão por tudo aquilo que está fora de seu controle.” A arte de viver #epicteto#artedeviver

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És livre na luz do Sol e livre ante a estrela da noite. E és livre quando não há Sol, nem Lua ou estrelas. Inclusive, és livre quando fechas os olhos a tudo que existe.” Khalil Gibran #khalilgibran

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A eternidade do devaneio. Um encontro com Van Gogh

A eternidade do devaneio. Um encontro com Van Gogh

A eternidade do devaneio. Um encontro com Van Gogh

Eu sempre fui multitarefas, workaholic, multifuncional…Passei minha vida fazendo várias coisas ao mesmo tempo, me multiplicando para “dar conta” de tudo e de todos. Acreditava que era mega produtiva e organizada. Me cobrava de cumprir tudo para não me culpar de não ser boa o bastante caso eu falhasse em algo. Hoje descobri que isso é um grande mito, produção é diferente de produtividade.

Passei minha vida fazendo várias coisas ao mesmo tempo, me multiplicando para “dar conta” de tudo e de todos. Acreditava que era mega produtiva e organizada. Me cobrava de cumprir tudo para não me culpar de não ser boa o bastante caso eu falhasse em algo. Hoje descobri que isso é um grande mito, produção é diferente de produtividade. Nos últimos anos senti minha energia e essência divididas. Eu “me perdia” comigo mesma, nas coisas, nos projetos, nas pessoas, nas redes sociais, na família, nos amigos, no trabalho…não tinha o foco em mim e nas minhas escolhas. Não tinha planejamento com clareza. Eu não sabia falar não. Eu não aceitava não dar conta de algo. Eu não aceitava ser imperfeita. Eu não escolhia o que eu realmente queria fazer e o que realmente me completava. Minhas escolhas eram baseadas em múltiplas escolhas, em terceiros e no olhar para fora e não para dentro. Olhar somente para mim era algo extremamente egoísta, principalmente depois de ser mãe. Hoje estou respeitando minhas escolhas e o momento presente. Hoje eu sou as minhas escolhas e minhas renúncias. Hoje sou meu olhar para dentro. Hoje reconheço e não me envergonho de assumir que sou imperfeita, que eu posso sim falhar e não dar conta de tudo. Esse despertar preencheu meu coração.

”Desde a tenra infância o amarelo foi minha cor predileta. Os amarelos de Van Gogh, que fui descobrir já com meus vinte e tantos anos, sempre me impressionaram e foi motivo de conexão direta. O bom de falar de Vicent Van Gogh é que ele, de alguma forma, habita nosso (in)consciente sem que se necessite qualquer resquício de erudição para conhecê-lo. Ao contrário, admirar a obra deste pós-impressionista, exige a simplicidade de quem ainda é capaz de contemplar, de ter olhos pacientes sobre as coisas mais simples e lentas da vida. Aliás, contemplar é uma forma de dar eternidade ao tempo. Somos estimulados ao contrário, a produzir, tornarmo-nos eficientes, melhores, embora nunca saibamos exatamente para quê, afinal de contas, devemos ser melhores. Encontrar Van Gogh é, de alguma forma, ver o sentido profundo de nossos próprios devaneios, não dos seus. A contemplação, tão difícil nos tempos algorítmicos dos likes, é uma janela para vida em meio à eternidade dos devaneios digitais que nos cercam.” Rico Machado, Jornalista, mestre em Comunicação e Especialista em Filosofia. É doutorando em Cultura e Significação na UFRGS, onde realiza pesquisa relacionando antropofagia e semiótica. (Texto: A eternidade do devaneio. Um encontro com Van Gogh)

Link Consultado: https://antropofagias.com.br/2020/08/16/a-eternidade-do-devaneio-um-encontro-com-van-gogh-002/

Artista: Vincent Van Gogh

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Hoje é Sábado – Dia de Saturno, aquele que traz a realidade como evidência e nos põe os pés no chão e na terra. No glifo de Saturno, a cruz da matéria substitui e domina as percepções do inconsciente. A compreensão de nossa herança e experiências passadas traz a maturidade e uma compreensão real de causa e efeito 🌬
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A nossa proposta de “reflexão livre” aqui é gerar autonomia para “Construção do Pensamento” com base nos: Valores, Virtudes e Sabedoria.
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É olhar para o “sutil inconsciente” e ressignificar.
Quando “estão em equilíbrio”, nos tornarmos altamente pragmáticos e conscientes, com uma boa compreensão do passado e das leis de causa e efeito. Conseguimos viver em sociedade com responsabilidade, limites e paciência.
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A nossa vida é uma “Caixa de Pandora”, O mito da Caixa de Pandora sugere que, apesar de todos os males e todas as angústias, ao menos podemos nos apegar à esperança, “a última que morre”. Faz parte da curiosidade humana querer saber como e por que as coisas acontecem no mundo da maneira como elas ocorrem.
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A MeditAção CriAtiva nos ajuda a “passear” nesse “Jardim Encantado” e observar o que a natureza nos oferece de aprendizado. A meditação ativa é baseada na catarse. Ou seja, na liberação e na expansão de emoções. Isso é realizado por meio de muitos movimentos do corpo, atividades físicas e expressões verbais. Tal tipo de prática utiliza mais a imaginação ativa e a mente superior para criar uma mudança interna, receber insights ou treinar e aproveitar o poder da mente.

Meditação com visualização criativa para você adulto ouvir com sua criança interior https://infanciazen.com.br/2019/05/17/crianca-interior-cura-da-crianca-ferida/
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Resumindo: significa “ver as coisas como elas realmente são”. Essa prática, pode ser descrita como uma “arte de viver”. Semelhante à meditação da atenção plena, envolve o treinamento da mente com objetivo de conscientização sobre as próprias experiências.
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Com isso você percebe como sua mente produz pensamentos, emoções e julgamentos fugazes – no entanto, você aprende a lidar e voltar para o eixo, mantendo-se consciente do momento presente
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É ver a verdadeira natureza da existência através da auto-observação e conscientização.

Vamos “percorrer” esse “sutil inconsciente”. Segue os Stories do Instagram “o despertar”.

‘A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original’. Albert Einstein

Obs.: Os textos publicados aqui são “simbólicos”, com base inspiracional na interpretação das minhas trilhas vividas. Não é uma declaração eu proclamação oficial de nenhuma crença específica.

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O Laço e o Abraço

O LAÇO E O ABRAÇO

O LAÇO E O ABRAÇO

“Meu Deus! Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço… uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando… devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço. Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o amor e a amizade são isso… Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!”

Maria Beatriz Marinho dos Anjos

Nota: A autoria do texto é muitas vezes atribuída erroneamente a Mario Quintana.

O que é carência afetiva para você? O que carência afetiva tem haver com o Amor, com Laços e Abraços?

“A beleza da vida expressa através da pintura”

EXPRESSANDO A BELEZA DA VIDA ATRAVÉS DA PINTURA

Todos os dias a beleza envolve nossas vidas; seja um nascer do sol ou a luz nos olhos de uma criança. Frequentemente, nos apressamos ao longo do dia, mal notando. Já foi dito que “nosso trabalho como artista é o de revelação”.

Como artista, aspiro ao melhor da minha capacidade para criar pinturas que expressem a inspiração que senti ao observar a beleza que vejo. E, ao fazer isso, espero encorajar e elevar outras pessoas .” ~ Sheri Dinardi

Sheri Dinardi http://www.sheridinardistudio.com/

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Tornem-se a vibração do seu coração

Tornem-se a vibração do seu coração

A linguagem do coração é o movimento do Amor

Amados, as energias do coração, a vibração, a ressonância – o que vocês sentem quando seus corações estão completamente abertos e desimpedidos… Esta é a realidade do Amor que é consistente. Enquanto criativa, essa realidade pode ser invocada para harmonizá-los, sem esforços, à realidade do Amor Eu Sou, à verdade do seu próprio Ser, ao seu lugar no holograma, e, queridos, aos seus propósitos além de qualquer coisa que a mente possa conceber. Tudo é uma ilusão. Vocês têm acesso à percepção do coração. E uma vez acessada, ela pode facilmente ser sentida e vivida por todos que se abrem para esta ressonância.

Por isso é contagiante. Corações abrem corações que abrem corações dentro de uma maravilhosa experiência de Amor e êxtase que está completamente além das imaginações da mente do ego. É tão mais profundo, tão mais importante e ilimitado do que qualquer coisa que vocês experimentaram como o amor no campo da humanidade até agora.

Oh, amados, o senso de drama está sendo aberto. Cada coração que se abre cria um vão naquela membrana que envolve o mundo todo e dá continuidade à dualidade do drama. Cada vão traz a Luz viva, as ondas do infinito Amor e mais do que tudo, os sentimentos de Ser o coração ilimitado do Criador de Tudo que É, absolutamente e eternamente capaz de puro domínio de toda a vida ? completa e conscientemente. O coração é o receptor do holograma e o único instrumento que pode vê-los em sua integridade.

A linguagem do coração é o movimento do Amor, é o sentimento de intimidade dos tons com as canções do Amor Divino cantando vivas no marco dos novos caminhos. É como a canalização para criar a própria vida. Aquela que traz, através de cada partícula de vida Eu Sou, o Momento da Criação e a escolha de focalizá-la. Então, cada vida é dada à vocês como o centro do campo de estrelas, girando para entregar este presente à criação, novamente diante de vocês. E assim, responder a seguinte questão de coração para coração: Que nome devemos dar a este acontecimento? O que deve ser este Amor dentro de nós? E Assim É a dança que compartilhamos.

Além das palavras, cada ressonância íntima do potencial do amor vem a ser sentida e faz-se de instrumento da Chama Gêmea do seu coração aberto dando-lhes o holograma de toda a Criação para a construção dentro de uma nova expressão de Amor puro e de êxtase, na qual vocês sempre poderiam estar e que sustenta e nutre a vida ? energias da Criação totalmente belas e eternamente vivas no presente.

Assim, todos vocês, oh queridos, vocês são vida em uma grande canção, uma expressão de amor tão poderoso e tão grande que agita todo o seu Ser, atravessa vocês e se torna a extensão do Meu coração para a humanidade. E tudo pode, uma vez mais, lembrar o centro e o potencial ilimitado do Divino, como as forças da vida, como o Divino Masculino e o Divino Feminino. Atingindo então, o auge do êxtase e, outra vez, usando as palavras que se referem ao tempo… chegar a esta experiência da explosão do Amor infinito e expressá-lo até a plenitude do coração do holograma tão poderosamente magnífico. Assim, Tudo que É, é afetado por este Amor.

Certamente, o campo no qual vocês estão conscientemente envolvidos, o que nós nomeamos “Terra e humanidade”, tornam-se uma coisa diferente neste viver Agora, quando cada elétron livra-se alegremente da ilusão de uma vida limitada e aceita sua eterna verdade como o coração poderoso de Deus Eu Sou, como o portal, o canal, o centro do holograma conectando tudo ao Momento da Criação e à explosão da vida. Assim, vocês são os receptores de todo o poder, de toda a vida, de todo o Amor. E toda a criação da vida acontece em tudo que vocês tocam e tudo que vocês sentem e vivem em Mim como o coração de Deus Eu Sou.

Então, eu envio esta ressonância a vocês para compartilharem no campo do seu coração esta vibração poderosa do acasalamento de vida, de Luz e Amor a todos os que entram em contato com esta experiência, com este campo vibracional, com este som de ressonância. Assim, vocês fundamentalmente mudam de criaturas da mente do ego para a infinita liberdade multidimensional do coração do Amor Eu Sou.

Desde a época em que vocês estavam além da compreensão da mente do ego, sua diretiva era tornarem-se esse sentimento e estarem com o coração consciente de todas as nuances do Amor. Assim despertariam para a sua verdade como o coração da Chama Gêmea de tudo que vocês pudessem sentir dentro de vocês, a cada fluxo de consciência da vida. Vocês podem sentir quando um pássaro voa, quando uma pena bate ao vento, quando os seres humanos se apaixonam. Vocês podem sentir dentro deste campo do seu coração, esta abertura da percepção de cada coração verdadeiro, do momento de transformação em cada vida a partir do limitado até o ilimitado – incluindo, claro, em vocês.

Então, Eu vos peço para virem agora ao campo do seu coração, ao interior da espiral até tornarem-se o Todo de Deus. Através da comunicação do coração verdadeiro que faz de vocês este campo de ressonância tão puro, poderoso e belo que cada respiração sua, cada passo, cada movimento seu é vivido a partir do seu interior … Até vocês tornarem-se tão sensitivos para as nuances de Luz, para cada sussurro da percepção do coração onde vocês estão, no centro vivo de Tudo de Deus. No qual, Tudo que É comunica-se dentro e através do coração aberto que vocês são.

Mais do que qualquer coisa, esta é a linguagem da divindade, da Luz divina como o Amor puro da dança de êxtase. E torna-se totalmente disponível através de vocês, para cada coração precioso por toda humanidade, e para o fluxo de vida que se expressa neste mundo. Cada momento é alegria eterna.

Se vocês estão em seu coração, Amados, Eu estou presente. Eu estou presenteando vocês com a percepção do coração Real e trago à vocês a infinita e ilimitada experiência de comunicação com cada vida, que é tão surpreendente, que vocês sentem-se absolutamente respeitados e honrados de serem aqueles com os quais tudo se comunica. E dão perfeitamente a Mim e a cada coração, individualmente, o acesso à vida como parte do holograma, bem como a experiência de unificar a vida que faz este Amor estar infinitamente disponível.

O que Eu quero é que cada um de vocês amplie, expanda esta experiência do Amor divino. Que se tornem a consciência do coração aberto do Deus Eu Sou em comunicação e honra a todos e a Tudo que É, cantando dentro de vocês, no holograma completamente acessível e no poder inevitável do coração, chamando para cada um de vocês a total responsabilidade do que vocês criam através de si: o coração de Deus.

Quando vocês sentem esta ressonância do coração, este êxtase de alegria e sentem esta comunhão com toda a vida de Deus Eu Sou, vocês se transformam no coração que faz o alinhamento de toda vida sem esforços, que traz o holograma e faz com que ele seja pessoal. A verdadeira divindade é experienciada em cada elétron do campo de energia e do corpo. Cada momento é o reconhecimento da harmonia entrelaçada ao coração de Deus Eu Sou. Isto está além da habilidade da mente para descrevê-los. O coração experimenta isso facilmente.

Quando vocês permitirem que o novo esteja presente Agora em sua vida e nas experiências que vocês já vivem, vocês serão recebidos dentro da sagrada e interminável comunhão com a pura alegria que é a expressão do coração. E cada momento seu torna-se requintado e infinito, permitindo que todas as pessoas acessem a realidade do Meu Amor pessoalmente, se os momentos forem experienciados nesta vasta e ilimitada comunhão,ou se forem experimentados como o interminável provedor do Amor através do coração com o divino na eterna celebração.

Sintam o gosto da liberdade infinita. Deixem seu coração mostrar-lhes a festa do Todo do Amor. Deixem sua respiração experimentar a interminável ressonância que flui infinitamente como ondas através de todas as dimensões, e que escreve o seu nome de Amor perfeito dentro de vocês. Tornem-se este farol e levem o nome a ser dito. Que as energias, a Luz, as ondas de explosão de Amor cheguem através do seu coração para o mundo onde nada pode limitá-los mais.

Certifiquem-se de que o fluxo através de vocês ocorre de forma clara para que vocês possam sentir os outros corações vibrando no campo magnético do seu próprio coração. Eu Sou Luz de alegria em vocês e em êxtase de Amor Eu Sou celebrando uma festa que é o seu nascimento dos reinos de Deus no Agora, como um canal divino puro, fazendo desse Amor não apenas disponível, mas permitindo o chamado do Amor a ser falado através de vocês em tudo. O Amor lhes pede para fazer e sentir, para abrir o seu coração ainda mais precioso, para cada pessoa infinitamente criativa, para cada ponto da consciência do coração que se expressa a serviço aqui neste mundo.

Vocês são guiados através da nossa comunhão íntima e expandem em nossa unidade de vida infinita. Acima de tudo, vocês são o coração de Deus despertos, vivos e presentes tornando-se o farol da liberdade para a humanidade. Como no momento da criação, energias fluem através de vocês, elas devem tocar todos os corações e abrir cada consciência. Mesmo que aquela consciência volte a dormir e feche as cortinas das janelas da limitação, este movimento de amor que foi implantado não irá descansar. Vocês são os veículos dessa implantação. A janela que foi aberta não será fechada.

Através de vocês, Eu Sou o alcance do Amor tocando todos os corações, até eles se lembrarem da liberdade. Por isso, sigam adiante como um coração pleno e aberto gerando possibilidades ilimitadas que o Amor pode agora oferecer em todos os sentidos, em resposta a cada “Sim”. Mesmo que esse “sim” seja minúsculo e experimental e mesmo se for completamente inconsciente, ele ressoa claramente neste campo compartilhado do coração de Deus e é respondido como a oração. É imediato e com graça.

Quanto mais vocês compartilham esta experiência, estes sentimentos, essa vibração de pura emoção, amados, mais vocês sentirão. E mais diretamente vocês serão a catapulta no momento da experiência da realidade infinita de Deus. A realidade que é a verdade do coração em Mim eternamente, e como os canais para o Meu alcance e Minha expansão. Eu posso reconhecer a Mim mesmo nas formas cada vez maiores em que vocês se tornaram. Meus corações, isso é uma experiência mais profunda da união da Consciência e do Amor.

Uma Mensagem de Deus canalizada por Yael e Doug Powell – Sábado, 20 de fevereiro de 2010

Tradução: Camila Mattoso Gomes

Fonte: http://www.luzdegaia.org/circulo/luz/vibracao_coracao.htm

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"Do Amor que Damos só Amor Herdamos" - Sabedoria Ancestral - Ancestralidade - Simbologia das Árvores

“Do Amor que Damos só Amor Herdamos”

“Do Amor que Damos só Amor Herdamos” – Sabedoria Ancestral – Ancestralidade – Simbologia das Árvores

Desde de pequena sempre gostei de escrever, pesquisar, ler o que me encanta: romances, filosofia, poemas, poesias, música, arte, psicologia, família, crianças…sempre tentei traduzir em palavras os sentimentos, emoções e gratidão pelos aprendizados e dádivas da vida. Tive muitos diários que escrevia, tive caderno de poesias, poemas, músicas, frases, histórias, contos, fábulas e reflexões de diversas obras literárias que eu mais me identifico. Sempre me identifiquei com as histórias que trazem lição de vida, reflexão e aprendizado. Hoje conto algumas dessas histórias que acredito, que presenciei e que vivi para meu filho Lucas e para meus sobrinhos, alunos e todos os beija-flores. Sou movida as histórias.
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Minha avó Materna amava flores. No quintal da casa dela tinha muitas flores, árvores, ervas, horta…Foi lá onde eu vivi a minha infância. Em uma cidadezinha chamada Cambuí no interior de Minas Gerais, onde eu nasci.
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A “Primavera” era uma das preferidas dela. Sempre exuberante em seus ciclos.
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Gostaria de dividir com vocês o dia que minha mãe tirou uma mudinha dessa Árvore Primavera da minha vó e me disse: “Leve a vó com você.” Eu trouxe a muda, plantamos juntos, com nossas próprias mãos na entrada da nossa casa. Plantamos em 2002 quando começamos a construção da nossa casa e acompanhamos o seu desenvolvimento. Hoje há quase 20 anos a nossa árvore está sempre florescendo como a da minha vó. Todas as vezes que eu cuido dela e falo sobre ela eu lembro da minha avó e madrinha Dona Maria. Hoje minha avó não está mais conosco no mundo físico, mas eu “Sinto a presença dela”. Minha mãe tinha razão: Eu trouxe minha avó comigo para o meu quintal.
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As árvores na natureza são nossos guardiões.
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Acredito de coração que nossas vidas e relações são como essa árvore e orquídeas. Precisamos cuidar com amor da semente plantada. Ao plantar precisamos preparar o terreno, estruturar as bases, semear, regar, adubar e cuidar. Às vezes poderá haver pragas, secas ou excessos de chuva e nem por isso podemos abandonar o nosso jardim. A colheita vai depender do processo do semear. Assim seguimos fortalecendo nossos laços, celebrando as nossas conquistas e realizações.

