Acordei e descobri que sou #cringe

Acordei e descobri que sou #cringe

Acordei e descobri que sou #cringe

O que significa ‘cringe’? Entenda a expressão que viralizou na internet e criou polêmica entre os jovens da geração Z e os Millennials.

Cringe, Millenials, Geração Z: difícil alguém que não tenha se deparado com alguma dessas expressões nos últimos dias. Nas redes sociais, o assunto tem gerado memes, testes e até reflexões sobre os conflitos e diferenças intergeracionais.

O significado do termo “cringe” ganhou uma intensa repercussão. A palavra de origem inglesa consiste em uma gíria utilizada para se referir às situações desconfortantes e constrangedoras vivenciadas por determinada pessoa.

Nas redes sociais, tornaram popular o termo, que significa algo como “vergonhoso”, em tradução livre.

Para além do uso e do significado da expressão, a grande reflexão que o assunto tem gerado envolve as diferenças entre as gerações Milennials e Z.

Em termos práticos, pessoas nascidas entre as décadas de 1980 e 1990 são definidas como “Millennials” ou “Geração Y”. O conceito fica ainda mais específico, abarcando quem nasce entre o início da década de 1980 até, aproximadamente, o final do século.

Por sua vez, quem faz parte da “Geração Z” — também denominada “GenZ”, “pós-Millennials”, entre outros termos — são aqueles nascidos entre 1995 a 2010, os também chamados “nativos digitais”, uma vez terem nascido já imersos na tecnologia e na internet.

Conflitos Intergeracionais

O uso da gíria “cringe” vem sendo responsável por estabelecer diferenciações entre as gerações conhecidas como “Milennials” e “Geração Z”. Características, modos de pensar e agir dos pertencentes às duas gerações estão sendo questionados e associados a serem desconfortantes ou antigos.

Internautas estão utilizando a palavra “cringe” de diversas formas e em diferentes cenários. O termo está sendo associado com figuras públicas, músicas, filmes, entre outras especificações. A palavra vem sendo usada principalmente em discussões entre as gerações Milennials e Z para justificar costumes e atitudes.

Google Trends e Twitter

No Google Trends, plataforma que monitora buscas na Internet, a procura por termos associados com a palavra segue em aumento nos últimos dias. Termos como “Geração Z” e “Millennials” estão entre os mais procurados.

No Twitter, diversos são os tweets relacionados como o termo “cringe” e seus diferentes usos.

Gerações Millenials e Z debatem sobre a palavra ‘cringe’ — Foto: Reprodução/Twitter

De perfis oficiais entrando na brincadeira a adaptações de letras de músicas, os conteúdos variam de acordo com a criatividade dos envolvidos.

A discussão permanace nas redes sociais e a palavra “cringe” tem se tornado comum para se referir a algo que é considerado desconfortante.

As questões envolvendo diferentes gerações fazem com que os debates aumentem e gerem conteúdo para que os usuários possam opiniar.

Você é uma mãe Cringe?

Entendeu o “resumo” do meme #cringe que circula na internet?

Para os jovens, o adjetivo classifica pessoas, situações, objetos ou atitudes que são consideradas ultrapassadas, cafonas, como as expressões “uó” ou “brega” – que também entraram para o pacote “cringe” por serem antiquadas. 

Agora que você já sabe o significado da expressão, chegou a hora de celebrar. Sejamos sinceros, nenhum pai consegue fugir por muito tempo dessa categoria. Por mais modernos que sejam, é praticamente impossível acompanhar todas as atualizações, gírias e brincadeiras das gerações mais novas, então, não fique triste caso seu resultado seja esse – a maioria dos adultos são.

Pelo contrário: celebre! Afinal, você é normal.

“Sou totalmente cringe. Mas, minha lupa está mandrake!”

Então não seja “cheugy”, que quer dizer desatualizado e nem “normie”, uma pessoa comum.

Seja “indie”, aquele diferentão, que foge do padrão. E um verdadeiro “mandrake“, alguém estiloso e descolado.

