A eternidade do devaneio. Um encontro com Van Gogh

A eternidade do devaneio. Um encontro com Van Gogh

A eternidade do devaneio. Um encontro com Van Gogh

Eu sempre fui multitarefas, workaholic, multifuncional…Passei minha vida fazendo várias coisas ao mesmo tempo, me multiplicando para “dar conta” de tudo e de todos. Acreditava que era mega produtiva e organizada. Me cobrava de cumprir tudo para não me culpar de não ser boa o bastante caso eu falhasse em algo. Hoje descobri que isso é um grande mito, produção é diferente de produtividade.

Passei minha vida fazendo várias coisas ao mesmo tempo, me multiplicando para “dar conta” de tudo e de todos. Acreditava que era mega produtiva e organizada. Me cobrava de cumprir tudo para não me culpar de não ser boa o bastante caso eu falhasse em algo. Hoje descobri que isso é um grande mito, produção é diferente de produtividade. Nos últimos anos senti minha energia e essência divididas. Eu “me perdia” comigo mesma, nas coisas, nos projetos, nas pessoas, nas redes sociais, na família, nos amigos, no trabalho…não tinha o foco em mim e nas minhas escolhas. Não tinha planejamento com clareza. Eu não sabia falar não. Eu não aceitava não dar conta de algo. Eu não aceitava ser imperfeita. Eu não escolhia o que eu realmente queria fazer e o que realmente me completava. Minhas escolhas eram baseadas em múltiplas escolhas, em terceiros e no olhar para fora e não para dentro. Olhar somente para mim era algo extremamente egoísta, principalmente depois de ser mãe. Hoje estou respeitando minhas escolhas e o momento presente. Hoje eu sou as minhas escolhas e minhas renúncias. Hoje sou meu olhar para dentro. Hoje reconheço e não me envergonho de assumir que sou imperfeita, que eu posso sim falhar e não dar conta de tudo. Esse despertar preencheu meu coração.

”Desde a tenra infância o amarelo foi minha cor predileta. Os amarelos de Van Gogh, que fui descobrir já com meus vinte e tantos anos, sempre me impressionaram e foi motivo de conexão direta. O bom de falar de Vicent Van Gogh é que ele, de alguma forma, habita nosso (in)consciente sem que se necessite qualquer resquício de erudição para conhecê-lo. Ao contrário, admirar a obra deste pós-impressionista, exige a simplicidade de quem ainda é capaz de contemplar, de ter olhos pacientes sobre as coisas mais simples e lentas da vida. Aliás, contemplar é uma forma de dar eternidade ao tempo. Somos estimulados ao contrário, a produzir, tornarmo-nos eficientes, melhores, embora nunca saibamos exatamente para quê, afinal de contas, devemos ser melhores. Encontrar Van Gogh é, de alguma forma, ver o sentido profundo de nossos próprios devaneios, não dos seus. A contemplação, tão difícil nos tempos algorítmicos dos likes, é uma janela para vida em meio à eternidade dos devaneios digitais que nos cercam.” Rico Machado, Jornalista, mestre em Comunicação e Especialista em Filosofia. É doutorando em Cultura e Significação na UFRGS, onde realiza pesquisa relacionando antropofagia e semiótica. (Texto: A eternidade do devaneio. Um encontro com Van Gogh)

Link Consultado: https://antropofagias.com.br/2020/08/16/a-eternidade-do-devaneio-um-encontro-com-van-gogh-002/

Artista: Vincent Van Gogh

Se preferir acesse nosso Podcast: https://anchor.fm/infanciazen

Hoje é Sábado – Dia de Saturno, aquele que traz a realidade como evidência e nos põe os pés no chão e na terra. No glifo de Saturno, a cruz da matéria substitui e domina as percepções do inconsciente. A compreensão de nossa herança e experiências passadas traz a maturidade e uma compreensão real de causa e efeito 🌬
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A nossa proposta de “reflexão livre” aqui é gerar autonomia para “Construção do Pensamento” com base nos: Valores, Virtudes e Sabedoria.
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É olhar para o “sutil inconsciente” e ressignificar.
Quando “estão em equilíbrio”, nos tornarmos altamente pragmáticos e conscientes, com uma boa compreensão do passado e das leis de causa e efeito. Conseguimos viver em sociedade com responsabilidade, limites e paciência.
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A nossa vida é uma “Caixa de Pandora”, O mito da Caixa de Pandora sugere que, apesar de todos os males e todas as angústias, ao menos podemos nos apegar à esperança, “a última que morre”. Faz parte da curiosidade humana querer saber como e por que as coisas acontecem no mundo da maneira como elas ocorrem.
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A MeditAção CriAtiva nos ajuda a “passear” nesse “Jardim Encantado” e observar o que a natureza nos oferece de aprendizado. A meditação ativa é baseada na catarse. Ou seja, na liberação e na expansão de emoções. Isso é realizado por meio de muitos movimentos do corpo, atividades físicas e expressões verbais. Tal tipo de prática utiliza mais a imaginação ativa e a mente superior para criar uma mudança interna, receber insights ou treinar e aproveitar o poder da mente.

Meditação com visualização criativa para você adulto ouvir com sua criança interior https://infanciazen.com.br/2019/05/17/crianca-interior-cura-da-crianca-ferida/
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Resumindo: significa “ver as coisas como elas realmente são”. Essa prática, pode ser descrita como uma “arte de viver”. Semelhante à meditação da atenção plena, envolve o treinamento da mente com objetivo de conscientização sobre as próprias experiências.
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Com isso você percebe como sua mente produz pensamentos, emoções e julgamentos fugazes – no entanto, você aprende a lidar e voltar para o eixo, mantendo-se consciente do momento presente
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É ver a verdadeira natureza da existência através da auto-observação e conscientização.

Vamos “percorrer” esse “sutil inconsciente”. Segue os Stories do Instagram “o despertar”.

‘A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original’. Albert Einstein

Obs.: Os textos publicados aqui são “simbólicos”, com base inspiracional na interpretação das minhas trilhas vividas. Não é uma declaração eu proclamação oficial de nenhuma crença específica.

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