“Como Somos Cosmos – Cosmos Somos”

“Os Ensinamentos Secretos de Todas as Eras” – Este capítulo explana os simbolismos contidos nas Flores, Plantas, Frutas e Árvores, muito interessante. Tradução do antigo livro de 1928, Os Ensinamentos Secretos de Todas as Eras.

Pai, mãe e criança constituem a trindade natural. Os Mistérios glorificavam a casa como a instituição suprema em funcionamento à esta trindade como uma unidade. Pitágoras comparou o universo com a família, declarando que o fogo supremo da criação estava no meio de seus corpos celestes, então, por analogia, o fogo supremo do mundo estava sobre seus corações. Pitágoras e outras escolas de filosofia conceberam a natureza divina de Deus para manifestar-se na tríplice o aspecto de Pai, Mãe e Criança. Estes três constituem a Família Divina, cuja morada  é criação e cujo símbolo natural e peculiar.

Deus-Pai é espírito, Deus-Mãe é matéria, e Deus o Filho – o produto dos dois – representa a soma das coisas vivas nascidas fora e dentro, constituindo a natureza. A semente do espírito é semeada no ventre da matéria, e uma concepção imaculada da progênie é trazido à existência. Não é este o verdadeiro mistério da Madonna segurando o Santo bebê em seus braços? Quem se atreve a dizer que tal simbolismo é impróprio? O mistério da vida é o mistério supremo, revelado em toda a sua dignidade divina e glorificado como conquista da natureza pelos sábios e profetas de todas as idades iniciadas. 

Flores foram escolhidas como fortes símbolos para muitas razões. Graças a grande variedade da flora, foi possível encontrar alguma planta ou flor que seria uma figura adequada para praticamente qualquer qualidade abstrata ou condição. Uma planta pode ser escolhida por causa de algum mito relacionado com a sua origem, como as histórias de Daphne e Narciso; por causa do ambiente particular em que floresceu, como a orquídea e o fungo; devido à sua forma significativa, como a flor da paixão e do lírio de Páscoa; por causa de seu brilho ou fragrância, como a verbena e a lavanda doce; pois preserva a sua forma indefinidamente, como a flor eterna; por causa de características incomuns como o girassol e heliotrópio, que têm sido por muito tempo sagrado por causa de sua afinidade com o sol. 

planta pode também ser considerado digno de veneração porque a partir de suas folhas esmagadas, pétalas, caules, raízes podem ser extraídos unções, essências ou drogas que afetam a natureza e inteligência dos seres humanos – como a papoula e as antigas ervas de profecia. A planta pode também é eficaz na cura de muitas doenças porque os seus frutos, folhas, pétalas, ou raízes tem uma semelhança na forma ou na cor de partes ou órgãos do corpo humano. Por exemplo, os sucos destilados de certas espécies de samambaias, também o musgo peludo crescentes sobre carvalhos, e o cardo foram ditos ter o poder de fazer cabelo crescer; o dentaria, que se assemelha a um dente em forma, foi dito para curar a dor de dentes; e a planta palma Christi, devido a sua forma, cura todas as aflições das mãos. 

flor é o sistema reprodutivo da planta e é, portanto, singularmente apropriada como um símbolo da pureza sexual – um requisito absoluto dos antigos mistérios. Assim, a flor significa esse ideal de beleza e regeneração que toma o lugar de luxúria e degeneração. De todas as flores simbólicas a flor lótus da Índia e do Egito e a rosa dos Rosacruzes são os mais importantes. O simbolismo destas duas flores são considerados idênticos. As doutrinas esotéricas para a qual se encontra a lótus oriental têm sido perpetuada na Europa moderna sob a forma de rosa. A rosa e o lótus são emblemas Yonic, significando principalmente o mistério criativo materno, enquanto o lírio de Páscoa é considerado fálico. 

Na filosofia hindu, cada pétala da flor de lótus tem um certo símbolo que dá uma pista adicional para o significado da flor. O Orientais também usam a planta de lótus para significar o crescimento do homem através dos três períodos de consciência humana – a ignorância, esforço, e compreensão. Três elementos estão presentes na Lótus (terra, água e ar) para que o homem viva os três mundos – material, intelectual e espiritual. Como a planta, que com suas raízes na lama e no lodo, cresce para cima através da água e finalmente floresce diante da luz e do ar, o crescimento espiritual do homem é para cima da escuridão (ação base) e desejo para a luz da verdade da compreensão, a água que serve como um símbolo do mundo em constante mudança, a ilusão através do qual a alma deve passar em sua luta para alcançar o estado de iluminação espiritual. A rosa e seu equivalente oriental, a flor de lótus, como todas as flores bonitas, representam o desenvolvimento espiritual e realização: daí o porque das divindades orientais serem frequentemente mostradas sentadas em cima das pétalas das flores de lótus. O lótus também foi uma inspiração na arte egípcia e sua arquitetura. Os telhados de muitos templos foram construídos por colunas de lótus, significando a sabedoria eterna; e a cabeça de lótus – simbólica da prerrogativa auto-desdobramento e divina – foi muitas vezes transportadas em procissões religiosas. Quando a flor tinha nove pétalas, era símbolo do homemquando doze, do universo e os deusesquando sete, dos planetas e da leiquando cinco, dos sentidos e os Mistérios; e quando três, das principais divindades e os mundos. A rosa heráldico da Idade Média geralmente tem ou cinco ou dez pétalas mostrando assim a sua relação com o mistério espiritual do homem através do quinteto de Pitágoras.

A ÁRVORE – Cultus Arborum

A adoração de árvores como representação da Divindade foi prevalente em todo o mundo antigo. Templos eram frequentemente construídos no coração de bosques sagrados e cerimoniais noturnos foram conduzidos sob os ramos de ampla expansão de grandes árvores, fantasticamente decorados e enfeitados em honra de suas divindades protetoras. Em muitos casos, acreditava-se que as próprias árvores possuíam os atributos do poder divino e inteligência, e, portanto, súplicas eram frequentemente dirigidas a eles. A beleza, dignidade, solidez e força de carvalhosulmeiros, e cedros levou à sua adoção como símbolos do poder, a integridade, a permanência, virilidade, e proteção divina. Diversos povos antigos – como os hindus e os escandinavos — consideram o macrocosmo, ou Grande Universo, como uma árvore divina que cresce de uma única semente semeada no espaço.

Os gregospersascaldeus e japoneses têm lendas que descrevem a árvore de eixo ou canal sobre a qual a Terra gira. Kapila declara que o universo é a árvore eterna, o Brahma que brota a partir de uma semente imperceptível e intangível – a mônada material. Os cabalistas medievais representam a criação como uma árvore com suas raízes na realidade do espírito e das suas filiais na ilusão da existência tangível. A árvore Sephirótica da Cabala foi, portanto, invertida, com as suas raízes no céu e seus ramos sobre a terra. Madame Blavatsky assinala que a Grande Pirâmide foi considerada um símbolo desta árvore invertida, com sua raiz no ápice da pirâmide e seus ramos divergentes em quatro fluxos em direção à base. A árvore do mundo escandinavo, Yggdrasil, apoia em seus ramos nove esferas ou mundos, – que os egípcios simbolizavam pelos nove estames da persea ou do abacate. Todos estes são colocados dentro da décima esfera misteriosa ou ovo cósmico – a Sephirótica dos Mistérios. A árvore da Kaballah dos judeus também é composto de nove filiais, ou mundos, que emana da Primeira Causa ou Coroa, que rodeia suas emanações como a casca que rodeia o ovo. A única fonte de vida e a diversidade sem fim de sua expressão tem uma perfeita analogia na estrutura de árvore. O tronco representa a origem única de toda a diversidade; as raízes, profundamente enraizadas na terra escura, são símbolos de alimento divino; e sua multiplicidade de ramos se espalhando a partir do tronco central, representam a infinidade de efeitos universais dependentes de uma única causa.

A árvore também tem sido aceita como símbolo do Microcosmo, isto é, o homem. De acordo com a doutrina esotérica, o homem primeiro existe potencialmente dentro do corpo da árvore do mundo e as flores posteriores à manifestação objetiva sobre seus ramos. De acordo com um antigo mito grego dos Mistérios, o deus Zeus fabricou a terceira raça de homens a partir de cinzas de árvores. A serpente tantas vezes mostrada enrolada à volta do tronco da árvore geralmente significa a mente – o poder do pensamento – e é o tentador eterno ou desejo que leva todas as criaturas racionais para a descoberta fundamental da realidade e, assim, derruba a regra dos deuses . A serpente escondida na folhagem da árvore universal representa a mente cósmica; e na árvore humana, o intelecto individualizado. O conceito de que toda a vida se origina a partir de sementes causando grãos e várias plantas podem ser vistas como a emblemática do espermatozoide humano, e a árvore, portanto, símbolo da vida organizada, o desdobramento de seu germe primitivo. 

O crescimento do universo a partir de sua semente primitiva pode ser comparado ao crescimento do poderoso carvalho. Enquanto a árvore é aparentemente muito maior do que a sua própria fonte, no entanto, a contém em cada ramo, e folhas que posteriormente são objetivamente desdobradas pelos processos de crescimento. A veneração do homem por árvores como símbolos das qualidades abstratas de sabedoria e integridade também o levou a designar como árvores aqueles indivíduos que possuíam essas qualidades divinas a um grau aparentemente sobre-humano. Filósofos e sacerdotes iluminados foram muitas vezes referidos como árvores ou homens de árvore – por exemplo, os druidas, cujo nome, de acordo com a interpretação, significa os homens das árvores de carvalho, ou os iniciados de certos Mistérios sírios que foram chamados cedros ; na verdade, é muito mais credível e provável que os famosos cedros do Líbano, cortados para a construção do Templo do Rei Salomão, foram realmente iluminados, iniciado pelos sábios. O místico sabe que os verdadeiros suportes da Gloriosa Casa de Deus não eram os troncos sujeitos à decadência, mas os intelectos imortais e imperecíveis de veneração do hierophants. 

As árvores são repetidamente mencionadas no Antigo e Novo Testamentos, e nas escrituras de várias nações pagãs. A Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal mencionado no Gênesis, a sarça ardente em que o anjo apareceu a Moisés, a famosa videira e figueira do Novo Testamento, o bosque de oliveiras no Jardim do Getsêmani, onde Jesus foi orar, e a árvore milagrosa do Apocalipse, que produz doze tipos de frutos e cujas folhas são para a cura das nações, todos dão o testemunho da estima as árvores, que foram compreendidas pelos escribas das Sagradas Escrituras. Buda recebeu sua iluminação sob a árvore Bodhi, perto de Madras, na Índia, e vários dos deuses orientais são retratados sentado em meditação sob os galhos de árvores que se espalham. Muitos dos grandes sábios e salvadores tem varinhas, varas, ou aduelas cortadas da madeira de árvores sagradas, como as hastes de Moisés e Arão; Gungnir – a lança de Odin – cortado da árvore da vida; e a vara consagrada de Hermes, com serpentes em torno entrelaçadas combatem entre si. Os diversos usos dos antigos feitos da árvore e seus produtos são fatores em seu simbolismo. Seu culto foi, em certa medida, com base na sua utilidade.

O JP Lundy escreve: “As árvores ocupam um lugar tão importante na economia da natureza por meio de atrair e reter umidade e sombreamento das fontes de água e no solo, de modo a evitar a esterilidade e desolação; são tão úteis para homem de sombra, para os frutos, para a medicina, para o combustível, para a construção de casas e navios, para móveis, para quase todos os departamentos da vida, que não é de admirar que alguns dos mais notáveis, como o carvalho, pinheiro, a palma da mão, e o sicômoro são considerados sagrados e usados para a adoração.”

A Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal tem em si ocultado o grande arcano da Antiguidade – o mistério do equilíbrio. A Árvore da Vida representa o ponto de equilíbrio espiritual – o segredo da imortalidade.

A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, como o próprio nome indica, representa polaridade, ou desequilíbrio – o segredo da mortalidade. Assim, a Árvore da Vida é também o símbolo nomeado dos Mistérios, e participando no homem, o fruto alcança a imortalidade. O carvalho, o pinheiro, o cinza, o cipreste, e a palma são as cinco árvores de grande importância simbólica. O Pai, o Deus dos Mistérios era frequentemente adorado sob a forma de um carvalho; o Deus Salvador – freqüentemente o Mártir – sob a forma de um pinheiro; o eixo do mundo e da natureza divina na humanidade na forma de uma cinza; as Deusas, ou princípio maternal, sob a forma de um cipreste; e o pólo positivo da geração sob a forma da inflorescência da tamareira companheiro. A pinha é um símbolo fálico da antiguidade remota. O tirso de Baco – uma longa varinha ou encimado por uma pinha ou cacho de uvas entrelaçada com hera ou folhas de videira, às vezes fitas – significa que as maravilhas da natureza só podem ser conseguidas com a ajuda da virilidade da energia solar, como simbolizado pelo cone ou uvas.

Os alquimistas passaram a simbolizar os seus metais por meio de uma árvore, para indicar que todos os sete ramos eram dependentes de um único tronco de vida solar. À medida que os Sete Espíritos dependem de Deus e são ramos de uma árvore da qual Ele é a raiztronco, e a terra espiritual da qual a raiz deriva seu sustento, por isso o único tronco da vida divina pode alimentar todas as múltiplas formas de que o universo é composto.

“Estamos sempre conectados a todas as vidas que vivemos e viveremos. Elas são parte do nosso caminho, nossa natureza e nossa herança. ”~ Mira Kelley

Imagem: Claude Monet The Water Lily Pond, 1899, by Claude Monet

Link Consultado: Sacred Texts

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Vênus Deusa As Pecularidades são complementares

“As pecularidades são complementares” – Professora Lúcia Helena Galvão

“As pecularidades são complementares” – ”Quando um ser humano integra sua energia masculina e feminina de forma harmônica e complementar dentro de si, realiza a grande obra: da dualidade passou à unidade. A experiência de Ser Integral é viver a polaridade masculina e feminina que existe dentro de nós e encontrar alguém que complementa o que precisamos para nossa verdadeira evolução. Almas são como velas acendem-se umas nas outras. Amar é ser Yin para o outro é permitir o outro seja Yang para você.”

Seguimos com a pauta editorial de “livre expressão” proposta no Infância Zen – Sexta-feira é regida por Vênus. Dia do AMOR, de expressar o amor no “Jardim da Infância Zen”. Owmmmm o AMOR!

O amor é construído através do Desenvolvimento Pessoal, no Amadurecimento e Autoresponsabilidade. Eu sinto o AMOR.

*** A deusa Vênus é a deusa do amor e da beleza na mitologia romana. Para os romanos, ela representou o ideal de beleza feminina. Foi uma das figuras mais veneradas na antiguidade e na mitologia grega, corresponde à deusa Afrodite.

“A natureza pinta para nós, dia a dia, retratos de beleza infinita, se tivermos olhos para vê-los.”

“Vênus é a estrela mais brilhante do céu e devido à sua proximidade com o Sol pode ser vista em maior luminosidade ao amanhecer ou entardecer, o que a tornou conhecida popularmente por Estrela D’Alva ou Vésper. Seu brilho intenso foi associado por diversas culturas primitivas à feminilidade e beleza. A origem do mito de Afrodite é imprecisa, mas é sabido que a deusa foi “helenizada” a partir de divindades e mitos semitas e orientais.

Afrodite é a mais bela das deusas e, segundo uma das versões de seu nascimento, surgiu das espumas do mar, cena consagrada por diversas representações. Deusa do amor e do erotismo, recorremos ao mito para enunciar também sua grande fecundidade e volúpia: Afrodite teve inúmeros amantes: Hefesto, Ares, Hermes, Adônis, Dionísio… Símbolo do desejo erótico incontido, Afrodite está ligada mais ao prazer do amor em sua forma física e sensorial do que propriamente aos seus frutos, embora a deusa tenha tido muitos filhos e seja relacionada também à mãe e à nutrição na astrologia.

Seu poder de infundir o desejo é tamanho que, diante dele, até mesmo Zeus, o mais poderoso imortal, perde seu juízo. Assim mesmo, quando se via contrariada, Afrodite lançava suas maldições a fim de satisfazer seus caprichos, fazendo do amor uma armadilha, ou um veneno mortal, como demonstra inúmeras tragédias.

Para a astrologia, Vênus representa figuras femininas, amor, bodas, prazeres de toda natureza – inclusive os que viciam – as artes e todo tipo de ornamento belo, sobretudo as pedras brilhantes e os adornos dourados.

É um planeta essencialmente feminino e noturno, conhecido também como “pequena benéfica”, pois de natureza úmida, favorável à fertilidade e à própria vida. Seu símbolo ♀ congrega o círculo e a cruz, espírito e matéria: a potência dos prazeres sentidos na pele e que nos põe em êxtase. Mas é na organização destes elementos e seus significados que a simbologia nos orienta de forma que a dimensão material nunca se sobreponha ao espírito, o que representaria a corrupção de sua real essência.” Texto do Astrólogo Tradicional ☤ Rafael Amorim https://www.instagram.com/p/CAeQVEgpzhp/?utm_source=ig_web_copy_link

“As pecularidades são complementares” – Professora Lúcia Helena Galvão

“Aquilo que pedimos aos céus na maioria das vezes se encontra em nossas mãos.” William Shakespeare

Eu acredito em “conto de fadas e acredito muito no poder do amor”. Hoje bateu aquela saudade linda do meu casamento, no dia em que Eu e o Luciano, casamos 12/06/2004, há quase 17 anos atrás.

Um casamento perfeito é apenas duas pessoas imperfeitas que se recusam a desistir um do outro.

O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. O amor pede sabedoria, cumplicidade, escolhas, renúncias, acolhimento, entendimento e rega diária de ambas partes.