“Estou aqui com o meu cabelinho dividido no meio, calça skinny, sapatilha de bico redondo, tomando café ou chá, rsrsrs…Falo “no meu tempo”, curto os anos 90, amo “tomar café da manhã”, uso “emojis nas redes”, uso # nos posts, pago boletos, curto “Harry Potter”, amo a Disney e suas produções e uso FDS para me referir a “final de semana”.

Sou totalmente cringe”. Mas, minha lupa está mandrake!

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Os 7 Princípios Herméticos do Universo

Os 7 Princípios Herméticos do Universo

Os 7 Princípios Herméticos do Universo

Leis herméticas é um conjunto de princípios atribuídos a Hermes Trismegisto que formam uma filosofia que ficou conhecida como Hermetismo.

Os escritos herméticos são uma coleção de 18 obras Gregas, e as principais são o Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, as quais são tradicionalmente atribuídas a Hermes Trismegisto.

O hermetismo consiste, de forma sincrética, no estudo e prática da evolução e expansão da consciência humana até à Consciência divina, penetrando assim nos mais profundos mistérios da Criação, o que ficou conhecido como iniciação, iluminação ou senda no Oriente.

Também chamado de Hermes “três vezes grande” (significado de “Trismegisto” em latim), os escritos atribuídos a Hermes e é justamente daí que vem a expressão hermeticamente fechado. Um conjunto de princípios que visam fechar agrupar todas as leis que regem o universo e sua manifestação.

O livro O Caibalion e os Princípios Herméticos

Entre as obras mais importantes associadas a Hermes também estão os textos compilados no Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, que exerceram grande influência na filosofia grega do século III e que voltaram à tona durante a Idade Média e o Renascentismo, épocas em que os experimentos da alquimia estiveram em voga.

Em 1908, os princípios que regem todas as coisas foram reunidos no livro O Caibalion, escrito pelos Três Iniciados a partir dos livros de Hermes. A autoria dos Três nunca foi confirmada. O título do livro deriva da mesma raiz que levou ao termo “cabala” em hebraico, que significa “recepção”. Nele, se encontram as descrições das 7 Leis Herméticas que regem todo o universo e que serão resumidas a seguir.

As Sete Leis Herméticas

1 – O Princípio do MENTALISMO:  “O todo é Mente; o universo é mental.”

A primeira e mais importante lei hermética fala basicamente sobre o poder da mente. O universo em que vivemos e tudo o que cremos ser realidade é de natureza mental: a natureza, nossas ações, nossos corpos e todo o resto. Nós somos o que pensamos. Se pensamos coisas boas, coisas boas virão; se pensamos coisas ruins, elas ficarão mais próximas de nós em uma estrutura de forma-pensamento. O universo é um campo de energia mental em dimensões particulares.

2 – O Princípio da CORRESPONDÊNCIA: “O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora.”

Na segunda lei hermética, compreendemos que para tudo existe uma correspondência no universo, seja no microcosmo ou no macrocosmo. Usando a Bíblia como exemplo, este princípio está refletido na analogia de quando “Deus cria os homens à sua imagem e semelhança”. Sendo assim, para compreendermos tudo aquilo que nos cerca, temos que olhar para a sua correspondência e seu padrão em outros lugares.

3 – O Princípio da VIBRAÇÃO: “Nada está parado, tudo se move, tudo vibra.”

A terceira lei hermética é amplamente aceita pela ciência moderna e trata do movimento inerente ao universo. Tudo se move, pois tudo vibra. Tudo é composto de átomos em constante vibração. O movimento é o que leva a mudanças e as vibrações ocorrem em diferentes graus. Por meio das vibrações, podemos estar mais próximos do caos ou da harmonia, e isso pode ser controlado. Nas frequências mais altas estão aquilo que não é visto; nas frequências mais baixas estão as vibrações da matéria.

4 – O Princípio da POLARIDADE: “Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliáveis.”

Na quarta lei hermética, entendemos que vivemos em um mundo polarizado. Tudo tem uma dualidade: o quente e o frio, o claro e o escuro, esquerda e direita, bem e mal… Quando associamos o princípio da polaridade com o da vibração, porém, compreendemos que as dualidades são duas faces da mesma moeda – em graus diferentes. O escuro não é nada além da luz ausente; a saúde é ausência de doença. A dualidade é, também, a unidade.