O amor é como uma semente que ao plantar precisamos preparar o terreno, estruturar as bases, semeiar, regar, adubar e cuidar. Às vezes poderá haver pragas, secas ou excessos de chuva e nem por isso podemos abandonar o nosso jardim. A colheita vai depender do processo do semear.

Nós acreditamos no amor e escolhemos pousar um do lado do outro, mesmo podendo voar. Podendo encontrar até outros ninhos, outros caminhos, e escolhemos ficar. “Precisamos descobrir o poder do amor, o poder redentor do amor e, quando o fizermos, faremos deste velho mundo um novo mundo”.

Sobre o Amor e Partilhas

Sobre partilhas, compartilhar é uma forma linda de servir. A partir do serviço ao coletivo podemos acessar a verdadeira essência da abundância e a da prosperidade através das ricas e amorosas trocas. Aprendemos muito com as trocas de experiências coletivas.

Minha intenção aqui é sim verdadeiramente inspirar pessoas, assim como eu me inspiro também.

Minha intenção é compartilhar um estilo de vida que escolhi, que faz sentido para mim, que me ajuda diferenciar o pensamento, sentimento, a intuição, sensação e emoção, que ajuda a entender minha dualidade, que faz ser eu mesmo de forma autêntica, verdadeira e vulnerável, que me traz equilíbrio com meu corpo, mente e alma.

Um estilo de vida que me ensina diariamente a ser mais leve e o mais consciente possível.

Minha intenção aqui não é rotular, ditar regras e nem julgar ninguém. Respeito a escolha de cada um. Aqui escrevo apenas algumas das minhas reflexões e vivências pessoais que me ajudam muito organizar minhas ideias, que me ajudam integrar a minha personalidade e respectivamente podem ou não ajudar os outros.

Quando você muda o olhar em relação as coisas, as coisas mudam o olhar em relação a você. O Universo se manifesta a partir de você. Só aquilo que realmente somos tem o poder de nos curar.

A felicidade só é real quando compartilhada. O ato de servir ajuda no cumprimento da nossa missão e propósito na terra.

Lembre-se: Para determinadas pessoas, o ato de servir pode parecer um ato de fraqueza. Sendo analisado por outro ângulo, o verdadeiro servidor é um inspirado e inspirador do universo. É um guia, um orientador que exerce influência de inspiração diretamente no seu comportamento e de quem te admiras. Amar o próximo é a maior prova de humanidade que existe.

Não guarde amor para amanhã; ofereça-o hoje mesmo a todo mundo.

A magia do conhecimento se dá, na troca de experiências por diferentes pensamentos. A humildade é sempre bem vinda quando nos permitimos aprender com o outro. Acreditem eu aprendo muito com vocês e respeito a liberdade e individualidade de todos.

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Renascimento Michelangelo

Todo Renascimento é Atemporal

Todo Renascimento é Atemporal

Seguimos com a pauta editorial de “livre expressão” proposta desta semana no Infância Zen – Quinta-feira é regida por Júpiter.
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Qual a sua responsabilidade na desordem da qual você se queixa?
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Como podemos, de acordo com a nossa visão de princípios e valores, nos responsabilizar pela desordem da qual eu me queixo.
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Desenvolver a sabedoria para alcançar a equanimidade. Pequenas pedras que são lançadas da consciência não podem levar todo o lago à comoção.
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Depois de reconhecer, entender, acolher e “aceitar” as dualidades encontramos o EQUILÍBRIO.
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Quando faço isso escolho como reagir diante as adversidades e assumo as responsabilidades. Me conecto com a ressonância do universo e coloco a minha tão desejável equanimidade em prática.
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Com base nos valores, princípios e sabedoria é capaz de transformar conhecimento as respostas às circunstâncias da vida digna de um ser humano.
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”Pelas vossas obras, vos conhecerei.”

Mini Biografia – Livre

Michelangelo (1475-1560) foi um pintor, escultor, arquiteto e poeta do Renascimento Italiano.

Um dos maiores representantes das artes plásticas do período.

Michelangelo nasceu em Caprese, nas proximidades de Florença, Itália, no dia 6 de março de 1475.

Na escola interessava-se apenas em desenhar, para desespero da família, que desprezava a profissão do artista. Sua obstinação acabou vencendo, e aos 13 anos de idade tornou-se aprendiz do estúdio de Domenico Ghirlandaio.

Desejando uma arte mais heroica, ingressa na escola de escultura de Lourenço de Medicis, que o hospeda em seu palácio.

Convivendo com a elite nobre e intelectual, empolga-se pelas ideias do Renascimento Italiano.

Sua grande paixão foi a escultura. Certa vez ele disse: “A figura já está na pedra, trata-se de arrancá-la para fora”.

Tinha orgulho de sua ascendência aristocrática, “por sua raça” – como escrevia em suas cartas: “Eu não sou o escultor Michelangelo, sou Michelangelo Buonarroti”.

A obra renascentista intitulada A criação de Adão foi feita por volta de 1511 pelo famoso artista italiano Michelangelo.

Esse é um trabalho realizado com a técnica do afresco e integra o conjunto de pinturas feitas no Teto da Capela Sistina, produzidas entre 1508 e 1512 por encomenda do papa Júlio II.

A criação de Adão é a representação da passagem bíblica em que o criador do mundo, Deus, dá origem à humanidade, simbolizada na figura do primeiro homem, Adão.

Essa foi a primeira obra em que um artista consegue expressar todo o mistério, espontaneidade e, ao mesmo tempo, força divina no ato da criação.

A composição transmite harmonia ao criar dois planos que o expectador percorre visualmente a partir do chão.

Adão, segundo o livro bíblico, foi criado à semelhança de Deus. Na pintura, podemos constatar tal paridade e simetria.

Os corpos de ambos são exibidos deitados de frente, com o mortal no ambiente terrestre, inicialmente sozinho; já o ser divino está envolto em um manto e rodeado de anjos.

Os dedos das personagens, quase se tocando, são o ponto alto da composição.

A mão de Adão ainda denota falta de vitalidade, que será conferida a ele através do toque de Deus. O criador exibe o dedo indicador esticado, em um gesto simples e direto, agraciando o homem com a vida.

Segundo o historiador Ernst Gombrich, essa é considerada uma das maiores obras de arte já produzidas. Nas palavras dele:

Michelangelo conseguiu fazer do toque da mão divina o centro e o ponto culminante da pintura, e nos fez enxergar a ideia da onipotência por meio do poder de seu gesto criador.

Adão é apresentado como um homem que, preguiçosamente, desperta. Ele levanta o tronco na direção de Deus e apoia o cotovelo em seu joelho, a fim de aproximar-se do gesto divino.

É como se ele acabasse de acordar de um sono profundo, pois podemos perceber seu corpo relaxado e sua feição acomodada.

A propósito, a figura humana é muito bem representada anatomicamente em Adão, que está completamente nu e tem os músculos à mostra.

A figura de Deus é manifestada de forma vigorosa. Os longos cabelos grisalhos e barba volumosa transmitem a ideia de sabedoria.

Sua vestimenta é representada de maneira fluida, o que permite a observação do corpo jovem e musculoso, como o de Adão. Essa maneira de representação do ser humano, valorizando a corporeidade, é característica da arte renascentista.

Aqui, o criador tem o corpo envolvido por um manto vermelho, que é inflado pelo vento. Muitas figuras angelicais o acompanham, e pode-se dizer que a mulher ao seu lado vem a ser Eva, companheira de Adão, que ainda espera nos céus pelo momento de descer à Terra.

Na década de 90, o pesquisador americano Frank Lynn Meshberger encontrou em A criação de Adão enorme semelhança entre o desenho da anatomia cerebral e a figura de Deus com anjos envoltos no manto vermelho.

As imagens são realmente muito similares e, segundo os estudos, Michelangelo representou inclusive algumas partes internas do órgão, como o lobo frontal, nervo ótico, glândula pituitária e o cerebelo.

Essa teoria faz sentido, tendo em vista que Michelangelo era profundo conhecedor de anatomia.

O pensamento que imperava na época, alicerçado pela ideologia humanista e antropocêntrica, também contribui para que essa hipótese seja verdadeira. Nesse período, o homem passa a ser visto como o centro do universo.

Michelangelo parece ter feito uma espécie de “homenagem” à racionalidade humana, representada pelo órgão cerebral.

Michelangelo e seu contexto histórico

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, ou somente Michelangelo, nasceu em 6 de março de 1475, em Caprese, na Itália.

Foi um artista excepcional, contribuindo grandemente para a história da civilização do Ocidente no momento em que enormes transformações culturais e sociais ocorriam.

Vivia-se o período Renascentista e a Itália era considerada o centro da efervescência artística, que despontava baseada na cultura clássica da Grécia e Roma antigas.

Nesse cenário, Michelangelo destacou-se devido a sua genialidade, colocando sua arte como objeto de encantamento e também de confronto.

O artista fez de sua vida uma devoção à arte, trabalhando até os últimos dias. Falece em 18 de fevereiro 1564, em Roma.

Artigo de Blog Consultado: https://www.todamateria.com.br/autor/laura-aidar/

Homem Vitruviano ou Homem de Vitrúvio é um desenho de Leonardo da Vinci (1452-1519) que foi produzido em 1490, durante o Renascimento.

Todo Renascimento é Atemporal

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Liberdade Igualdade Fraternidade

Liberdade, Igualdade e Fraternidade – Rudolf Steiner

Liberdade Igualdade e Fraternidade | Rudolf Steiner

A base da Antroposofia, era lema da Revolução Francesa: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.

Liberté, égalité et fraternité.

A Liberdade no campo do pensamento.

Todos podemos pensar livremente e respeitar o pensamento alheio. Exercício de habilidades. “Vida Espiritual” Prestação de serviços. Criação artística. Criação intelectual e científica. Criação educacional

A Igualdade no campo do jurídico.

Todos “somos iguais” no campo de Direitos e Deveres. Aqui seria na “Vida Jurídica-política” – Leis que Regulam direitos e deveres. Aqui vale a isonomia.

A Fraternidade no campo da Economia.

O campo básico é a FRATERNIDADE (solidariedade). Para que não exista tantas diferenças socioeconômicas.

“Vida Econômica”: Produção, distribuição e consumo. Mas não só de bens físicos! Exemplo: Bibliotecas (necessidades de conhecimento) . Museus (necessidades anímicas e de conhecimento). Orquestras (necessidades anímicas).

É muito importante notar que, em todos os organismos sociais: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, esses ideais da Revolução Francesa, originários da Grécia antiga devem ser aplicados cada um em seu âmbito específico, que deve ter independência em relação aos outros âmbitos (R. Steiner.)

Como os sistemas do ser humano: cabeça – neuro-sensorial; tronco – rítmico ou respiratório-circulatório; membros – metabólico-motor (Steiner). Por isso não funcionaram naquela revolução!

A nossa mais elevada tarefa deve ser a de formar seres humanos livres, que sejam capazes de, por si mesmos, encontrar propósito e direção para suas vidas.” (Rudolf Steiner)

“Até que a gente chegue lá, pode até demorar muito, e é por isso que temos que realizar atividades voltadas ao ser humano. Afinal, como o próprio Steiner pregava, toda educação é auto-educação e, quanto mais se ensina, mais se aprende.

“Só se pode transmitir à criança aquilo que o educador conquistou em si mesmo.” – Rudolf Steiner

Rudolf Steiner antecipou a crescente dimensão da problemática social e ecológica com que se haveriam de enfrentar as jovens gerações do século XX em todo o mundo, e assinalou que, para a abordagem dessa difícil tarefa, não é suficiente a aquisição de conhecimentos científicos e técnicos: o fundamental reside em conseguir um pensamento vivo e global, que permita atuar com independência e capacidade de iniciativa, com competência para uma tomada adequada de decisões e um atuar autônomo sustentado na responsabilidade social. Para isso, deve-se enfatizar o aspecto meio-ambiental e multicultural da educação. As ferramentas que irão prover tal educação deverão procurar uma flexibilidade, uma qualificação básica multidisciplinar, um interesse ativo por todos os aspectos da vida e uma vontade comprometida com o social.

A partir da análise das dimensões específicas do ser humano: o pensar, o sentir e a vontade, Rudolf Steiner firmou as bases de uma educação que tende a responder às necessidades atuais e futuras da humanidade. Segundo ele, uma sociedade só pode configurar-se e desenvolver-se de forma sadia e adequada às solicitações da época se levar em conta as dimensões essenciais do ser humano.

É sobre a base desse mesmo princípio que concebeu a Trimembração do Organismo Social. Para isso, revalorizou os impulsos da Revolução Francesa: LiberdadeIgualdade e Fraternidade, como diretrizes máximas das diferentes funções sociais. Concebeu a Liberdade como o princípio básico que deve reger a vida cultural-espiritual; a Igualdade como alicerce fundamental da questão jurídico-legal e a Fraternidade como sustento imprescindível para a atividade econômica. Na educação, isso significa desenvolver na criança as bases para um pensamento claro e preciso, isento de preconceitos e dogmas, o que leva à liberdade; sentimentos autênticos não massificados e que respeitem os demais, num marco de igualdade de direitos e obrigações, e uma capacidade vigorosa de sustentar responsavelmente a fraternidade na vida econômica do futuro.

Essa visão do homem e da sociedade alimenta e sustenta tudo o que é feito nas escolas Waldorf do mundo inteiro, tanto na ação pedagógica como no que se refere à sua organização institucional de autogestão colegiada e interação sócio-comunitária. Com relação a isto, os princípios de Liberdade no pensar, Igualdade no jurídico-legal e Fraternidade no econômico regem a organização institucional das escolas Waldorf, que funcionam operativamente segundo a forma democrática e republicana. Para isto, tem-se substituído a ordem hierárquica por uma condução colegiada de que participam todos os docentes, com iguais direitos e obrigações.

Os mesmos princípios básicos regem a organização administrativa, para a qual os pais se organizam junto à Conferência Interna (composta pelos professores mais experientes da escola) e nos diferentes grupos de trabalho que incluem a esfera sócio-comunitária.

Para começar o dia com o Poema de Rudolf

Com sua luz querida
o sol clareia do dia,
e o poder do espírito,
que brilha em minha alma,
dá força aos meus membros.
No brilho da luz do sol, oh Deus,
venero a força humana
que tu, bondosamente,
plantaste em minha alma.
Para que eu possa estar
ansioso em trabalhar.
Para que eu possa ter
desejo de aprender.
De Ti, vem luz e força.
Para Ti refluem
amor e gratidão.

“O que realmente importa?”

“O que realmente importa” não flutua na superfície. Um mergulho é necessário para descobrir.

Um mergulho que nos exige esforço para despir-se de ideias preconcebidas, abrir-se para perceber o todo e força para ir ao encontro da essência.

Contudo o espírito do tempo nos bate à porta. “O que realmente importa?” é a pergunta que ainda adormecia em vários setores da sociedade, mas que, agora, emerge diante das enormes dificuldades que encontramos ao lidar com as questões contemporâneas. O desafio está à vista de todos e em escala mundial.

Como em um iceberg, o que habita na superfície é a pequena parte de um grandioso todo que se faz necessário mergulhar para descobrir.

Chegou o tempo. Indivíduos, grupos, organizações e sociedade despertam para procurar como fazer esse mergulho em busca de respostas para suas questões essenciais.

A desigualdade social, os problemas ambientais, a fome, o preconceito e os demais desafios contemporâneos geram incômodos que não se permitem mais ser ignorados.

A chama para fazermos do mundo um lugar melhor para viver está acesa, mas isso dependerá da qualidade das nossas escolhas.

Somos mais de 7 bilhões de pessoas que precisam se alimentar, viver e, além disso, se realizar como indivíduos. Fazemos parte de uma grande teia, na qual estamos todos interligados e em intensa dependência mútua.

Martin Luther King traduz essa grande conexão humana com a seguinte frase:

“O que quer que afete a um diretamente, afeta a todos indiretamente. Eu nunca poderei ser o que eu devo ser até que você seja o que deve ser. E você nunca poderá ser o que deve ser até que eu seja o que devo ser”.

A semente para a construção desse caminho foi criada por Rudolf Steiner, filósofo, cientista e educador austríaco, no fim do século 19. Estimulado em reverter o quadro de degradação em que vivia a sociedade da época, Steiner usou um antigo princípio tríplice, que também foi adotado pela Revolução Francesa, para a construção da imagem de uma sociedade equilibrada: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Essa imagem foi por ele denominada de Trimembração Social.

A Trimembração Social baseia-se na concepção de que nós, seres humanos, temos mais em comum do que diferenças. Na essência, independente da nacionalidade, raça ou qualquer outro tipo de classificação, os seres humanos são seres em constante processo de evolução e, como tal, convergem em suas aspirações no âmbito espiritual.

Neste contexto, Steiner traz a visão de uma sociedade formada por três subsistemas que se autogerenciam, buscam o equilíbrio e consideram as dimensões materiais e imateriais em que vivemos:

  • Vida Cultural/Espiritual;
  • Vida Política /Jurídica;
  • Vida Econômica.

Liberdade Igualdade e Fraternidade | Rudolf Steiner

A Vida Cultural e Espiritual visa potencializar as capacidades dos seres humanos, onde, trabalhando juntos, possam se desenvolver enquanto indivíduo, grupo e sociedade.

A Vida da Política e Jurídica entra em ação nos acordos, combinações e leis entre as pessoas, visando o apoio à Vida Cultural/Espiritual e a Vida Econômica, promovendo o saudável e produtivo convívio social.

A Vida Econômica atua para lidar com a produção, circulação e consumo, buscando satisfazer as reais necessidades das pessoas.

Neste contexto, em uma sociedade equilibrada, a Liberdade torna-se o princípio norteador do pensar das pessoas, refletido na Vida Cultural e Espiritual da sociedade; a Igualdade se faz presente nas relações em geral e é realizada através da Vida Jurídica e Política; e a Fraternidade se tangibiliza na vida Econômica que rege essa sociedade.

Por que a Liberdade na Vida Cultural e Espiritual? Porque somente em um ambiente onde as pessoas possam expressar suas ideias e exercer suas escolhas é capaz de promover o desenvolvimento humano. A liberdade como princípio desta dimensão da sociedade atua trazendo harmonia e a multiplicidade de possibilidades para o exercício da vida prática.

Por que Igualdade na Vida Política e Jurídica? Para garantir igualdade nos direitos e obrigações. O princípio da igualdade quando exercido, traduz-se em relações equânimes e harmônicas.

Por que Fraternidade na Vida Econômica? Para garantir que genuinamente os produtos e serviços existam para satisfazer as necessidades humanas. Para garantir o uso dos recursos de forma saudável, garantindo que os mais de 7 bilhões de habitantes do planeta possam viver em condições humanas.

São conceitos simples e que fazem total sentido quando nos são apresentados, apesar de serem extremamente desafiadores para implantação, que certamente não acontece em uma “virada de chave”, mas sim em um processo orgânico, de contínua elevação de consciência em todos os níveis da sociedade.

Na Vida Econômica, quanto mais nos deixarmos guiar pelos interesses do ecossistema, mais sadio será o desenvolvimento.