5 – O Princípio do RITMO: “Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação.”

Na quinta lei hermética, entendemos que vivemos em uma dinâmica de ciclos. Tudo o que vai, volta, e vivemos em uma vibração eterna de atração e repulsão, de inspiração e expiração. Assim como podemos estar por cima, certamente voltaremos para baixo, e isso vale tanto para movimentos físicos como o dos astros, frequências mentais e padrões de relacionamento. Por meio da Neutralização, é possível conquistar maior estabilidade dos ritmos.

6 – O Princípio de CAUSA E EFEITO: “Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à Lei.”

Na sexta lei hermética, compreendemos que as coincidências nada mais são do que acontecimentos nos quais as causas ainda não foram esclarecidas. Toda ação tem uma reação e nada é por acaso. Ao dominar os princípios desta lei, é possível ser o agente causador e não apenas sentir os efeitos, de modo que possamos propagar o bem. Quando tal mecanismo é dominado, nos tornamos mestres de nós mesmos.

7 – O Princípio de GÊNERO: “O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero manifesta-se em todos os planos da criação.”

No último princípio hermético, entendemos que o gênero não está apenas naquilo que se reproduz fisicamente, mas também está em planos mentais, naturais e espirituais. Toda criação deriva de uma força masculina e feminina. Tudo o que existe pode ter gênero: seres humanos, planetas, árvores. Sabendo e internalizando este fato, podemos viver em maior plenitude.

A Divindade de Hermes Trismegisto

A divindade de Hermes Trismegisto provêm do deus Toth. 

Toth é um deus egípcio o qual simboliza a lógica organizada do universo. Ele é relacionado aos ciclos lunares a qual em suas fases expressa a harmonia do universo. E também como deus do verbo e da sabedoria foi naturalmente identificado com Hermes. 

Como o deus da sabedoria o Toth foi atribuído como escritor de uma série de textos sagrados egípcios os quais descrevem os segredos do universo. Os textos Herméticos antigos podem ser considerados também retentores de ensinamento e de uma base de iniciação a antiga cultura egípcia.

Como todos os deuses egípcios o Toth inicialmente era adorado localmente, mas depois a adoração espalhou-se por todo o Egito. Uma das localidades de adoração ao Toth era na Grande Hermópolis. Com o estabelecimento da dinastia ptolomaica naquela região, os Gregos imigraram também para a cidade sagrada de Toth. Desta imigração de gregos advém a identificação de Hermes com Toth.

Reza a lenda que na antiga Alexandria helenística, o Deus egípcio Thot, deus da magia, da iluminação e das palavras de poder, foi fundido com Deus grego Hermes, da comunicação e da sabedoria. Nos textos egípcios, o nome Thoth possuía um título triplo, algo como “Grande, Grande, Grandessíssimo Deus”.

Em grego, o nome de Thoth foi traduzido para Hermes, mas, para não perder a associação com o Deus egípcio, o título Trismegisto foi adicionado para formar então Hermes Trismegisto. Seus seguidores eram conhecidos como hermetistas e acreditavam que Hermes e seus ensinamentos eram a verdadeira fonte de sua sabedoria.

Em reconhecimento a esse fato, suas obras eram assinadas com o nome Dele em vez de autorias próprias. Tais obras se tornaram conhecidas como textos herméticos, incluindo diversos trabalhos sobre alquimia, magia, astrologia e filosofia. Os textos filosóficos foram reunidos em uma coleção de cerca de vinte textos, chamados de Hermética.

“Sob as aparências do Universo, do Tempo e do Espaço e da Mobilidade, está sempre encoberta a Realidade Substancial: a Verdade fundamental.” – O Caibalion

Uma outra história diz que Hermes foi um grande estudioso e filósofo egípcio que viveu entre 1.500 a.C e 2.500 a.C. Considerado o primeiro alquimista da história, Hermes seria capaz de transformar rocha em metal (o que hoje faz a indústria siderúrgica), extrair a vida das plantas (fitoterapia) e modificar a matéria (como fazem os químicos).

Embora tenha sido escrita nos primeiros séculos após o nascimento de Cristo, a Hermética apresentava-se como um trabalho mais antigo, escrito por um tipo de mago ancestral chamado Hermes, que por meio de práticas místicas atingiu um estado de consciência mais alto e se tornou um Deus.