Na Vida Política e Jurídica, quanto mais acordos e leis fizermos considerando que todos são emancipados e equivalentes, mais sadio será o desenvolvimento.

Na Vida Espiritual e Cultural, quanto mais espaço dermos para a colaboração, expressão das ideias e realização das capacidades individuais, mais sadio será o desenvolvimento.

Há, contudo, importantes cuidados que precisamos considerar. Esses princípios atuam de maneira saudável em seus respectivos subsistemas e, caso ultrapassem esses domínios, podem gerar desarmonia e desequilíbrio social.

Como, por exemplo, quando assumimos que o livre-arbítrio é capaz de reger outras dimensões sociais. O que aconteceria se a Fraternidade fosse substituída pela Liberdade na Vida Econômica? Haveria o risco de um liberalismo que não tem capacidade de se autogerenciar para o

desenvolvimento da sociedade, potencializando o egoísmo humano, tornando o homem “o lobo do próprio homem”. Olhando as cercanias das grandes cidades no Brasil e no mundo, os efeitos de um sistema econômico que cada vez mais potencializa o desequilíbrio entre ricos e pobres, assim como seus efeitos nos sistemas ecológicos e na biosfera. Outro exemplo deste possível desequilíbrio refere-se ao big data, ao poder que a inteligência artificial é capaz de colocar na mão de poucos, o dilema das redes sociais é um exemplo vivo e atual.

Na Vida Cultural e Espiritual, o que aconteceria se houvesse Igualdade no lugar da Liberdade? Não haveria diversidade, a sociedade se pasteurizaria e se padronizaria de forma a sufocar as potencialidades individuais e, consequentemente, coletivas. Exemplos práticos desse efeito podem ser vistos nos regimes comunistas e socialistas, que tentaram impingir essa igualdade ao longo da história, cerceando o direito do exercício da individualidade.

Assim como, se a Vida Econômica fosse regida pelo princípio da Igualdade? Haveria empobrecimento e diminuição das possibilidades de escolha com a ausência dos desafios de melhoria e superação. Além disso, o entendimento de que todas as individualidades são iguais e que devem ter o mesmo padrão material é um equívoco alimentado por um pensar materialista.

Steiner ofereceu ao mundo inúmeras contribuições, sendo que várias delas já estão consolidadas e trazendo reais benefícios para a sociedade. A medicina antroposófica, educação waldorf, farmacologia antroposófica e a agricultura biodinâmica são exemplos práticos desse legado.

Contudo, a Trimembração Social é uma contribuição que ainda possui um grande potencial de entendimento e desenvolvimento. Entendemos que essa imagem nos oferece uma oportunidade para um novo olhar, um novo caminho que abra as possibilidades para a promoção do equilíbrio, da harmonia e do desenvolvimento no nível do indivíduo e do coletivo.

Assim como na sociedade, os desafios atuais das organizações são enormes. O contexto contemporâneo criou um ambiente que exige das empresas elevado nível de consciência do seu papel na sociedade e, consequentemente, capacidade de inovação, flexibilidade, resiliência, mudança e conexão com os que o cercam.

Ao promover o debate sobre o que realmente importa, entendemos estar contribuindo para os tempos atuais e futuros. Por isso, em mais de 30 anos apoiando processos de desenvolvimento organizacional, vislumbramos que o arquétipo da Trimembração Social possui um grande potencial de contribuição para apoiar os desafios organizacionais.

As organizações espelham a natureza humana, foram criadas para expandir as capacidades do ser humano, sendo a sua mais complexa criação. Elas, portanto, podem e devem servir de espelho para que os reflexos de suas ações na vida prática apoiem o desenvolvimento da sociedade e vice-versa.

Neste sentido, qual é a imagem que podemos formar para olhar esses princípios dentro de um negócio? 

Qual é o papel da Liberdade, Igualdade e Fraternidade em nossa sociedade

Na Vida Econômica, quanto mais nos deixarmos guiar pelos interesses do ecossistema, mais sadio será o desenvolvimento.

Na Vida Política e Jurídica, quanto mais acordos e leis fizermos considerando que todos são emancipados e equivalentes, mais sadio será o desenvolvimento.

Na Vida Espiritual e Cultural, quanto mais espaço dermos para a colaboração, expressão das ideias e realização das capacidades individuais, mais sadio será o desenvolvimento.

Há, contudo, importantes cuidados que precisamos considerar. Esses princípios atuam de maneira saudável em seus respectivos subsistemas e, caso ultrapassem esses domínios, podem gerar desarmonia e desequilíbrio social.

Como, por exemplo, quando assumimos que o livre-arbítrio é capaz de reger outras dimensões sociais. O que aconteceria se a Fraternidade fosse substituída pela Liberdade na Vida Econômica?

Haveria o risco de um liberalismo que não tem capacidade de se autogerenciar para o desenvolvimento da sociedade, potencializando o egoísmo humano, tornando o homem “o lobo do próprio homem”. Olhando as cercanias das grandes cidades no Brasil e no mundo, os efeitos de um sistema econômico que cada vez mais potencializa o desequilíbrio entre ricos e pobres, assim como seus efeitos nos sistemas ecológicos e na biosfera. Outro exemplo deste possível desequilíbrio refere-se ao big data, ao poder que a inteligência artificial é capaz de colocar na mão de poucos, o dilema das redes sociais é um exemplo vivo e atual.

Na Vida Cultural e Espiritual, o que aconteceria se houvesse Igualdade no lugar da Liberdade? Não haveria diversidade, a sociedade se pasteurizaria e se padronizaria de forma a sufocar as potencialidades individuais e, consequentemente, coletivas. Exemplos práticos desse efeito podem ser vistos nos regimes comunistas e socialistas, que tentaram impingir essa igualdade ao longo da história, cerceando o direito do exercício da individualidade.

Assim como, se a Vida Econômica fosse regida pelo princípio da Igualdade? Haveria empobrecimento e diminuição das possibilidades de escolha com a ausência dos desafios de melhoria e superação. Além disso, o entendimento de que todas as individualidades são iguais e que devem ter o mesmo padrão material é um equívoco alimentado por um pensar materialista.

Steiner ofereceu ao mundo inúmeras contribuições, sendo que várias delas já estão consolidadas e trazendo reais benefícios para a sociedade. A medicina antroposófica, educação waldorf, farmacologia antroposófica e a agricultura biodinâmica são exemplos práticos desse legado.

Contudo, a Trimembração Social é uma contribuição que ainda possui um grande potencial de entendimento e desenvolvimento. Entendemos que essa imagem nos oferece uma oportunidade para um novo olhar, um novo caminho que abra as possibilidades para a promoção do equilíbrio, da harmonia e do desenvolvimento no nível do indivíduo e do coletivo.

Assim como na sociedade, os desafios atuais das organizações são enormes. O contexto contemporâneo criou um ambiente que exige das empresas elevado nível de consciência do seu papel na sociedade e, consequentemente, capacidade de inovação, flexibilidade, resiliência, mudança e conexão com os que o cercam.

Ao promover o debate sobre o que realmente importa, entendemos estar contribuindo para os tempos atuais e futuros. Por isso, em mais de 30 anos apoiando processos de desenvolvimento organizacional, vislumbramos que o arquétipo da Trimembração Social possui um grande potencial de contribuição para apoiar os desafios organizacionais.

As organizações espelham a natureza humana, foram criadas para expandir as capacidades do ser humano, sendo a sua mais complexa criação. Elas, portanto, podem e devem servir de espelho para que os reflexos de suas ações na vida prática apoiem o desenvolvimento da sociedade e vice-versa.

Neste sentido, qual é a imagem que podemos formar para olhar esses princípios dentro de um negócio? Qual é o papel da Liberdade, Igualdade e Fraternidade dentro das organizações?

Tipos de necessidades, interesses e habilidades – Todo ser humano é um sernatural (físico), social (anímico), individual (espiritual), portanto há necessidades, habilidades e interações naturais (físicas) sociais (anímicas) individuais (espirituais) – Valdemar W. Setzer – Trimembração social

1. Fontes epistemológicas

“O maior problema de todo pensar humano é compreender o homem como personalidade livre baseada em si mesma. ” Rudolf Steiner

“Só alcança a liberdade, assim como a vida, quem diariamente a deve conquistar.” Goethe

As citações aqui selecionadas constituem linhas mestras do pensamento do Dr. Rudolf Steiner, fundador do movimento universal das escolas Waldorf.

De sua biografia cabe destacar que o Dr. R. Steiner nasceu em Kraljevic (a atual Croácia), em 1861, e faleceu em 1925. Estudou Ciências Naturais e Matemática na Universidade Tecnológica de Viena. Ao mesmo tempo, dedicou-se a aprofundar temas político-sociais, realizando estudos literários e filosóficos. Foi o autor e editor do prólogo da primeira edição das Obras Científicas Completas de Göethe.

Goethe, como investigador, conseguiu transcender no seu estudo da botânica o meramente físico, para alcançar o conhecimento das forças vitais que configuram o que denominou a “planta arquetípica”, por meio do desenvolvimento da idéia da metamorfose. Entende por ela as leis básicas que impulsionam o processo de crescimento mediante uma constante modificação morfológica.

Goethe comprovou que na diversidade dos organismos impera o princípio de que em cada fase de desenvolvimento estão contidas outras. Esse princípio transcende a mera observação da essência do mundo e dos fenômenos universais. Só a partir da dualidade eu-mundo, é que se pode alcançar uma compreensão tal que funde o investigador numa unidade vivencial harmônica com os processos que ele estuda.

Rudolf Steiner retomou esse trabalho, aprofundou-o e ampliou-o a todos os reinos da natureza, incluindo o ser humano.

Nesse estudo aprofundado, Rudolf Steiner mostra como o Homem contém em si cada reino da natureza. Assim, o reino mineral está presente no Homem, os ossos e em toda a estruturação do corpo físico. O reino vegetal se manifesta no homem através dos processos vitais presentes nos líquidos humorais e sangue, similares à seiva na planta. Por sua vez, o reino animal está no Homem em seus instintos e sensações. Porém, o princípio de liberdade individual, de autoconsciência, só existe no reino humano e isto torna o homem um ser pertencente, simultaneamente, ao reino natural-físico e ao espiritual, portanto, sujeito às leis de ambos.

Rudolf Steiner publicou também uma série de trabalhos que tencionavam responder a questões nos âmbitos científicos e filosóficos daquela época, entre elas: É o homem um ser espiritual livre em seu pensar e atuar ou está predeterminado pelas leis da natureza? Ele aprofundou suas investigações sobre Kant e os idealistas alemães, em especial Fichte, procurando explicar essa dicotomia, a partir da concepção goetheanística do homem como unidade psico-físico-espiritual.

Em sua obra, A Filosofia da Liberdade, Rudolf Steiner buscou estabelecer uma analogia entre as experiências sensoriais e as experiências espirituais, propondo uma metodologia científica.

Sua contribuição inédita consistiu em ter desenvolvido um método de investigação rigoroso que permite incursionar tanto no campo do físico-sensível como no plano espiritual. Esse método permitiu-lhe enfocar e estudar, a partir de ambos os pontos de vista, o ser humano, o universo e todas as relações e inter-relações existentes com uma visão holística, global, a respeito da origem, do desenvolvimento, das metas dos seres e do mundo.

Steiner desenvolve a Antroposofia, definindo-a como um caminho de conhecimento capaz de dar respostas rigorosas e comprováveis a todos os campos relacionados ao homem e a seu mundo.

A Antroposofia entende o ser humano como um microcosmo no qual vibram e pulsam os processos do universo. Centrando seu estudo no homem, tenta responder às suas necessidades, abarcando o científico, o cultural e o artístico-religioso, trazendo para a sociedade impulsos de aplicação prática concreta.

2. Fontes sócio-antropológicas

Sobre a base de sua investigação científica e fiel à idéia do homem como unidade, Rudolf Steiner elaborou uma concepção do ser humano e da vida que deu origem a novos impulsos em todos os setores do conhecimento humano: a Pedagogia, a Medicina, a Arquitetura, a Agricultura, a Organização Social, a Arte, etc.

Suas iniciativas pretendem responder às necessidades essenciais do homem e aos problemas do indivíduo e da sociedade moderna e, por conseqüência, pós-moderna. Em relação a isto, desenvolveu nos últimos anos de sua vida uma intensa atividade, tratando de trazer soluções à crise política, social e pedagógica, estabelecida na Europa, depois da primeira guerra mundial.

Rudolf Steiner antecipou a crescente dimensão da problemática social e ecológica com que se haveriam de enfrentar as jovens gerações do século XX em todo o mundo, e assinalou que, para a abordagem dessa difícil tarefa, não é suficiente a aquisição de conhecimentos científicos e técnicos: o fundamental reside em conseguir um pensamento vivo e global, que permita atuar com independência e capacidade de iniciativa, com competência para uma tomada adequada de decisões e um atuar autônomo sustentado na responsabilidade social. Para isso, deve-se enfatizar o aspecto meio-ambiental e multicultural da educação. As ferramentas que irão prover tal educação deverão procurar uma flexibilidade, uma qualificação básica multidisciplinar, um interesse ativo por todos os aspectos da vida e uma vontade comprometida com o social.

A partir da análise das dimensões específicas do ser humano: o pensar, o sentir e a vontade, Rudolf Steiner firmou as bases de uma educação que tende a responder às necessidades atuais e futuras da humanidade. Segundo ele, uma sociedade só pode configurar-se e desenvolver-se de forma sadia e adequada às solicitações da época se levar em conta as dimensões essenciais do ser humano.

É sobre a base desse mesmo princípio que concebeu a Trimembração do Organismo Social. Para isso, revalorizou os impulsos da Revolução Francesa: LiberdadeIgualdade e Fraternidade, como diretrizes máximas das diferentes funções sociais. Concebeu a Liberdade como o princípio básico que deve reger a vida cultural-espiritual; a Igualdade como alicerce fundamental da questão jurídico-legal e a Fraternidade como sustento imprescindível para a atividade econômica. Na educação, isso significa desenvolver na criança as bases para um pensamento claro e preciso, isento de preconceitos e dogmas, o que leva à liberdade; sentimentos autênticos não massificados e que respeitem os demais, num marco de igualdade de direitos e obrigações, e uma capacidade vigorosa de sustentar responsavelmente a fraternidade na vida econômica do futuro.

Essa visão do homem e da sociedade alimenta e sustenta tudo o que é feito nas escolas Waldorf do mundo inteiro, tanto na ação pedagógica como no que se refere à sua organização institucional de autogestão colegiada e interação sócio-comunitária. Com relação a isto, os princípios de Liberdade no pensar, Igualdade no jurídico-legal e Fraternidade no econômico regem a organização institucional das escolas Waldorf, que funcionam operativamente segundo a forma democrática e republicana. Para isto, tem-se substituído a ordem hierárquica por uma condução colegiada de que participam todos os docentes, com iguais direitos e obrigações.

Os mesmos princípios básicos regem a organização administrativa, para a qual os pais se organizam junto à Conferência Interna (composta pelos professores mais experientes da escola) e nos diferentes grupos de trabalho que incluem a esfera sócio-comunitária.

“Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas.”

Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram:

— Quem é o maior no Reino dos céus?

Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse:

— Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.

Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.

Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo.

Seguimos com a pauta editorial proposta no Infância Zen – Quarta-feira é regido por Mercúrio – Hermes o mensageiro das Crianças no “Jardim da Infância Zen”. As crianças pedem por autonomia responsável, assertiva e amoroso. Que elas nos guiem na CoCriAção CriAtiva e MeditAção Ativa no “Jardim da Infância Zen”.

O que você pensa sobre: Liberdade Igualdade e Fraternidade | Rudolf Steiner ***

*** Que foi Rudolf Steiner

Nasceu em 27 de fevereiro de 1861 em Kraljevec (Áustria). Apesar de seu interesse humanístico, despertado ainda na infância por uma sensibilidade para assuntos espirituais, cumpriu em Viena, a conselho do pai, estudos superiores de ciências exatas. Por seu desempenho acadêmico, a partir de 1883 tornou-se responsável pela edição dos escritos científicos de Goethe na coleção Deutsche Nationalliteratur.

Convidado a trabalhar no Arquivo Goethe-Schiller em Weimar (Alemanha), Steiner tranferiu-se para essa cidade em 1890, onde residiu até 1897. Ali desenvolveu um grande interesse cognitivo e uma consequente atividade literário-filosófica, sendo dessa época sua obra fundamental A filosofia da liberdade (1894).

Após alguns anos em Berlim como redator literário, passou a dedicar-se a uma intensa atividade de conferencista e escritor, no intuito de expor e divulgar os resultados de suas pesquisas científico-espirituais, de início no âmbito da Sociedade Teosófica e mais tarde da Sociedade Antroposófica, por ele fundada.

Em Dornach (Suíça), Steiner construiu em madeira o Goetheanum, sede da Sociedade (e mais tarde também da Escola Superior Livre de Ciência Espiritual), destruído em dezembro de 1922 por um incêndio e posteriormente substituído pelo atual edifício em concreto. Foi em Dornach que ele morreu em 1925, deixando extraordinárias contribuições nos campos das artes, da organização social, da pedagogia (Waldorf), da medicina, da farmacologia, da agricultura, da pedagogia curativa, etc.

Fontes Consultadas: http://institutorudolfsteiner.org.br/antroposofia/

https://www.adigodesenvolvimento.com.br/a-trimembracao-social-e-o-despertar-de-uma-nova-consciencia-no-mundo-dos-negocios/

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O Labirinto - O Mito do Labirinto

O Labirinto – O Mito do Labirinto

O Labirinto – O Mito do Labirinto – O que o labirinto de Chartres tem em comum com a meditação?

Nossa mente é um labirinto onde podemos nos perder “na viagem” dos pensamentos incertos. Podemos nos perder, e recalcular a rota para nos encontrar.

Você está perdido num labirinto chamado EU? A vida é um labirinto e cada um precisa achar sua direção.

Muitas vezes, expõem-se as diferenças que existem entre o que é Mito e o que é História. Aceitamos facilmente como História todos aqueles fatos que têm uma data, que aconteceram em algum lugar determinado da Terra e que se referem a personagens conhecidos; enfim, fatos relevantes nos quais podemos crer porque provêm de historiadores dignos de fé. Por outro lado, falamos de Mitos como de relatos muito mais fantásticos, imprecisos no tempo, difíceis de definir e atribuídos não mais a personagens históricos e reais, mas a personagens fabulosos que, geralmente, não se sabe sequer se existiram.

No caso do Labirinto, encontramo-nos justamente com um Mito, com um relato de fatos e personagens que são, acima de tudo, simbólicos ou que, pelo menos, a História dificilmente aceita como reais, e sim em um sentido figurado.

Pensamos que todo mito, todo acontecimento figurado, todo relato simbólico, no fundo, apóia-se sobre alguma realidade, ainda que, às vezes, não possamos chamá-la de histórica. O Mito é verdadeiro como referência a realidades psicológicas, a vivências humanas, a processos e formas que se refletem, cobertos de símbolos, e começam a circular, através do tempo, entre os homens, chegando a nós, que devemos ter o trabalho de desvelá-los, ou seja, retirar seus véus e voltar a encontrar o sentido oculto e profundo das coisas.

O Mito do Labirinto é antiquíssimo e, atrevo-me a dizer, é comum a todas as antigas civilizações, nas quais se explica que o labirinto é uma passagem difícil de percorrer, confusa, que faz o homem se perder em caminhos complicados. Às vezes, mescla-se o relato de algum homem fantástico, algum herói ou personagem mítico que desfaz o labirinto e encontra a chave que, finalmente, leva-o à solução desse enigma que lhe é colocado em forma de caminho.

Quando falamos de labirintos, o mais conhecido, o que melhor chegou até nós através da mitologia grega, tão acessível, tão simples, em forma de relatos praticamente infantis, é o labirinto de Creta. Não vou referir-me a esse labirinto tal como relata a mitologia mais conhecida, mas remontaremos um pouco mais no tempo em busca daqueles elementos, que puderam ser encontrados, graças aos últimos descobrimentos arqueológicos em Creta, para ver o que realmente os cretenses adoravam e em que fundamentaram seu labirinto. Veremos, então, que o relato já não é tão infantil e torna-se cada vez mais complexo e simbólico.

Para começar, um velho símbolo cretense, que se referia à sua máxima deidade, era o Machado de Duplo Fio, que também podia ser simbolizado por um par de cornos, com um deles voltado para cima e o outro para baixo, os quais, unidos, conformavam, precisamente, um Machado de Duplo Fio, velho símbolo que se refere a uma deidade com um culto muito forte em Creta: o Touro Sagrado. Esse Machado recebia o nome de Labris e, segundo uma tradição muito antiga, foi a arma com que um deus, o qual os gregos viriam a chamar de Ares-Dionísio, abriu o Primeiro Labirinto

Eis aqui o relato: conta-se que esse Ares-Dionísio, deus muito antigo, dos primeiros tempos, desce à terra. Não há nada criado ou plasmado; há apenas escuridão, apenas trevas. Mas, das alturas é outorgado a esse Ares-Dionísio uma arma, o Labris, e diz-se que, com ela, ele deve forjar o mundo.

Ares-Dionísio, em meio a essas trevas, começa a marchar em forma circular. Isso é muito curioso, porque a ciência atual descobriu que, geralmente, quando estamos na escuridão e não conhecemos o recinto no qual nos encontramos, ou quando queremos sair de um lugar grande, sem luz, a primeira tendência que temos é a de caminhar em círculo; quando nos perdemos, a primeira tendência que temos também é a de caminhar em círculo.

Fizemos essas associações porque queríamos, desde o começo, relacionar o sentido do Labirinto com certos atavismos que ainda hoje guardamos, como seres humanos que somos. Eis que Ares-Dionísio começa a caminhar em círculos e, com seu machado, vai rompendo a escuridão e abrindo uma fresta. Este caminho que ele abre e que se vai iluminando paulatinamente, chamamos de Labirinto, ou seja, o caminho aberto com o Labris.

Quando Ares-Dionísio, depois de muito trabalho, chega ao verdadeiro centro de seu Caminho, descobre que já não tem o machado do início. Agora, seu machado converteu-se em pura luz; o que tem em suas mãos é uma chama, uma tocha que ilumina perfeitamente, porque ele realizou um duplo milagre: trabalhou sobre a escuridão, do lado de fora, com um fio de seu machado, e trabalhou sua própria escuridão interior com o outro fio do machado. À medida que conquistou a luz do lado de fora, conquistou-a também dentro de si; à medida que abriu passagem por fora, abriu-a também por dentro.

Assim, quando chega ao centro do labirinto, encontra o centro do caminho: conquistou a luz e conquistou a si mesmo. Essa é a mais antiga tradição que se pode recolher, em Creta, sobre o mito do Labirinto. A partir daí, as demais são muito mais conhecidas.

Muito conhecido por todos nós é o episódio do fantástico labirinto elaborado por Dédalo, arquiteto e inventor prodigioso da Creta antiga, cujo nome costuma-se utilizar como sinônimo de Labirinto.

Recordando o velho idioma dos gregos, Dédalo ou Dáctil, como é chamado em outras oportunidades, é aquele que faz, que trabalha com os dedos, aquele que constrói. Seu símbolo é o do construtor, não mais de um conjunto de palácios ou jardins, como era o labirinto do Rei Minos, mas em um sentido ainda mais profundo e distante, talvez semelhante àquele primeiro deus, que constrói, nas trevas, um Labirinto de Luz.

Diz-se que, na realidade, o labirinto de Dédalo não era uma casa subterrânea, escura ou tortuosa, e sim um conjunto de casas, palácios e jardins traçados de tal forma que quem entrava não encontrava a saída. O problema não era que o labirinto fosse horroroso, e sim que não se podia sair dali.

Dédalo construiu esse Labirinto para o Rei Minos, de Creta, um personagem quase legendário, cujo nome nos permite aparentá-lo com tradições muito antigas de todos os povos dessa época.
Minos habitava um fantástico palácio, tinha uma esposa, Pasifae, que vai ser quem gestará todo o drama relativo ao Labirinto.

Para chegar a ser rei, Minos contou com a ajuda de outro poderoso deus, o do Oceano e das Águas, Poseidon. Para que Minos se sentisse seguro de seu trono entre os homens, Poseidon realizou um prodígio: dentre as águas, em meio às espumas do mar, faz surgir fantasticamente um touro branco, como um presente, que concede a esse Rei das ilhas de Creta. Isso significa que Minos é efetivamente o Rei.

Mas eis que, conforme a mitologia grega nos relata, a esposa de Minos enamora-se perdidamente por esse touro branco, que se torna o único ser pelo qual ela anseia e o qual deseja, e como não encontra uma forma de aproximar-se dele, pede a Dédalo, o grande construtor, outro favor: que fabrique uma enorme vaca de bronze, bela e atrativa o suficiente para que o touro se sentisse inclinado por ela, e Pasifae esconde-se dentro do animal.

A tragédia é enorme: Dédalo constrói a vaca, Pasifae esconde-se, o touro aproxima-se dela e, dessa estranhíssima união entre uma mulher e um touro branco, surgirá uma besta, metade homem, metade touro: o Minotauro. Esse monstro irá residir no centro do Labirinto, o qual, a partir de agora, se transformará; não será mais um conjunto de jardins e palácios, e sim um lugar tétrico, aterrador e doloroso: a recordação perpétua do drama do Rei de Creta.

Em outras antigas tradições, além dessa de Creta, encontramos uma explicação um pouco menos simplista para o drama de Pasifae e do Touro Branco.

Descobrimos, por exemplo, nos relatos da antiga América pré-colombiana e na Índia, alusões a que, num determinado momento da evolução humana, há milhões de anos, segundo nos dizem, houve um momento em que os homens se confundiram e mesclaram-se com os animais. Dessa aberração e ruptura das leis da Natureza, surgiram verdadeiros monstros, seres híbridos, estranhíssimos de se definir. Não se tratava somente de que trouxessem em si a maldade, como no caso do Minotauro, mas traziam também a vergonha de uma união que jamais deveria ter se realizado, e a vergonha do segredo que não deveria ser revelado jamais, depois que se pudesse apagar esse episódio da memória dos homens.

Assim, a relação de Pasifae com o Touro, e o nascimento do Minotauro faz, de certo modo, referência a essas antigas raças e aos velhos processos que se ocultaram da memória humana em um determinado momento.
Por outro lado, o monstro, o Minotauro, representa a matéria cega e informe, sem inteligência nem direção, encerrada no centro do Labirinto, esperando as vítimas propiciatórias.

A lenda continua, e com o correr dos anos, o Minotauro, dentro de seu Labirinto, converte-se num verdadeiro elemento de terror. O rei de Creta, por questões de guerra, cobra dos atenienses um espantoso tributo: a cada nove anos, eles têm de enviar sete rapazes e sete donzelas virgens para o Minotauro. Na terceira vez, levanta-se um herói em Atenas, um ateniense por excelência: Teseu. Ele promete a si mesmo que não assumirá o reino de sua cidade enquanto não puder libertá-la de semelhante castigo, ou seja, enquanto não puder matar o Minotauro.

Teseu indica a si mesmo para ir entre os jovens que serão sacrificados; chega a Creta e, com a clássica estratégia de namorar a filha de Minos, Ariadne, consegue que esta lhe entregue um novelo de lã para que penetre no Labirinto e, após matar o Minotauro, encontre a saída. Efetivamente, o novelo é fundamental: Teseu entra e vai desenrolando-o à medida que penetra nos intrincados caminhos. Quando chega ao centro, com sua descomunal força e vontade, mata o Minotauro e consegue sair.

Se lermos nas versões simples e corriqueiras, Teseu mata o Minotauro com uma espada ou, algumas vezes, com um punhal. Mas se nos remetermos aos mais velhos relatos e às figuras que encontramos em antigos vasos áticos, Teseu mata o Minotauro com um machado de duplo fio. Uma vez mais, o herói, que abriu caminho em meio ao Labirinto, quando chega ao centro, realiza o prodígio necessário com a ajuda de um Labris, ou seja, com um machado duplo.

Há um mistério a mais para ser elucidado, ainda: o que Ariadne entrega a Teseu não é exatamente um novelo, mas um fuso envolvido por um fio. Este fuso é o que Teseu irá desenrolar à medida que penetra no interior do Labirinto. Mas quando Teseu sai e começa a recolher seu fio, enrolando-o novamente, vai torná-lo perfeitamente circular. Agora, sim, trata-se de uma esfera, de um novelo. Esse símbolo também não é novo; o fuso envolvido com o qual Teseu penetra no Labirinto é a imperfeição de seu ser interior que necessita desenvolver-se, passar por uma série de provas. A esfera que constrói ao recolher o fio é a perfeição conquistada após ter matado o Minotauro, após ter passado pela prova e saído novamente ao exterior.

Labirintos, houve muitos, e Teseus também. Em toda a zona do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, e em toda a Galícia, existem infinidades de gravações em pedra, antiquíssimas, com labirintos desenhados, repetidos sistematicamente, como se fossem um sinal, uma marca que atrai, também, o peregrino do Caminho de Santiago e o induz a percorrer esse caminho, o qual, embora para nós, apresente-se como sendo reto, quanto ao seu sentido simbólico e de realização espiritual, é também um labirinto.

Labirintos encontram-se na Inglaterra, no famoso castelo de Tintagel, onde se diz que nasceu o Rei Arthur. Também os encontramos na Índia, onde foram tomados como símbolo da meditação, da concentração, do retorno sobre o próprio eixo.

No antigo Egito, na cidade de Abydos, tão antiga que quase se entronca com a história pré-dinástica do Egito, existia um labirinto que se chamava “Caracol”; era o Caracol de Abydos; precisamente, um templo circular, em cujos caminhos eram celebradas as cerimônias relativas ao tempo, à evolução, aos muitos caminhos que o homem teria que percorrer até encontrar-se com o centro, que é, na realidade, o próprio homem.

Inclusive, referindo-se ao Egito, esse Caracol de Abydos parece ter sido nada mais que a parte infinitesimal de outro enorme labirinto, ao qual faz referência Heródoto, dizendo que o labirinto egípcio era tão grande, tão tremendo, tão maravilhoso e tão fantástico que a Grande Pirâmide ficava obscurecida ao seu lado.

Hoje, não o encontramos e só nos restam os dados de Heródoto. Como de costume, os homens, depois de haverem chamado Heródoto, durante muitos anos, de “O Pai da História”, “Heródoto, o Veraz” e outras coisas do gênero, como nem tudo que ele menciona foi encontrado, afirmam, hoje, que ele não estava muito seguro do que dizia. A questão é que tantas coisas estão surgindo que, talvez, valha a pena ter paciência e ver se não aparece também aquele labirinto que mencionava o historiador grego.

Na Idade Média, nas catedrais góticas, tampouco faltavam labirintos. Um dos mais famosos e que costuma estar representado em todas as ilustrações, é o labirinto de Chartres, desenhado nas lajes do pavimento da grande catedral, esse labirinto não foi feito para se perder nele, mas para ser percorrido, numa espécie de Caminho Iniciático, de realização e de conquistas, que o candidato, o discípulo, aquele que pretende ter acesso aos Mistérios, o atravesse.

É dificílimo perder-se no labirinto de Chartres; os caminhos estão perfeitamente assinalados, as curvas e os trajetos estão à vista, mas o mais importante é chegar ao centro, à pedra quadrada onde os cravos marcam as distintas constelações e onde o homem, de uma maneira alegórica, chega aos céus e incrusta-se entre as deidades.

Provavelmente, todos esses Mitos da Antiguidade, e ainda dos labirintos simbólicos, que eram traçados nas catedrais não obedeciam tanto a uma realidade histórica, mas talvez, a uma realidade psicológica. A realidade psicológica do labirinto está tão viva hoje, como esteve sempre. Se, na Antiguidade, falávamos de um labirinto de iniciação, que é o caminho pelo qual o homem pode realizar-se à medida que o percorre, assim também, hoje em dia, devemos falar de um labirinto que se traduz de forma material e de forma psicológica.

De forma material, não há que buscar muito: todo mundo que nos rodeia, tudo aquilo em que estamos imersos, onde vivemos e nos desenvolvemos, constitui um labirinto. O que ocorre é que, nem os que penetravam nos jardins de Creta se davam conta de que entravam no labirinto, nem nós, quando estamos em nosso mundo circundante, somos conscientes de estar em um deles.

Não obstante, os jardins cretenses o eram, assim como nosso mundo circundante também é um labirinto, o qual costuma nos confundir. Psicologicamente, a angústia de um Teseu que buscava o Minotauro para matá-lo é também a angústia do homem que teme e que está desconcertado.

Fica claro que o Mito nos oferece uma solução. Teseu não entra com as mãos vazias no Labirinto; tampouco é lógico que resolvamos o problema de nosso labirinto com as mãos vazias. Teseu leva duas coisas: um machado (ou uma espada, como se queira) para matar o monstro e um fuso envolvido num fio, seu novelo, para encontrar o caminho.

Vamos traduzir um pouco isso para nossa linguagem.

O machado ou a espada foi sempre símbolo da vontade. Quantas tradições medievais falam ainda sobre a espada cravada na pedra que só o homem de vontade forte pode retirar! O que significa esse retirar a espada da pedra? É a vontade que extrai o vertical da matéria, que é horizontal, ou seja, uma das armas fundamentais que necessitamos para abrir os caminhos no labirinto é a Vontade, a força de vontade.

Outra arma importantíssima é o fio, a astúcia do fio que vai desenrolar-se pelos caminhos para encontrar o regresso. Esse fio é a perseverança e, diríamos mais, é a memória. Por que se estende os fios pelos caminhos do labirinto?

Porque estamos impossibilitados de recordar por onde caminhamos, por onde vamos, com que obstáculos tropeçamos e por onde podemos sair. Não podendo recordá-lo, utilizamos o sortilégio do fio, o qual voltaremos a encontrar e que nos indicará o caminho de volta. É a possibilidade labiríntica de não repetir os mesmos erros, de reconhecer aqueles lugares pelos quais fomos passando durante nossa evolução e de saber quais são os caminhos que nos restam para percorrer e como devemos fazê-lo.

Para os gregos, Ariadne é a alma, que no momento justo, quando Teseu está mais desesperado, entrega-lhe uma resposta e uma saída, uma chave, uma solução. Isso, que vibra, que vive e que nos proporciona as soluções no momento justo, isso é Ariadne, a Alma, a salvadora que aparece oportunamente e que nos dá a solução para resolvermos nosso problema.

O Minotauro é o excesso de materialismo, é a matéria que cresce, que perturba e que toma tudo para si. É esse excesso de matéria que se deve destruir, antes que ele destrua o Teseu que penetra no labirinto.

Quando se toma consciência do labirinto, quando se penetra nele, tanto nós quanto o Teseu da mitologia grega, tem que se conscientizar também da importância de encontrar a saída. Aquele que a encontra, destrói o labirinto.

Entretanto, tem que se levar em conta que a saída do labirinto não está fora; a saída do labirinto está exatamente no centro, em seu coração. Aquele que penetra no labirinto e, percebendo seus becos e tortuosidades, sente medo e foge, aquele que pretende escapar pelas laterais, pular fora ou somente farejar superficialmente, não resolve o labirinto. Temos que fazer verdadeiramente como Teseu: introduzir-se, caminhar, chegar ao próprio centro. No centro está a saída, e não fora; temos que ter a valentia de um Teseu para enfrentar os monstros.

Certamente, é muito difícil que apareça diante de nós esse elemento pré-histórico, metade homem, metade touro. Mas encontramos monstros diários que temos que enfrentar e com os quais devemos travar batalhas, se é que nos atrevemos. Dúvidas, preocupações, rancores, temores, inseguranças que, ainda que não tenham corpos físicos, vivem em nós e têm tentáculos tão poderosos quanto os do Minotauro de Creta. Temos que saber enfrentá-los com as armas da Vontade, da Inteligência e da Memória.

Dizem os antigos que o labirinto não era percorrido de qualquer forma, que a maneira ideal para percorrê-lo era dançando ou realizando passos de tal forma que descrevessem figuras no solo e no espaço, figuras rituais e mágicas. Nós, de alguma forma, deveríamos dançar ao longo da vida, chamando assim o processo de evolução.

Se conseguirmos que cada um de nossos passos não se desenvolva somente em seu labirinto horizontal, mas que, pelo contrário, esteja em um escalão superior, um ponto mais acima, teremos realizado essa estranha e misteriosa dança, que é a evolução, e teremos aprendido a dar esses passos justos e medidos, esses que não se dá de qualquer maneira ou em qualquer lugar, mas que são os “passos do caminho”.

Em todos nós, reside, também, o trabalho de despertar Teseu, dar-lhe vida, trazer esse herói à luz. Em todos nós, existe um segundo nascimento, que não é o de ter surgido fisicamente na vida, mas sim esse outro, no qual nosso herói interior se manifesta com suas melhores armas, com seus melhores trajes, forças e qualidades.

Indubitavelmente, não somos todos iguais; não somos todos igualmente heróicos, e nem mesmo na hora de praticar o heroísmo nossos atos coincidirão. Há aqueles que serão heróicos em um sentido, e outros que o serão em um sentido diferente; uns se voltarão para o estudo, as ciências, as artes, a religião, a política; outros para a meditação interior; há os que se voltarão para a família, para os entes queridos, ou seja, para simplesmente adornar a vida dos que estão ao seu redor.

Mas tudo isso é um ato heróico se nasce do verdadeiro ser interior. Por isso, escolhemos o tema de um herói grego que penetra o labirinto, mata um monstro e encontra-se com sua alma, que o ajuda a sair. Velho tema que nos permite comprovar, uma vez mais, que os anos passaram e que as civilizações só mudaram muito nas aparências.

O problema de percorrer o labirinto e sair dele continua sendo nosso. As armas de Teseu podem ser nossas armas, e esse herói, que adorna as páginas legendárias, que nos maravilha com suas vestes e seus cabelos de ouro, também está em nós.