Na Hermética, a palavra grega gnosis (que quer dizer “conhecimento”), era usada para descrever o estado de consciência mais elevado. Essa mesma palavra era empregada por outros místicos, inclusive por seitas cristãs primitivas (conhecidas como gnósticas), por algumas seitas judaicas como os essênios e por gnósticos sabeus.

A Hermética e a Astrologia

A Hermética possuia uma visão de mundo mística e astrológica. Os planetas foram, cada um, nomeados em homenagem a um Deus e, no período helenístico, sua ordem foi determinada pela velocidade, na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. 

Acreditavam também que os planetas formavam um tipo de “escada entre a Terra e o Céu” onde a energia de cada planeta recebia certas qualidades daquele deus, sendo associadas aos quatro elementos: Terra, Agua, Ar e Fogo.

Os 7 planetas também eram entendidos como centros da alma do Cosmos e seu elo correspondente poderia ser encontrado ascendendo também pela coluna vertebral, da base até o topo da cabeça, no microcosmo do corpo humano.

Pitágoras, o mais antigo dos filósofos místicos, desenvolveu a escala musical diatônica de sete notas marcadas pelas sete vogais do alfabeto grego para capturar o som que cada planeta faria ao orbitar a Terra.

Essa harmonia era chamada na época de “música das esferas”. Pitágoras usava essa escala em um tratamento musical para harmonizar os centros humanos da alma com os planetas. Essas notas funcionavam como virtudes que curariam os desequilibrios ou vícios localizados em cada centro da alma.

Cada planeta era visto como uma via de mão dupla e que ao evoluir, deveríamos deixar para trás os sete dons conferidos pelos planetas e, em um estado mais purificado, adentrar um novo mundo além da matéria, com uma nova consciência. Esse processo envolvia abandonar ou curar os sete Vícios atribuídos a cada um dos 7 planetas:

A demasiada oscilação da Lua; a astúcia e sagacidade de Mercúrio; a luxúria e cobiça de Vênus; a arrogância e egoísmo do Sol; a audácia e ira de Marte; a ganância de Júpiter e a ação taciturna de Saturno.

Tal processo levaria à gnose e consequentemente ao entendimento de que somos feitos de “algo além da matéria, seres espirituais de luz e vibração”.

Enfim… são muitas as histórias, fatos, ensinamentos e lendas ao redor de Hermes Trismegisto. A existência de um sábio homem não é descartada, porém, a forma como a filosofia hermética evoluiu e foi passada de geração para geração faz com que Hermes seja uma figura que representa mais do que um ser humano que aqui habitou, mas um conjunto de ideias e modos de encarar a vida que colaboram imensamente com o nosso autoconhecimento.

“Oh, não deixeis apagar a chama! Mantida de século em século, nesta escura caverna, neste templo sagrado, sustentada por puros ministros do AMOR! Não deixeis apagar esta divina chama!” Edward Carpenter

Os 7 Princípios Herméticos do Universo, você achou interessante, gostou da publicação, comente aqui e saiba mais no livro: O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia

O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia

Baseado nos princípios egípcios conhecido como Leis HerméticasO Caibalion (Kybalion, palavra que pode ser traduzida como “tradição ou preceito manifestado por um ente de cima”) é um livro esotérico sobre os princípios herméticos sistematizados pela primeira vez no ocidente com este formato em 1908, escrito originalmente em língua inglesa.

No Brasil, sua primeira edição surgiu em 1922, lançada pioneiramente em nosso país pela Editora Pensamento.

Até hoje não se sabe quem realmente o escreveu, sendo normalmente atribuído a três indivíduos autointitulados: Os Três Iniciados.

Há rumores que na realidade isso seja apenas mais uma alcunha de William Walker Atkinson, escritor e mentalista norte-americano conhecido também pelo pseudônimo de Yogi Ramacharaka.

Segundo Os Três Iniciados, esse livro contêm a essência dos ensinamentos de Hermes Trismegistos, tal como ensinado nas escolas herméticas do Antigo Egito e da Grécia.