Texto “O Labirinto – O Mito do Labirinto”, publicado no Caderno de Cultura da Espanha e traduzido para o português por Lúcia Helena Galvão.

Link: https://nova-acropole.org.br/blog-saiba-mais/artigos/o-labirinto/

*** Hoje terça-feira, seguimos com a pauta editorial proposta. Terça-feira é regido pelo Deus Ares | Marte – Dia da nossa “Salada Mystica” no “Jardim da Infância Zen” #mito

*** Na mitologia grega entre as características da sua personalidade, Eros, ficou conhecido como deus guerreiro, que não consegue controlar seus impulsos e sua raiva.

Além da Filosofia, Eros também é citado na Psicologia em um sentido muito mais amplo, quase que equivalente à “Energia da Vida”.

Na psicologia freudiana, Eros representa nossa força vital, a vontade de viver. É o desejo de criar vida e favorecer a produtividade e a construção.

Com todo esse simbolismo o que podemos aprender? A dualidade, o que fazer com as nossas emoções estão “afloradas”?

A sabedoria é aprender o que fazer com os momentos de emoções tão contraditórias. Experimente a vida em todas as formas possíveis bom-mau, amargo-doce, claro-escuro, verão-inverno. Experimente todas as dualidades. Não tenha medo da experiência, porque mais experiências que você tem, mais maduro você se torna. Aprender voltar para o meu eixo com sabedoria e de forma mais rápida.

Com a maturidade emocional não tenho necessidade de culpar ou julgar ninguém pelo que acontece. Na calma presto atenção e, em harmonia com a situação, aceito a realidade e as coisas como elas são, e não como eu gostaria que fossem.

Depois de reconhecer, entender, acolher e aceitar as dualidades encontramos o EQUILÍBRIO.

A sabedoria é aprender o que fazer com os momentos de emoções tão contraditórias. Experimente a vida em todas as formas possíveis bom-mau, amargo-doce, claro-escuro, verão-inverno. Experimente todas as dualidades. Não tenha medo da experiência, porque mais experiências que você tem, mais maduro você se torna.

Quando faço isso escolho como reagir diante as adversidades, assumo responsabilidades, me conecto com a ressonância do universo e coloco a minha tão desejável equanimidade em prática.

Maturidade emocional é manter o silêncio até que possamos falar com sabedoria, respeito e amor. Cabe a cada um de nós manter o equilíbrio das relações.

Se você não puder falar com respeito e amorespere até que possa.” — Amma

Sabedoria é ser capaz de transformar conhecimento em respostas às circunstâncias da vida dignas de um ser humano. “Pelas vossas obras, vos conhecerei!”

Reflexão: O Labirinto – O Mito do Labirinto – Nossa mente é um labirinto onde podemos nos perder “na viagem” dos pensamentos incertos. Podemos nos perder, e recalcular a rota para nos encontrar.

E você o que escolhe fazer com o que “fizeram com com você”? Me conte aqui nos comentários.

Quem é Ganesha nessa “Salada Mística toda”? Mais um simbolismo na tradição. E porque citamos ele aqui?

***Ganesha, o poderoso Deus da sabedoria e da fortuna! Conhecido como “Destruidor de Obstáculos”, Ganesha é o símbolo máximo do intelecto, da consciência lógica e da fortuna, por isso é representado pelo deus da sabedoria.

A história desse deus e suas representações e significados simbólicos é fascinante. Gostaria de saber mais?

Nos momentos desafiadores podemos escolher como agir, reagir e assumir a responsabilidade das nossas escolhas e consequências. A sabedoria pode nos ajudar!

Quando faço isso escolho como reagir diante as adversidades, assumo responsabilidades, me conecto com a ressonância do universo e coloco a minha tão desejável equanimidade em prática.

O Labirinto – O Mito do Labirinto – O que o labirinto de Chartres tem em comum com a meditação?

Saiba como meditar no Labirinto aqui:

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O Mito do Amor Materno ‑ Um Amor conquistado

O Mito do Amor Materno ‑ Um Amor conquistado

O Mito do Amor Materno ‑ Um Amor conquistado

O Mito do Amor Materno ‑ Um Amor conquistado nos traz uma experiência da gestação e maternidade e oferece a possibilidade, em termos de desenvolvimento psíquico, de integração, amadurecimento e expansão da personalidade.

Simbolismo da Maternidade – Sabe de onde vem a palavra MÃE? Sabe o que significa ser mãe? Mãe é só aquela que tem filhos físicos? Há geração em outros planos, mais elevados?

“Ser mãe talvez seja a arte de dar o que a gente não tem. […]. Não me ocorreu dizer isso a você e eu percebo que, entre nós, havia um problema de comunicação, como você me disse mais de uma vez. Ouvi sem escutar. Por quê? Por ser filha de uma mãe que não me escutava ou por considerar que, sendo psicanalista, o problema não podia ser comigo?

O fato é que, sem adotar os valores da moral contestada por seu pai e eu, você não concebe a traição. Quer o amor absoluto.”
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“Um amor conquistado: o mito do amor materno” a francesa Elizabeth Badinter nos mostra de maneira muito clara que o amor materno inato é um mito. Não é “dado”, mas sim, como deixa antever o título da obra, “conquistado”. Porém, acreditamos em nosso imaginário que tal amor seja algo natural.

Algo que nasce com as mulheres, verdadeiro apanágio feminino. Fala‑se até de “instinto materno”. E coitadas daquelas que não o têm! Sofrem um certo preconceito, pois falta‑lhes qualquer coisa de fundamental!
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Será o amor materno um instinto, uma tendência feminina inata, ou depende, em grande parte, de um comportamento social, variável de acordo com a época e os costumes?

É essa a pergunta que Elisabeth Badinter procura responder neste livro, desenvolvendo para isso uma extensa pesquisa histórica, lúcida e desapaixonada, da qual resulta a convicção de que o instinto materno é um mito, não havendo uma conduta materna universal e necessária.

Ao contrário, a autora constata a extrema variabilidade desse sentimento, segundo a cultura, as ambições ou as frustrações da mãe. Não pode então fugir à conclusão de que o amor materno é apenas um sentimento humano como outro qualquer e como tal incerto, frágil e imperfeito.

Pode existir ou não, pode aparecer e desaparecer, mostrar-se forte ou frágil, preferir um filho ou ser de todos. Contrariando a crença generalizada em nossos dias, ele não está profundamente inscrito na natureza feminina.

Observando-se a evolução das atitudes maternas, verifica-se que o interesse e a dedicação à criança não existiram em todas as épocas e em todos os meios sociais.

As diferentes maneiras de expressar o amor vão do mais ao menos, passando pelo nada, ou quase nada.

O amor materno não constitui um sentimento inerente à condição de mulher, ele não é um determinismo, mas algo que se adquire. Tal como o vemos hoje, é produto da evolução social.

O próprio conceito do amor da mãe aos filhos era outro: as crianças eram normalmente entregues, desde tenra idade, às amas, para que as criassem, e só voltavam ao lar depois dos cinco anos.

Dessa maneira, como todos os sentimentos humanos, ele varia de acordo com as flutuações socioeconômicas da história.

Este é um breve resumo sobre: O Mito do Amor Materno ‑ Um Amor conquistado.

“Pela suas obras vos conhecereis. Pelos frutos se conhece a qualidade de uma árvore.”

Toda Mãe é uma Mestre

Você conhece a história da Mãe de Thomas Edison. O mais fértil inventor de todos os tempos criou o fonógrafo, a lâmpada elétrica, o projetor de cinema e aperfeiçoou o telefone. Traçou desse modo o perfil do mundo de hoje.
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Certo dia, Thomas Edison chegou em casa com um bilhete para sua mãe. Ele disse:

– “Meu professor me deu este papel para entregar apenas a você.”

Os olhos da mãe lacrimejavam ao ler a carta e resolveu ler em voz alta para seu filho:

– “Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem suficiente professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!”
Depois de muitos anos, Edison veio a se tornar um dos maiores inventores do século. Após o falecimento de sua mãe, encontrou novamente a carta recebida na infância, porém o conteúdo era diferente do que sua mãe leu anos atrás.
– “Seu filho é confuso e tem problemas mentais. Não vamos deixá-lo vir mais à escola!!”
Edison chorou durante horas e então escreveu em seu diário:
– “Thomas Edison era uma criança confusa mas graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o gênio do século.”
Existem certos momentos da vida onde é necessário mudar o “conteúdo da carta” para que o objetivo seja alcançado…
Autor Desconhecido

O que essa mãe tem a nos ensinar

Você está criando seus filhos do jeito que foi criada. Está repetindo os mesmo padrões ancestrais. Qual a maio diferença entre você, sua mãe, sua avó e sua bisavó.

Como você pode realizar a CoCriação baseada nos seus valores. O que você tem feito daquilo que fizeram com você.

“Não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz com o que a vida fez de você.” Jean Paul Sartre

Qual a “lição de vida” que você pretende transmitir para seu filho. Qual o legado eu quero deixar para as crianças.

Mitologia e Filosofia

Essa semana iniciamos uma “Linha Editorial” voltada para as questões complexas do dia-a-dia real da família. Usaremos a utilização das histórias, mitos, contos e/ou fábulas.

A Mitologia e filosofia são caminhos que buscam contar a origem do mundo e das coisas. Em certos momentos da história, a ideia de superar a mitologia era vista como uma evolução e que seguir a razão era o caminho certo. As diferenças de abordagem e metodologia são inúmeras, para começar a diferenciá-las é preciso saber o conceito de cada uma.

A importância de se contar histórias está no enriquecimento das experiências, através do desenvolvimento de diversas formas de linguagem, o que auxilia na formação do caráter, da confiança e do poder imaginário. Além disso, histórias estimulam funções cognitivas essenciais para o desenvolvimento do pensamento. Nos amparamos nas vivências dos personagens para absorver nossas próprias vivências, aprendendo meios de lidar com seus desafios do dia-a-dia.

Vamos utilizar do simbolismo em cada dia da semana. Hoje é segunda-feira, onde o regente é a Lua. Ela é o símbolo do romantismo, dos enamorados e dos poetas.

Está ligada ao movimento das águas (marés, liquido amniótico etc), a vegetação, e aos animais. Assim como o Sol, a Lua é um luminar. Mas, ao contrário do Sol, ela não tem luz própria.

A Lua recebe a sua luz e a reflete, portanto ela é um principio receptivo e passivo, em contraste ao Sol que é um princípio ativo: fonte de luz e energia. Sendo um principio receptivo e doador, a Lua pode ser associada ao feminino, principalmente ao principio materno. Sendo então um símbolo da fecundidade, fragilidade e de ciclos.

Como ela possui várias fases e assume formas variadas, é, também, um símbolo da inconstância e da mutabilidade.

Na Astrologia ela esta associada à alma, em contraste com o Sol, que é associado ao espírito. Simbolizando o mergulho do espírito, principio divino, na experiência humana.

Na lua astrológica podemos observar as nossas emoções, nossas experiências passadas, nossas raízes, ancestralidade, nossa intuição, as fantasias, os humores, os assuntos domésticos, nossa relação com a família, a casa de origem e o nosso cotidiano, e também a memória.

Ela guarda as nossas reações espontâneas, nossos instintos mais básicos e primitivos como nossas necessidades de nutrição, segurança e acalento, em contraste com o Sol que simboliza o desenvolvimento da consciência e o esforço para compreender a avaliar a vida.

É o caminho do menor esforço, pois mostra a manifestação do nosso “eu” profundo e inconsciente. É o automatismo, aquilo que fazemos “sem pensar”. Sendo também o símbolo daquilo que nos faz sentir confortáveis.

Uma lua astrológica bem aspectada traz a sensação de paz e estabilidade emocional, sensação de se sentir pertencente a algo, segurança interna, bons relacionamentos sociais e íntimos, boa auto-imagem, boa autonutrição e adaptação ao mundo exterior.

A Lua, em seu aspecto coletivo, pode ser associada ao arquétipo materno, sendo simbolizada pela Grande Mãe.

Nas civilizações mais primitivas, que remontam ao período paleolítico, o culto a Lua tinha uma importância simbólica maior do que o Sol. Essa era a época matriarcal da humanidade.

Naquela época os deuses conhecidos eram a Grande Deusa e o seu consorte, o Deus Conífero e se utilizava o calendário lunar para a contagem do tempo.

No antigo Egito, a Lua tinha uma importância fundamental. Deuses muito cultuados, como Thot e Isis eram associados à Lua.

Quase todas as deusas na Grécia possuíam um aspecto lunar. Porém, como a Lua passa por fases, cada uma dessas deusas representava uma parte de sua simbologia, e nenhuma delas era um símbolo completo da Lua.

Selene, uma deusa que quase não aparece na mitologia grega era considerada a fase cheia, (ela teve cinqüenta filhos) símbolo da jovem mãe, Hécate, a anciã, por sua vez era a associada à fase minguante e Ártemis, a deusa jovem e sem filhos era considerada a fase crescente da Lua.

Outras deusas lunares seriam Ishtar na Babilônia, Cibele uma deusa frigia. Parvati na Índia. Outras deusas gregas como Réia, Géia, Hera, Deméter e Perséfone, também encarnavam princípios lunares.

É digno de nota, também, que o simbolismo da Lua estava diretamente ligado aos animais. A divindade lunar Hécate era associada ao cão tricéfalo Cérbero, Artemis era representada por uma ursa, Cibele por uma leoa.

Em nossa civilização cristã a deusa lunar mais evidente seria a Virgem Maria. Porém, devido ao patriarcado, nela o aspecto “mãe terrível” está ausente.

O aspecto “mãe terrível“, porém, está presente em todas as culturas.

Esse aspecto na astrologia pode ser representado pela fase minguante da Lua e também pela conhecida lua negra. A lua negra é considerada uma lua ausente, que não pode, ser vista pelos olhos humanos.

Kali, na Índia, é a manifestação mais grandiosa desse aspecto.

Outras deusas como essa seriam, Lilith, as Górgonas gregas, Hécate, que aparecia com a chave do inferno, Perséfone, enquanto deusa consorte do Hades.

Portanto, o arquétipo materno é ora bom ora mal. Ora é fonte de vida, ora é a própria destruição.

*** Missão Ártemis – Ártemis é filha de Zeus (deus líder do Olimpo) e Leto (divindade da natureza) e irmã gêmea de Apolo (deus do Sol). Ela simboliza o Arquétipo Feminino, como a Deusa da Lua, vestida com sua túnica e seu arco e flechas, acompanhada de cães de caça e ninfas, corre as montanhas e as selvas, seus lugares preferidos.

Uma deusa que nos inspira a viver a nossa natureza interna e a despertar nossa verdadeira essência. Uma mulher de espírito feminino independente, que aprecia a vida ao ar livre, que preza acima de tudo a independência, a autonomia, o espírito de liberdade. Ela é considerada protetora dos partos e é a senhora da fertilidade.

Ama a natureza e dedica-se a proteção do meio ambiente. Respeitada, sabe viver só e sente-se bem assim. Ela representa um sentido de integridade, uma atitude de cuidar de si mesma. Ela simboliza a dualidade da própria mulher, que pode ser amorosa ou feroz. Ora ela aparece como uma linda donzela, ora como uma grande combatente, protege as crianças e os animais.

Considerada a mais pura das Deusas, Ártemis era particularmente amada pelas ninfas.

O Arquétipo da feminilidade é muito importante para a Nova Era. Como protetora da fauna e flora, ela é uma figura associada à ecologia contemporânea, onde há necessidade de salvaguardarmos Gaia.

O que achou sobre: O Mito do Amor Materno ‑ Um Amor conquistado?
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Você conhece a história da sua mãe, da sua avó, ou dos seus ancestrais? Tem ideia do que essas “histórias” podem ressignificar a nossa rota?
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Me conte aqui o que você lembra ou sabe sobre suas raízes e qual aprendizado isso te trouxe? Qual o seu olhar sobre a sua ancestralidade?

Acompanhe nosso conteúdo e me conta aqui em baixo o que achou? Gostou? Deixe seu comentário.
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Qual é o assunto que você gostaria de ver por aqui? Escreva aqui para que eu possa trazer conteúdo de qualidade especialmente para você que nos acompanha.

Imagem: A Mãe e o Filho – Gustav Klimt

GUTTMAN, A. & JOHNSON, K. Astrologia & Mitologia – Seus Arquétipos e a Linguagem dos Símbolos, São Paulo: Madras, 2005

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Dia Mundial de Doação de Leite Humano

Dia Mundial de Doação de Leite Humano

Dia Mundial de Doação de Leite Humano

Dia 19 de Maio é o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, apoiamos a campanha para sensibilizar e mobilizar as doações de leite materno, mesmo durante a pandemia da COVID-19.

A principal missão da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) é a promoção da saúde da mulher e da criança, sendo o apoio à amamentação e à mobilização pela doação de leite humano fundamentais nesse processo.

Esta seção foi desenvolvida para ajudar a mulher-mãe, seus familiares, amigos e empregadores a tirar dúvidas e entender um pouco mais sobre esse processo.

Caso não encontre uma resposta, precise de ajuda direta ou queira dar uma contribuição ao conteúdo, a equipe da rBLH está de braços abertos para você. Entre em contato conosco!

O banco faz um cadastro da doadora com seus dados pessoais, informações sobre pré-natal e sobre o hábito de vida da doadora. Antes de começar a doar, a nutriz aprende como coletar o leite e recebe materiais como gorro, máscara, etiquetas e frascos de vidro esterilizados com tampa plástica.

Doação de leite humano

A produção excessiva de leite materno está entre os relatos mais frequentes de mamas cheias, feitas pelas doadoras de leite humano. As mamas ficam tão cheias de leite a ponto de a mãe sentir desconforto entre as mamadas. Neste caso, algumas mães optam por ajudar a salvar vidas com o leite não consumido pelo seu bebê.

No entanto, não é necessário ter uma produção demasiada de leite para se tornar doadora e não existe quantidade mínima para a doação. É importante lembrar que um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. A depender do peso do prematuro, um (1) ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado.

Além disso, a produção de leite humano obedece à lei da demanda, ou seja, quanto mais leite é retirado (para doação ou sugado pelo seu bebê), mais leite é produzido.

Como funciona exatamente a doação de leite humano

A doação de leite humano passa pelo processo de coleta, processamento e distribuição do leite humano para bebês prematuros internados de baixo peso (menos de 2,5 kg) e com patologias, principalmente do trato gastrointestinal, e que não podem ser alimentados diretamente pelas próprias mães.

As evidências científicas indicam que bebês prematuros e/ou com patologias que se alimentam de leite humano no período de privação da amamentação possuem mais chances de recuperação e de terem uma vida mais saudável. Com o leite materno, o bebê prematuro ganha peso mais rápido, se desenvolve com mais saúde e fica protegido de infecções.

Todo o leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a um rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado a uma criança, conforme rege a legislação que regulamenta o funcionamento dos bancos de leite humano no Brasil, a RDC Nº 171. Após análises das suas características, o leite é distribuído de acordo com as necessidades específicas de cada recém-nascido internado.

O modelo brasileiro para Bancos de Leite Humano (BLH) é referência internacional e, desde 2005, o país exporta técnicas de baixo custo para implementar BLHs na América Latina, Caribe Hispânico, África, Península Ibérica e outros países.

Quem pode ser doadora de leite humano

Algumas mulheres quando estão amamentando produzem um volume de leite além da necessidade do bebê, o que possibilita que sejam doadoras de um banco de leite humano. De acordo com a legislação RDC Nº 171, além de apresentar excesso de leite, a doadora deve ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente a um banco de leite humano.

Se você quer doar seu leite, entre em contato com um banco de leite humano. Clique aqui e encontre o mais próximo de você. 

Como coletar o leite humano para doação

Atualmente, 30% do leite humano são perdidos no processo de doação, entre a coleta e o recebimento pelo recém-nascido. Para evitar perdas, é necessário seguir corretamente o passo a passo da doação. Confira aqui como coletar o leite humano para doação.

Como fazer para receber a visita do BLH na sua casa?

O primeiro passo para ser atendida pela equipe de coleta é entrar em contato com o BLH mais próximo por telefone. Você receberá todas as orientações necessárias para a coleta e armazenamento do leite humano ordenhado, além de realizar um cadastro de doadora do BLH. Por isso, antes de contatá-los, tenha em mãos os últimos exames realizados no seu pré-natal.

Após o contato telefônico com o BLH, um médico avaliará os seus dados e, uma vez considerada apta como doadora, a equipe entrará em contato com você sempre na véspera da visita. A cidade é dividida em zonas que serão visitadas ao menos uma vez por semana. A cada visita, a doadora receberá novos frascos esterilizados vazios e entregará a sua doação de leite.

Todo transporte é realizado em caixas isotérmicas e com gelo reciclável e controle de temperatura, mantendo assim a qualidade do seu leite.

O banco faz um cadastro da doadora com seus dados pessoais, informações sobre pré-natal e sobre o hábito de vida da doadora. Antes de começar a doar, a nutriz aprende como coletar o leite e recebe materiais como gorro, máscara, etiquetas e frascos de vidro esterilizados com tampa plástica.

O perigo da Amamentação Cruzada

Muitas mulheres com leite excedente optam por doar diretamente para outro bebê, cuja mãe apresente alguma dificuldade com o aleitamento. No entanto, essa prática, bastante disseminada pelas amas-de-leite no passado não é recomendada. Contraindicado formalmente pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação cruzada, como é conhecida a prática, traz diversos riscos ao bebê, podendo transmitir doenças infectocontagiosas, sendo a mais grave o HIV/Aids.

Caso você conheça alguma mãe que não consiga amamentar, ajude-a a pedir orientação ao médico ou na unidade onde o bebê nasceu. Os BLHs também oferecem consultam, orientação e apoio a lactantes e podem auxiliá-las, inclusive, a retomar a amamentação, caso tenha sido interrompida.

Já a mãe com leite excedente pode doá-lo ao BLH. A diferença fundamental para a amamentação cruzada é que, no banco de leite humano, o leite doado passará por um processo de seleção e classificação, sendo pasteurizado e, por fim, sofrerá um controle de qualidade microbiológico. Deste modo, garante a isenção de qualquer possibilidade de transmissão de doenças e oferece ao bebê receptor um leite de qualidade certificada e segurança alimentar e nutricional.

A mãe não deve amamentar outra criança e nem permitir que o filho seja amamentado por outra mulher. Mesmo se esta mãe for sua irmã, prima, mãe ou amiga, e estiver com os exames normais ou histórico de uma gravidez tranquila, ela pode estar em uma janela imunológica. Dessa forma, o bebê corre risco de contrair alguma doença. Além da possibilidade de acontecer o mesmo, ao revés, o bebê pode passar alguma doença para esta doadora.

https://rblh.fiocruz.br/doacao-de-leite-humano-0

Doar leite materno é um gesto que salva vidas. 

O leite materno é importante para todos os bebês, principalmente para os que estão internados e não podem ser amamentados pela própria mãe. Todos os anos, aproximadamente 150 mil litros de leite humano são coletados, processados e distribuídos a recém-nascidos de baixo peso, internados em unidades neonatais no Brasil.

Por isso, se você está amamentando, seja uma doadora e ajude quem precisa. Qualquer quantidade é importante. Procure o Banco de Leite Humano mais próximo ou ligue para o Disque Saúde 136. Seu gesto significa vida para uma criança.

Veja a localização e contato dos bancos de leite humano

Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Dependendo do peso do prematuro, 1 ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez em que ele for alimentado. Os bebês que estão internados e não podem ser amamentados pelas próprias mães têm a chance de receber os benefícios do leite materno com a sua doação. Com ele, a criança se desenvolve com saúde, tem mais chances de recuperação e fica protegida de infecções, diarreias e alergias.

O Brasil possui a maior e mais complexa Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH) do mundo e é modelo para a cooperação internacional em mais de 20 países das Américas, Europa e África, estabelecida por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Quem pode doar leite humano?

Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano. Para doar, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. Entre em contato com o banco de leite mais próximo de sua casa ou ligue ao 136 e informe-se.

Os bancos de leite humano têm entre seus objetivos a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Neste sentido, desenvolvem trabalho para auxiliar as mulheres-mães no período da amamentação, tendo profissionais qualificados para também orientar sobre a saúde da criança.

Veja o passo a passo de como fazer a doação 

“Doar leite materno é um ato voluntário e solidário, não possui custo para as mães e significa muito para a vida dos bebês que tanto precisam”

Depoimentos de mães doadoras

“Decidi fazer parte da rede de mães que doam leite para o IFF depois de perceber o quão importante é esse Instituto. Tanto no Banco de Leite para os bebês, como no auxílio às novas mães com dificuldade nessa importante tarefa”. (Alejandra Mendez Vargas)

https://rblh.fiocruz.br/19demaio-depoimentos

Questões de amamentação

O aleitamento materno é a estratégia mais efetiva de combate à morbimortalidade infantil. Estudos indicam que o leite humano é capaz de reduzir em até 13% as mortes evitáveis de crianças até os 5 anos de vida, visto que a sua composição atende todas as necessidades dos seres humanos nesta fase da vida.

O leite humano é um alimento que contém equilíbrio de gorduras, carboidratos e proteínas na medida exata para prover o crescimento e a imunidade dos bebês, além de combater as infecções infantis, desenvolver o cérebro e aumentar a resistência a doenças crônicas,tais como asma, alergias e diabetes.

Existem evidências de que a substância até pode aumentar a inteligência e reduzir as chances do desenvolvimento de cânceres na mãe e no bebê, além de contribuir para o fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê.

Um dos principais objetivos da equipe da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) é apoiar a mulher-mãe e seus familiares nessa etapa da vida tão delicada, que é a amamentação. Com isso, nesta seção vamos apresentar algumas questões enfrentadas na amamentação, da gestação ao retorno ao trabalho, e os procedimentos adequados diante de situações especiais, como nos casos de recém-nascidos de baixo peso, prematuridade, adoção, entre outros.

A Amamentação sempre foi um dos meus sonhos, infelizmente não pude realizar de forma concreta. Realizei de forma sutil ao maternar e alimentar o meu filho com todo meu amor ❤️ #adocao

Apoie o Dia Mundial de Doação de Leite Humano

Dia 19 de Maio é o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, apoiamos a campanha para sensibilizar e mobilizar as doações de leite materno, mesmo durante a pandemia da COVID-19.

Fontes Consultadas: https://rblh.fiocruz.br/dia-mundial-de-doacao-de-leite-humano-2021#:~:text=Em%202021%2C%20a%20celebra%C3%A7%C3%A3o%20do,na%20redu%C3%A7%C3%A3o%20da%20mortalidade%20infantil.

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Caos e Rigidez

Caos e Rigidez

Como você navega nas águas entre o caos e a rigidez

As crianças te vêem, mas do que te ouvem. 

Nossos filhos vão seguir os nossos exemplos e não os nossos conselhos. As crianças vão aprender muito mais com as nossas atitudes, do que com as nossas palavras. 

Em primeiro lugar, desde pequenos aprendemos diariamente milhares de ensinamentos. Como resultado, quanto menor a criança, mais lições são transmitidas pelos exemplos dos adultos. 

As crianças são como esponjas. Absorvem tudo o que fazemos, tudo o que dizemos. Aprendem conosco o tempo todo, mesmo quando não nos damos conta de que estamos ensinando.

Nosso exemplo é o que vai contar, eles vão aprender muito mais pelo que somos e não somente pelo que falamos.  

Nossos valores são transmitidos de uma geração a outra através de nosso comportamento. 

Os nossos filhos presenciam e absorvem a maneira como vivemos no dia a dia e o que aprendem será um modelo para eles durante toda a vida.

As crianças são esponjas e agem como espelhos. Quando estamos educando com sabedoria nossos pequenos seguem através do nosso exemplo.

As crianças sentem a coerência, cobram pela nossa coerência para ganhar confiança na construção e integração da Educação Emocional. No entanto, elas percebem os ruídos da nossa incoerência e se sentem confusas porque aprendem com o que estão sentindo de nós. 

Nós adultos não temos alcance da dimensão da intuição infantil, as crianças são muito intuitivas. Se elas sentem a coerência será a base da construção e da integração emocional. Com isso, fortalecemos a autoestima, autoconfiança e autonomia das crianças diante os desafios da vida cotidiana.

Quando ensinamos o que vivemos nós integramos o que falamos com harmonia. Além disso, essa “segurança” será uma das bases para formação da identidade da criança que está em formação e construção.

A egregora familiar é muito importante para a construção da Educação Emocional das Crianças.

Uma pessoa é bem integrada quando desfruta de saúde mental e bem-estar. Teoricamente o conceito de integração envolve uma compreensão da dinâmica em torno dos relacionamentos que vivemos.

Uma maneira simples de expressar a saúde mental é: nossa capacidade de nos mantermos em “um rio de bem estar.”

Traduzindo em palavras práticas, não é sobre nunca sair do nosso eixo e sim como voltar para o nosso centro de forma mais concisa, equilibrada e com equanimidade.

Confesso que é uma tarefa nada fácil, é um desafio diário para este amadurecimento pessoal.  

Vou usar uma analogia para ajudar na construção do pensamento e na nossa compreensão. 

“Imagine um rio calmo correndo pelo campo. Este é o seu rio do bem-estar. Quando você está com sua canoa e desliza suavemente na água, geralmente sente que tem um bom relacionamento com o mundo ao seu redor. Você tem uma compreensão clara de si mesmo, das outras pessoas e de sua vida. Com isso, pode ser flexível e se adaptar a situações de mudança. Assim, encontraremos o bem-estar e podemos nos manter estável e em paz . 

Como navegar entre as águas das margens do Caos e Rigidez – Imagem do Livro The Whole Brain Child

Às vezes, no entanto, conforme você se move, você chega muito perto de qualquer um dos lados do rio. Isso pode causar vários problemas, dependendo do banco que você abordar.

Uma Margem representa o Caos

Uma margem representa o caos, onde você se sente fora de controle . Em vez de navegar no rio pacífico, você é apanhado por correntezas rápidas e tumultuadas, e seu destino é dominado por confusão, desordem e tumulto.

Você precisa se afastar da margem do caos e retornar ao fluxo suave e calmo do rio. Mas não vá muito longe, não se afaste demais, porque o outro lado da margem apresenta seus perigos.

A outra margem representa a Rigidez

É a margem da rigidez , que é o oposto do caos. Ao contrário de estar fora de controle, a rigidez é quando você impõe controle sobre tudo e todos ao seu redor . Você fica completamente relutante em se adaptar, se comprometer ou negociar. Perto da margem da rigidez, a água está estagnada e os juncos e galhos de árvores impedem que sua canoa se mova.

Portanto, um extremo é o caos , onde há uma total falta de controle. O outro extremo é a rigidez, onde há muito, levando a uma falta de flexibilidade e adaptabilidade. 

Onde estamos navegando – No Caos ou na Rigidez – Ou no “Rio do Bem-Estar”

Todos navegamos rumo a essas margens e voltamos delas ao longo de nossos dias. Nós ziguezagueamos entre essas duas margens ao longo de nossos dias, especialmente quando tentamos sobreviver como pais. Quando estamos mais próximos das margens do caos ou da rigidez, estamos mais longe da saúde mental e emocional.

Quanto mais tempo pudermos evitar as duas margens, mais tempo passaremos curtindo o “Rio do Bem-Estar”. Grande parte de nossa vida adulta pode ser vista como se movendo por esses caminhos. Às vezes na harmonia do fluxo do bem-estar, mas às vezes no caos, na rigidez ou em ziguezague para frente e para trás entre os dois. A harmonia surge da integração. O caos e a rigidez surgem quando a integração falha e é bloqueada.”

A família ao longo do rio – Como navegar entre o Caos e a Rigidez

Até as crianças têm suas pequenas canoas e navegam em seus próprios rios de bem-estar.

Podemos ver a família como uma linha que pode se influenciar mutuamente “na navegação.” Por exemplo, vamos imaginar a mãe liderando o caminho, enquanto o pai na parte inferior observa e protege todos os outros. Ou vice-versa (é somente um exemplo, não leve em conta os gêneros).

Podemos dizer que se a mãe conseguir ficar nas águas calmas do meio do rio, ajudará os mais pequenos a fazer o mesmo . Na verdade, será muito fácil para eles seguirem seu rastro. Mas quando ela se aproxima de uma das duas margens, até as pequenas canoas provavelmente serão sobrecarregadas pelas corredeiras. Ou preso nos juncos. Isso ocorre porque eles são muito mais leves e fáceis de influenciar .

Mas, mesmo quando a família está equilibrada, acontecerá que os mais pequenos serão muitas e muitas vezes atraídos a explorar. Eles estão apenas aprendendo e são movidos pelo instinto de explorar o ambiente, acabando por se desviar do curso. 

O que fazer então? Distinguir entre rigidez e caos!

De que lado seu filho está se aproximando? 

Exemplo: Seu filho de 3 anos insiste em não compartilhar o jogo dela? Rigidez . Ele se joga no chão em desespero, grita e joga punhados de areia quando o amigo entra no jogo? Caos .

Como adulto ajude a criança a voltar para o leito do rio, em um estado harmonioso que evita tanto a desordem quanto a rigidez.

Você ficará surpreso ao ver como a matriz rigidez versus caos o ajudará a entender os comportamentos mais incontroláveis ​​de seu filho: esses conceitos o ajudarão a entender a situação. Com isso, entender com empatia a necessidade do momento da criança.

Se você vir caos ou rigidez, sabe que a mente dele não está integrada naquele momento. Caso contrário, quando ele está em um estado de integração, ele mostrará as qualidades de uma pessoa que associamos a alguém que é mental e emocionalmente saudável: flexível, capaz de se adaptar, estável e capaz de compreender a si mesmo e ao mundo ao seu redor.

O mesmo vale para crianças mais velhas.

O mesmo vale para crianças mais velhas. Exemplo: Sua filha de 10 anos, normalmente tranquila, está chorando histericamente porque não ganhou o trecho musical com solo que queria na peça da escola. Ela se recusa a se aclamar e fica dizendo sem parar que tem a melhor voz da turma.

Na verdade, ela está zangada e está aprendendo a lidar com as emoções. Ainda está entre as margens das emoções “Caos e Rigidez” e as suas emoções claramente tomaram conta da sua lógica.

Como resultado disso, teimosamente, não quer reconhecer que a outra criança pode ser tão talentosa como ela.

Como guiar as crianças de volta ao fluxo

Nós podemos guiar as crianças de volta ao fluxo do bem-estar para que ela obtenha um melhor equilíbrio consigo mesma e passe a um estado mais integrado.

Da mesma forma, os conceitos de caos e rigidez se aplicam aos adultos: portanto, podem ser úteis em todas as ocasiões da vida: com um estranho, com um colega de trabalho, com um amigo, com um membro da família, etc …

A harmonia entre as margens do caos e da rigidez emerge da integração. Caos e rigidez surgem quando a integração é bloqueada.

Quando nossos filhos encontram um estado de integração, demonstram qualidades que associamos a alguém mental e emocionalmente saudável. A criança vai crescer aprendendo a ser mais flexível, adaptável, resiliente, estável e capaz de compreender a si mesmo e ao mundo ao redor.

A poderosa e pratica abordagem da integração nos permite enxergar muitas formas nas quais nossos filhos – ou nós mesmos – vivenciamos “o caos e a rigidez” devido ao bloqueio da integração.

Quando nos conscientizamos disso, podemos criar e aplicar estratégias que promovam a integração na vida de nossos filhos e nas nossas. São estratégias cotidianas que nos ajudarão ao longo de nossa vida.

Em conclusão, vamos preparar o caminho para que nossos filhos vejam o mundo sob sua melhor luz, para que o considerem – e contribuam para fazer dele – um bom lugar para se viver.

“A energia flui para onde está a atenção. A atenção é nosso recurso cognitivo mais básico. É a partir dela que a mente monitora o fluxo de informações e é capaz de alterar a estrutura do cérebro. Os estados de caos ou rigidez seriam resultado de uma desintegração que impede a informação de fluir apropriadamente pelos circuitos e entre as pessoas​.”**

As crianças naturalmente são nossos mestres e já nascem com a pureza divina, nossa missão é contribuir com a continuidade de hábitos que ajudem na lapidação desses diamantes que são nossos pequenos seres de luz.

Reflexão: Você vive o que ensina, se esforça em vivenciar o que diz. Tem animo e entusiasmo para se aperfeiçoar. 

Felicidade e estado de presença, é quando o que você pensa, o que você diz, o que você é e o que você estão em harmonia.

Método Infância Zen

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Nós acreditamos que podemos transformar o mundo através das crianças, que são seres de luz em constante evolução. Seja você a mudança que quer ver no mundo

Fontes consultadas: 

*Daniel Siegel, autor de The Whole Brain Child , usa essa bela metáfora para nos falar sobre o bem-estar emocional e o equilíbrio. Você ficará surpreso ao ver como a matriz rigidez versus caos o ajudará a compreender os comportamentos mais incontroláveis ​​de seu filho. https://drdansiegel.com/

**Michele Müller – Pesquisadora, escritora, especialista em neurociência clínica, neuropsicologia educacional e mestre em ciências da educação.

#inteligênciaemocional #educaçãoemocional #saúdemental #bemestar #neurociência #caos #rigidez #chaos #rigidity 

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A violência e o abuso sexual contra crianças aumentaram durante a pandemia de Covid-19

A violência sexual contra crianças na Pandemia Covid-19

A violência sexual contra crianças aumentou durante a pandemia Covid-19

O nosso objetivo é a proteção da infância contra a violência sexual. As crianças precisam ter pelo menos uma pessoa para acreditar nelas. Essa pessoa pode ser você!

Situação Atual em tempos de Pandemia

Neste parágrafo, vamos entender o que está acontecendo. É muito importante lembrar que a violência acontece em todas as classes sociais, todas as etnias, todas as religiões, e os pais são de todos os níveis de escolaridade.