O título Caibalion compartilha a mesma raiz da palavra Qabala, e muitas das ideias apresentadas neste livro anteciparam conceitos relativamente modernos como a Lei da Atração e das ideias ligadas ao Movimento do Novo Pensamento. Um dos maiores clássicos do esoterismo ocidental.

Em qualquer lugar que se achem os vestígios do Mestre, os ouvidos daqueles que estiveram preparados para receber o seu Ensinamento se abrirão completamente. O Caibalion

Livro Consultado: O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia: https://amzn.to/2Nl3ufy

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Solstício de Inverno

Solstício de Inverno – Happy Winter Solstice – Feliz Solstício de Inverno

Solstício de Inverno – Happy Winter Solstice – Feliz Solstício de Inverno

Hoje dia 21 de junho no hemisfério sul, o Sol incide no ponto mais inclinado da Terra, será o dia mais curto e a noite mais longa do ano. Tivemos o Solstício nesta madrugada. São momentos fortes energeticamente pela conexão mais direta entre o Sol e o eixo da Terra, quando há a mudança na irradiação solar, sempre a cada mudança de estação do ano em cada hemisfério. Solstício de inverno é um fenômeno astronômico que marca o início do inverno.

O Inverno teve início hoje dia 21 de junho de 2021 às 00h32 e termina em 22 de setembro de 2021, com o equinócio da primavera. Esta é a estação que antecede a primavera e sucede o outono. No Hemisfério Sul, onde está localizado o Brasil, o inverno caracteriza-se pelas temperaturas baixas, dias mais curtos e noites mais longas.

Hoje é Solstício de Inverno! O que isso significa?

Assim como nossa respiração tem 4 movimentos (inspiração, pulmões totalmente cheios, expiração, pulmões totalmente vazios), a natureza a nossa volta também tem 4 movimentos: estações do ano.

A primavera, pulmões energéticos se expandindo para receber a luz do sol; o verão, pulmões totalmente cheios, o sol brilhando ao seu máximo e a natureza vibrando em sua plenitude; o outono, os pulmões expirando e o sol se despedindo do planeta; e o inverno, pulmões totalmente vazios, o sol distante, silêncio e quietude.

Há milhares de anos, quando não existiam calendários, cada um destes momentos eram celebrados e reverenciados pelos povos que se guiavam por eles para plantar, colher, armazenar e se proteger dos riscos iminentes que vinham com as noites mais longas e os dias mais frios.

Desde sempre o homem se referencia pela observação da natureza para se harmonizar com seu entorno, entender a ação mais sábia e como antever os riscos e garantir a sobrevivência de seus grupos.

O famoso símbolo Taiji, também conhecido como Yin Yang, é uma das formas de análise um calendário desenvolvido levando em consideração os conceitos de luz e sombra.

Significado de Yin

O Yin, a parte preta do símbolo que representa o que é frio e escuro, nada mais é do que a observação de como as sombras “andam” ao redor de um objeto ao longo do período de um ano. Também representa a versão feminina e a noite, a escuridão.

O solstício de inverno, a noite mais longa do ano e o dia de menor incidência de luz sobre a terra é Yin, em sua máxima potência.

Nas culturas antigas este era um dia especial, em que a renovação acontecia. Das sombras mais profundas e escuras renascia o sol, representando a esperança de dias mais longos, de colheitas mais fartas e de um povo mais feliz e seguro.

O Festival do Divino Feminino

O Solstício de junho é um festival para celebrar o divino feminino, dedicado ao sagrado feminino e à natureza: animais, ervas, flores, árvores, gramados e pássaros.

Pode ser um dia ou um período de louvor a todas as deuses e representações do Divino Feminino: Maria, Kuan Yin. Gaia, Ísis, Demeter, Parvati, Lakshimi.

É uma ocasião para celebrar as qualidades Yin, como nutrição, unidade, espontaneidade.

Happy Winter Solstice – Feliz Solstício de Inverno

É o Solstício de Inverno que se inicia. As árvores se despedem das folhas, e o solo as transforma em adubo. Como parte da Natureza, pra nós também é hora de limpar, transformar em adubo aquilo que já serviu , mas não serve mais para abrir espaços deixar galhos a mostra, aguardar.

Com reverência e intenção, abra seus armários, da cozinha, do quarto, do coração, e tire tudo que é velho. Devolva a semente para terra. Abra espaços para aguardar o novo da próxima estação. Renove, Recicle, doe e espere…
Inverno é tempo de espera, de tolerância, de observação, de cultuar o silêncio com sabedoria.

Aproveite a energia deste dia especial para pensar coisas boas, se sintonizar com a realidade que você quer viver, renovar suas esperanças e se reconectar com seu sol interno: a luz divina que brilha dentro de você.

Feliz Solstício! Gratidão pelo ano que passou, coração aberto para o novo ciclo que se inicia.

Livro Consultado: Celebrando os Solstícios – Richard Heinberg

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Conheça as lendas italianas que inspiraram Luca, novo filme da Pixar

“Luca”: animação da Disney•Pixar

“Luca”: animação da Disney•Pixar

Conheça as lendas italianas que inspiraram Luca, novo filme da Pixar. Saiba os detalhes dos bastidores que promete levar adultos e crianças a uma viagem de verão fantástica pela Itália.

O polvo que salvou uma cidade de piratas. O menino que, à la Atlas, sustenta a ilha da Sicília. Saiba quais referências ajudaram a criar o filme que estreia sexta (18) no Disney+.

Estou encantada com essa resenha linda, escrita por Maria Clara Rossini para Super Interessante.

Qual é a história de “Luca” no DISNEY+?

Mar azul, cidades históricas, sol a pino, brisa litorânea. Um gelato de pistache depois de uma pratada de espaguete ao pesto. Com a pandemia (e a conversão euro-real de doer o bolso), fica difícil vivenciar experiências tipicamente italianas. O jeito, então, é dar play no novo filme da Pixar.

Luca, que estreia nesta sexta (18) no Disney+, acontece durante o verão de uma pequena cidade da Riviera italiana entre as décadas de 1950 e 1960. Ele conta a história de Luca e Alberto – dois monstros marinhos que assumem uma forma humana quando saem do submundo aquático onde vivem.

Luca é um garoto tímido e fascinado pela superfície, mas seus pais o proíbem de ir à cidade (alô, Pequena Sereia). Já Alberto é uma criatura extrovertida que adora sair da água e está sempre atrás de aventuras.

“Luca é sobre amizades que te empurram de penhascos – no bom sentido”, disse à Super Enrico Casarosa, diretor do longa. Por mais que a animação tenha sido feita nos estúdios do Mickey, a equipe por trás é especialista no assunto: Casarosa é italiano; Daniela Strijleva, produtora do filme, também morou por lá, e toda a inspiração para o cenário vem de Cinqueterre, um conjunto de cinco minúsculas vilas históricas no litoral noroeste do país.

Casarosa cresceu na cidade portuária de Gênova, e passou os verões de sua juventude na região litorânea. E foi daí que saíram as inspirações mais curiosas do filme: as lendas e criaturas mitológicas do país.

Dos mitos ao filme

A ideia de juntar Itália e criaturas mitológicas não foi à toa: toda a região litorânea do país possui dezenas de lendas sobre monstros marinhos. “Em Cinqueterre, por exemplo, sempre existiram lendas do tipo ‘não vá para aquele canto, tem um monstro ali’”, disse Enrico.

Nem todas as lendas que ele ouvia, claro, eram feitas para afastar crianças. O cineasta lembrou também do conto de Polvo de Tellaro, outra vila litorânea próxima a Cinqueterre. Reza a lenda que Tellaro era encarregada de proteger a região de piratas. Toda vez que um navio pirata era avistado no horizonte, o sino da igreja tocava – e os moradores se preparavam para defender a cidade.

Contudo, em uma madrugada de tempestade, quando menos se esperaria um navio, toda a vila acordou com o barulho do sino. Ao olhar para a igreja, os moradores teriam visto um polvo tocando o sino. Era um alerta para a chegada dos piratas.

É por isso que o polvo é considerado o protetor de Tellaro. A cidade é cheia de referências ao animal: azulejos, maçanetas, placas e, claro, lembrancinhas.