Em primeiro lugar, estamos vivendo um momento crítico e muito desafiador. Como resultado, durante a pandemia de Covid-19 e o isolamento social estamos com as crianças em casa.

A casa deveria ser o porto seguro e o local onde a criança se sente protegida. No entanto, é necessário ressaltar neste momento, que com as pessoas todas em casa a violência sexual contra crianças aumentou durante a pandemia de Covid-19.

Violência Sexual no Brasil

No Brasil a cada ano 527 mil pessoas são vítimas de violência sexual, sendo que, 70% são crianças ou adolescentes. 

A cada 15 minutos, uma criança ou adolescente é vítima de violência sexual. Mas, no entanto, menos de 10% dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes são denunciados. 

Este ano, por exemplo, São Paulo recebeu 256 denúncias de violência e maus tratos contra as crianças em tempos de pandemia. Além disso, outras 155 denúncias foram feitas por negligência e abandono de criança ou adolescente. Esses dados são do período de março de 2020 até abril de 2021.

O nosso país precisa estar preparado para, por meio da efetiva implementação das políticas de prevenção à violência na infância e na adolescência, garantir ações articuladas entre educação, saúde, segurança e assistência social.

Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes

Existe uma Campanha Nacional, promovida pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ou seja, para esclarecer, incentivar a realização de atividades para conscientizar, prevenir, orientar e combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. A proposta é tirar o tema da invisibilidade, informando, sensibilizando, mobilizando e convocando toda a sociedade a participar da causa em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

No período entre 2010 e agosto do ano passado a Sociedade Brasileira de Pediatria realizou um levantamento onde nosso país registrou mais de 100 mil mortes de crianças e adolescentes vítimas de agressão nos últimos 10 anos. Para esclarecer, mais de 2000 mil crianças mortas por maus-tratos estavam na faixa etária de zero a 4 anos de idade. Em outras palavras, 60% dos casos ocorreram em ambiente doméstico e em grande parte tem como autor da agressão pessoas da própria família.

Neste período de isolamento social esses dados estão ficando “represados”, quando a criança chega na unidade de saúde os casos já são mais severos. Hoje no nosso país a escola tem papel fundamental para ajudar a proteger as crianças. Como resultado, quem mais denuncia é a escola. Nesse período que estamos vivendo com as crianças sem aulas presenciais ocorreu uma redução das denúncias. 

Educação em Casa

A convivência familiar é a maior oportunidade para a criança apreender uma formação baseada nos princípios morais e nas virtudes. A primeira infância é uma das fases mais importantes de nossas vidas. É a base para formação emocional, de identidade e autoestima das crianças.

Por outro lado, a Educação Familiar não está oferecendo base de segurança, acolhimento, amor e respeito com as crianças e adolescentes. É dever de todos proteger as crianças e os adolescentes.

A criança abusada pode receber proteção com sua ajuda anônima.  No caso de suspeita, denuncie! Ou seja, utilize os canais de denúncia, as denúncias são anônimas para proteger a segurança. A sua atitude pode ajudar e proteger as crianças e salvar vidas.

Crescer em um ambiente sem violência é oferecer a criança uma vida saudável, tanto física quanto emocional.

Como ajudar as crianças

Existe a Lei de Escuta Protegida onde a criança vai receber uma medida protegida a partir do momento que ela revela uma violência sofrida.  Por exemplo, pessoas com suspeita de que uma criança está sendo vítima de maus-tratos podem denunciar o caso aos conselhos tutelares, às polícias Civil e Militar, ao Ministério Público e também pelo canal Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Como a violência sexual contra crianças aumentou durante a pandemia de Covid-19, se você souber denuncie! Participar dessa omissão ocorre indiretamente uma cumplicidade dos atos. No entanto, denunciando você pode estar salvando vidas.

Corrente do Bem

Junta-se a nós pela proteção da infância, juntos podemos ajudar a proteger as crianças e adolescentes. O mais importante, é que as pessoas não se calem diante do ocorrido.

O nosso objetivo é a proteção da infância contra a violência sexual. Por outro lado, a violência sexual contra crianças e adolescentes é uma causa invisível e subnotificada.

Nós precisamos nos unir para divulgar a causa para sociedade, comunidade e para o maior número de educadores e profissionais. Se cada um fizer a sua parte, estaremos ajudando muitas crianças!

Em conclusão, as crianças precisam ter pelo menos uma pessoa para acreditar nelas. Essa pessoa pode ser você!

Protegei e Olhai as crianças do nosso Brasil!

Como eu posso ajudar

Segundo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), você pode fazer uma denúncia no caso de suspeita, confirmação de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, de qualquer tipo, incluindo a violência sexual (abuso ou exploração sexual).

Saiba como agir DENUNCIE

Utilize os Canais de atendimento para Denúncias de violência contra mulher, idoso, crianças e populações vulneráveis e qualquer outra violação aos direitos humanos podem ser feitas pelos canais de atendimento da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH).

O Disque 100, o app Direitos Humanos Brasil e o site da ONDH são gratuitos e funcionam 24h por dia, inclusive em feriados e nos finais de semana. Os serviços também podem ser acionados pelo WhatsApp e Telegram.

Os canais funcionam como “pronto-socorro” dos direitos humanos, pois atendem também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso. Por meio deles, qualquer vítima ou testemunha pode acionar os órgãos competentes e colaborar para que os autores sejam pegos em flagrante.

Procure o Conselho Tutelar

A denúncia pode ser feita por telefone ou pessoalmente, na sede do conselho. Encontre o telefone do Conselho Tutelar mais próximo digitando Conselho Tutelar + o nome do seu município em uma ferramenta de busca on-line.

O que é CONSELHO TUTELAR: é órgão autônomo administrativo do município, responsável pelo atendimento de crianças e adolescentes ameaçados ou violados em seus direitos. Pode aplicar medidas com força de lei.

Sofreu violência na infância ou adolescência procure ajuda profissional ou orientação:

Buscar um profissional especializado vai ajudá-lo a se reconectar com si mesmo, resgatar o amor próprio, ressignificar as dores do passado e curar a sua criança interior.

Vamos juntos fluir em um trabalho, ele nos traz a possibilidade do adulto cuidar dessa criança, do adulto criar a dualidade necessária para essa cura, respeitando nossa SINGULARIDADE.

Quando você se apropria da sua dor de criança se apropria da sua capacidade de transformar a dor em AMOR.

O que sua Criança Interior tem a te dizer?

A conexão com a sua Criança Interior é descobrir como sua infância influencia no seu momento presente e como curar todas as feridas que estão abertas em seu interior. 

Encontrar com a nossa criança interior para ela ser acolhida é um pedido de amor para entender o que essa criança precisa se curar e se libertar do medo para seguir o caminho do AMOR e despertar a nossa verdadeira essência.

Todos nós somos portadores da luz divina. Fazê-la brilhar é um exercício e uma tarefa de cada um.

Permita-se e liberte-se! Realize a Meditação Guiada com os exercícios propostos no link abaixo:

https://infanciazen.com.br/2019/05/17/crianca-interior-cura-da-crianca-ferida/ 

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Nós acreditamos que podemos transformar o mundo através das crianças, que são seres de luz em constante evolução. Seja você a mudança que quer ver no mundo.

Fontes Consultadas: https://www.childhood.org.br/nossa-causa#numeros-da-causa

https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-04/agressoes-contra-criancas-aumentaram-na-pandemia-diz-especialista

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Pequena Alma e o Sol - Conto de Neale Donald Walsch - Fabula Pequena

A Pequena Alma e o Sol

A Pequena Alma e o Sol – Se a Pequena Alma queria conhecer a Luz, também teria de conhecer a Escuridão.

  • Hoje é dia de CONTO, uma experiência maravilhosa com as crianças! – “Quem conta um conto, aumenta um ponto.”

No universo infantil, a utilização das histórias, contos e fábulas costuma encantar as crianças. Por isso, eu sempre recomendo as histórias para trabalhar a diversidade entre as famílias.

A importância de se contar histórias está no enriquecimento das experiências infantis, através do desenvolvimento de diversas formas de linguagem, o que auxilia na formação do caráter, da confiança e do poder imaginário da criança. Além disso, histórias estimulam funções cognitivas essenciais para o desenvolvimento do pensamento. A criança se ampara nas vivências dos personagens para absorver suas próprias vivências, aprendendo meios de lidar com seus problemas e dificuldades do dia-a-dia.

Nome da história: A Pequena Alma e o Sol

Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:

— Eu sei quem sou!

E Deus disse:

— Que bom! Quem és tu?

E a Pequena Alma gritou:

— Eu sou Luz

E Deus sorriu.

— É isso mesmo!  — exclamou Deus. — Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.

— Uauu, isto é mesmo bom! — disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:

— Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?

E Deus disse:

— Quer dizer que queres ser Quem já És?

— Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! — respondeu a pequena Alma.

— Mas tu já és Luz — repetiu Deus, sorrindo outra vez.

— Sim, mas quero senti-lo! — gritou a Pequena Alma.

— Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira — disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.

— Há só uma coisa…

O quê? — perguntou a Pequena Alma.

— Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.

— Hã? — disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

— Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, zilhões de outras velas que constituem o Sol.

E o Sol não seria o Sol sem vocês. “Não seria um sol sem uma das suas velas… e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz — eis a questão”.

— Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! — disse a Pequena Alma mais animada.

Deus sorriu novamente.

— Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão — disse Deus.

— O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.

— É aquilo que tu não és — replicou Deus.

— Eu vou ter medo do escuro? — choramingou a Pequena Alma.

— Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.

— Ah! — disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.

— É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é — disse Deus — Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, — continuou Deus — quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão.

Fabula Pequena
(…) Se a Pequena Alma queria conhecer a Luz, também teria de conhecer a Escuridão. De que outra forma se pode conhecer o alto sem o baixo, o quente sem o frio, o rápido sem o lento? Então a pequena Alma compreendeu que para saber quem realmente é, teria que conhecer o oposto.(…)”

“Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!”

— Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? — perguntou a Pequena Alma.

— Claro! — Deus riu-se. — Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

— Uau — disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. — Posso ser tão especial quanto quiser!

— Sim, e podes começar agora mesmo — disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma — Que parte de especial é que queres ser?

— Que parte de especial? — repetiu a Pequena Alma. — Não estou a perceber.

— Bem, — explicou Deus — ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

— Conheço imensas maneiras de ser especial! — exclamou a Pequena Alma — É especial ser prestável. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.

— Sim! — concordou Deus — E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.

— Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! — proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. — Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?

— Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.

— Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim — disse a Pequena Alma.

— Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.

— O que é? — suspirou a Pequena Alma. — Não há ninguém a quem perdoar.

— Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

— Ninguém! — repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados — de todo o Reino — porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer.

Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

— Então, perdoar quem? — perguntou Deus.

— Bem, isto não vai ter piada nenhuma! — resmungou a Pequena Alma — Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.

E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.

Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:

— Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te — disse a Alma Amiga.

— Vais? — a Pequena Alma animou-se. — Mas o que é que tu podes fazer?

— Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

— Podes?

— Claro! — disse a Alma Amiga alegremente. — Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

— Mas porquê? Porque é que farias isso? — perguntou a Pequena Alma. — Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

— É simples — disse a Alma Amiga. — Faço-o porque te amo.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

— Não fiques tão espantada — disse a Alma Amiga — tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançámos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançámos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincámos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau — fomos ambas a vítima e o vilão. Encontrámo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.

Fabula Pequena
A Pequena alma e o sol – Fabula Pequena

— E assim, — a Alma Amiga explicou mais um bocadinho — eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má” desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.

— Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? — perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

— Oh, havemos de pensar nalguma coisa — respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.

Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma:

— Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

— Sobre o quê? — perguntou a Pequena Alma.

— Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.

— Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! — exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: — Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.

— O que é? — perguntou a Pequena Alma. — O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

— Claro que esta Alma Amiga é um anjo! — interrompeu Deus, — são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.

E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.

— O que é que posso fazer por ti? — perguntou novamente a Pequena Alma.

— No momento em que eu te atacar e atingir, — respondeu a Alma Amiga — no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento…

— Sim? — interrompeu a Pequena Alma

— Sim? A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

— Lembra-te de Quem Realmente Sou.

— Oh, não me hei-de esquecer! — gritou a Pequena Alma — Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

— Que bom, — disse a Alma Amiga — porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.

— Não vamos, não! — prometeu outra vez a Pequena Alma. — Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva — a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.

E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.

E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza — principalmente se trouxesse tristeza — a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.

Lembra-te sempre, — Deus aqui tinha sorrido — não te enviei senão anjos.

Fonte: Trechos da parábola “A Pequena Alma e o Sol” de Neale Donald Walsch da Triologia Conversas com Deus – Livro “A Pequena Alma e o Sol” – Neale Donald Walsch

A história de hoje entrou por uma porta e saiu pela outra; e quem souber, que conte outra”.

  • Medite sobre essa história e escreva o que ela te tocou. Conheça nosso “Programa Criança Medita” para aprender “Como Ensinar Yoga e Meditação para Crianças”.
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A Pequena Alma e o Sol - Fabula Pequena
A Pequena Alma e o Sol

Qualquer dúvida ou caso precise de ajudar para realizar a transação estamos aqui para te ajudar! Escreva no chat ou envie um e-mail para camila@infanciazen.com.br

Abraços fraternos para ti,

Camila Fernandes e Equipe de Suporte Infância Zen

Referências pesquisadas:

Trechos da parábola “A Pequena Alma e o Sol” de Neale Donald Walsch da Triologia Conversas com Deus

Livro “A Pequena Alma e o Sol” – Neale Donald Walsch

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Não é necessário tempo anterior de prática e sim muita vontade e interesse de aprender e ensinar. Você poderá ser um agente de transformação na sua vida, da sua família e também de outras crianças e famílias. Com amor e dedicação você será uma mensageira de luz nesta linda filosofia. Sim, você estará capacitada a trabalhar na área e poderá ter nosso apoio.
Fornecemos certificado, ao concluir o curso. Você receberá o Certificado do curso Infância Zen Programa Criança Medita – Yoga e Meditação para Crianças. Mais do que um simples certificado, você estará recebendo conhecimento, através de um conteúdo de qualidade. Elaborado com muita seriedade e profissionalismo, visando o melhor aprendizado para nossos alunos.

Certificado de Formação Profissional de Yoga e Meditação Crianças

Cada educador receberá o Certificado do Curso de Capacitação de Educadores para Implementação de Práticas de Meditação para Crianças na escola baseado na Metodologia Infância Zen – Programa Criança Medita – Yoga e Meditação para Crianças. O certificado será emitido no nome da Instituição Infância Zen – CNPJ: 24.245.688/0001-38 e assinado pela nossa diretora Camila Fernandes, Coach de Pais e Filhos pela Sociedade Brasileira de Coaching, KidCoach pela Rio Coaching, Certificada pela The Parent Coaching Academy de Londres em Coaching para Pais, Professores e Educadores.

Instrutora de Yoga e Meditação para adultos especializada em Yoga e Meditação para Crianças, Reikiana, Palestrante e Facilitadora de Meditação e Práticas de Mindfulness para adultos e crianças. Estudante e Membro da Organização Self-Realization Fellowship de Paramahansa Yogananda.

Criadora do Método Infância Zen, dos Programas Criança Medita e Meditações na Infância e do Livro Yoga e Meditação para Crianças que ajuda as crianças a serem mais serenas e emocionalmente equilibradas, para que se tornem adultos seguros, livres e felizes.

Como Ensinar Yoga e Meditação para Crianças

Você pode realizar a consulta de todos os detalhes do curso no link: https://infanciazen.com.br/crianca-medita/ – A aquisição é realizada através deste link https://infanciazen.com.br/crianca-medita/ e escolher qual forma de pagamento é melhor para ti. Clique em algum botão de SIM e escolha a sua forma de pagamento.

O Curso de Educação Emocional da Nova Era – Programa Criança Medita disponível no Infância Zen pode contribuir e te ajudar. É um programa para quem pretende se aprofundar em aprender posturas, técnicas simples de respiração e concentração para praticar yoga e meditação com as crianças. Um programa lindo e detalhado para você com vídeos aulas sobre os valores e virtudes, emoções, posturas, técnicas de respiração e concentração, afirmações positivas, mandalas, mantras, meditações. Aulas e áudios prontos para você aprender com detalhes e implementar na vida das crianças, na casa, na escola, no consultório, na família e/ou onde você escolher.

Formação Online de Yoga e Meditação para Educadores e Profissionais 

O Programa Criança Medita é on line, bem dinâmico e livre para você escolher como e quando acessar. As aulas são gravadas e disponibilizadas na área de membros para você acessar, ver e rever diversas vezes. Através de um link de acesso com login e senha, você receberá um módulo por semana e um áudio por dia. Na plataforma estão os áudios com relaxamentos e meditações guiadas, vídeos aulas, slides, exercícios, palestras, livro digital, etc…disponíveis para consulta e download. Você vai encontrar aulas exclusivas e encantadoras de como iniciar a prática de yoga e meditação com as crianças através de brincadeiras lúdicas do universo infantil para várias faixas etárias.

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR NESTE PROGRAMA

O Programa Criança Medita foi desenhado especialmente para pessoas que desejam ensinar as crianças a meditar e praticar yoga, ou que já meditam ou praticam, mas gostariam de conhecer novas técnicas e estabelecer uma prática consistente e diária, com mais resultados. Você terá meu acompanhamento para que eu possa te ajudar com vídeos, exercícios, dicas e exemplo de aulas práticas prontas para você utilizar com as crianças e mais uma série de bônus especiais.

Benefícios da Yoga e Meditação para Crianças:

✔ Promove a concentração
✔ Desenvolve equilíbrio emocional
✔ Controla a ansiedade
✔ Promove a interiorização
✔ Melhora a atenção plena
✔ Estimula a alegria e felicidade
✔ Melhora a autoestima e autoconfiança
✔ Aumenta a criatividade e imaginação
✔ Melhora a memória
✔ Conecta com essência
✔ Promove a paz, serenidade e tranquilidade
✔ Desenvolve inteligências múltiplas

“Um corpo relaxado e calmo é um convite para paz.” Yogananda

Depoimentos de quem já conhece e utiliza a Metodologia de “Como Praticar Yoga e Meditação com as Crianças”

Segue alguns exemplos de depoimentos que estamos recebendo em vídeos https://www.youtube.com/watch?v=ffZEWjl3nWQ&list=PLZdkbKPdGi7WrTSELXuHR702mZU4cJIqc e por escrito na nossa página https://infanciazen.com.br/crianca-medita/

Você poderá consultar todos os detalhes através deste link https://infanciazen.com.br/crianca-medita/ ou clicando em um dos botões “Sim” para verificar as condições de pagamento.

Qualquer dúvida ou caso precise de ajudar para realizar a transação estamos aqui para te ajudar! Escreva no chat ou envie um e-mail para camila@infanciazen.com.br

Abraços fraternos para ti,

Camila Fernandes e Equipe de Suporte Infância Zen

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