Outra história que inspirou Casarosa a lenda de Colapesce, uma das mais populares da Itália – tão famosa e disseminada pelo país que cada região tem uma versão ligeiramente diferente. A mais interessante que encontrei foi a da Sicília, a ilha que fica bem no bico da bota.

A história é sobre um menino chamado Nicola (apelidado “Cola”), que vinha de uma família de pescadores de Messina, uma cidade litorânea da ilha. Ele gostava tanto do mar que passava o dia inteiro na água e, por isso, aprendeu a segurar a respiração por muito tempo e a nadar como um peixe – daí o nome Colapesce.

Os rumores sobre as habilidades do menino chegaram até o imperador Frederico II, que governou o Sacro Império Romano Germânico entre 1220 e 1245 (essa parte da história é verdadeira). Frederico também foi rei da Sicília, e ficou tão interessado em Nicola que resolveu testar o garoto.

Segundo a lenda, o imperador fez Nicola buscar objetos preciosos jogados na água. Primeiro, uma taça; depois, sua coroa. Por último, um anel. Nicola voltou com a taça e a coroa, mas nunca voltou para a superfície depois de ter mergulhado para pegar o anel.

A história diz que o menino encontrou os três pilares que sustentam Sicília, e viu que um deles estava quase desmoronando. Para salvar a ilha, ele substituiu o pilar com o próprio corpo, e dizem que até hoje está segurando o pedaço de terra. Ou seja: Nicola está para Sicília assim como o titã Atlas, da mitologia grega, está para a Terra.

Outras inspirações

O diretor de Luca não foi o único inspirado pelas lendas marítimas italianas. Hans Christian Andersen, autor de diversos contos infantis, estava pertinho de Gênova e Cinqueterre quando escreveu A Pequena Sereia. A cidade de Sestri Levante possui um festival anual dedicado ao autor, devido à paixão que ele tinha pela cidade. Segundo Enrico, o clássico infantil também inspirou a história do novo filme.

Outra referência usada para a criação dos seres marinhos foi a Carta Marina, um dos mapas mais antigos e precisos da península escandinava. Ele foi feito em 1539 por Olaus Magnus, um geógrafo e historiador sueco. Colocar criaturas coloridas e engraçadas no mapa talvez não fosse a melhor maneira de guiar os navegadores da época, mas pelo menos ajudou os animadores da Pixar a bolar o visual dos personagens.

Assim como a arquitetura da Itália está cheia de referências a suas lendas e tradições, Luca não economiza nos easter eggs. Além das lendas e criaturas marinhas, vale caçar também as outras fontes de inspiração do diretor. Procure por pôsteres de filmes italianos dos anos 1950 e por nomes de grandes diretores de lá, como Federico Fellini e Vittorio De Sica.

Luca cumpre bem a missão de transportar o público para o Mediterrâneo – fruto de muito estudo dos animadores americanos, que fizeram um “workshop” por videoconferência com a equipe da Disney da Itália. No intensivão, eles aprenderam até quais gesticulações das mãos deveriam incluir nos personagens. Estamos falando de italianos, afinal. Capisci?

Confira o novo trailer de #PixarLuca e prepare-se para conhecer Portorosso. Estreia exclusiva em 18 de junho. Só no #DisneyPlus. Clique em Inscreva-se e fique por dentro das novidades do Disney+ Site oficial: http://dis.la/6002GcGXw #DisneyPlus

Link Referência: https://super.abril.com.br/cultura/conheca-as-lendas-italianas-que-inspiraram-luca-novo-filme-da-pixar/

Resumo: Luca (Filme Categoria Ação, Aventura, Animação) https://disney.pt/filmes/luca

Situado numa bela vila costeira na Riviera italiana, “Luca”, uma longa-metragem original da Disney e da Pixar, é uma história de passagem à idade adulta sobre um jovem rapaz que está a viver um verão inesquecível cheio de gelado, massa e infindáveis viagens de lambreta. Luca (voz de Jacob Tremblay) partilha estas aventuras com o seu novo melhor amigo, Alberto (voz de Jack Dylan Grazer), mas toda a diversão é ameaçada por um segredo bem guardado: eles são monstros marinhos de outro mundo logo abaixo da superfície da água. “Luca” é realizado pelo nomeado para um Óscar®, Enrico Casarosa (“La Luna”), e produzido por Andrea Warren (“Lava”, “Carros 3”).

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Imagem captada pelo telescópio Hubble mostra Saturno com anéis brilhantes — Foto: Nasa / ESA/ A. Simon (GSFC), M.H. Wong (Universidade da California, Berkeley) e OPAL

Planetário do Carmo oferece Visita virtual ao Sistema Solar dentro do jogo Minecraft

Planetário do Carmo oferece Visita virtual ao Sistema Solar dentro do jogo Minecraft

Planetário do Carmo pode ser visitado virtualmente no jogo Minecraft. Planetário pode ser explorado pelas crianças pela internet

Em uma parceria inédita no Brasil, o Planetário do Carmo passa a ser a partir de 1º de junho o primeiro do gênero a poder ser visitado dentro da plataforma Minecraft – jogo que conta com mais de 120 milhões de acessos por mês em seu servidor on-line e que completa 12 anos de existência neste dia. A ideia em criar um mapa com uma réplica do Planetário surgiu em função do necessário fechamento do local em função da pandemia do coronavírus e assim não deixar com que as crianças e os jovens parassem de aprender astronomia de uma forma lúdica.

O projeto começou a ser tirado do papel no início da pandemia no ano passado e foi idealizado pela professora do planetário Henriette Right e executado com a contribuição de Amanda Mestiço e Caroline Neves. Neste primeiro momento, com o apoio da ONG Green Nation, 20 pessoas de qualquer lugar do mundo poderão explorar ao mesmo tempo tudo sobre o Planetário do Carmo dentro do Minecraft – a expectativa é que em outubro esse número aumente ainda mais.

“A ideia com esse projeto é extrapolar os muros do planetário. É mostrar que ele é muito maior que seu próprio prédio e podemos alcançar pessoas onde quer que estejam. Estamos nos reinventando para nos adaptar ao momento atual, muito animados com os resultados e por sermos o primeiro planetário do país a realizar isso”, afirma Mirian Castejon Molina, diretora do Planetário do Carmo. Recentemente, o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) também construiu uma exposição virtual dentro do Minecraft, para as pessoas interagirem sem sair de casa.

Dentro do jogo, o participante pode ver as exposições e ao clicar nos quadros viajar para outros cenários, como a Lua e Saturno. Há várias portas com desafios de perguntas sobre astronomia e também conversas com profissionais do Planetário tirando dúvidas sobre o tema. É uma forma de se divertir e aprender a ciência, também se conscientizando em relação ao meio ambiente.

No canal dos Planetários no YouTube (www.youtube.com/PlanetariosdeSaoPaulo), é possível acompanhar a construção, as exposições e aventuras no jogo e há ainda conteúdos relativos à astronomia. Ainda no canal, há um vídeo explicativo ensinando como as pessoas podem acessar o servidor do jogo. Durante a inauguração virtual no Minecraft haverá uma visita guiada pelas exposições. O mapa contará com a participação de grupos escolares nos próximos meses.

Minecraft
O Minecraft é um jogo eletrônico criado pelo desenvolvedor sueco Markus Persson, lançado em maio de 2009 e o mais vendido de todos os tempos – mais de 200 milhões de cópias em todas as plataformas. Os jogadores exploram um mundo aberto tridimensional podendo descobrir e extrair matérias-primas, ferramentas artesanais, construir estruturas e competir ou cooperar com adversários em um modo de sobrevivência ou de criatividade.

Planetário do Carmo
Localizado na área do Parque do Carmo, em Itaquera, o Planetário tem o objetivo de divertir pessoas, ensinar estudantes e gerar conhecimento nas áreas de astronomia, física e outras ciências. Inaugurado em 2005, é um dos mais modernos do mundo, capaz de projetar 9100 estrelas, os planetas do sistema solar, a Via Láctea e outras galáxias.

Como participar?

Por enquanto, as visitas são feitas aos domingos e são restritas a 20 pessoas por sessão. Para participar, o visitante precisa ter o Minecraft Java instalado no computador e uma conta no jogo. Em seguida, inserir o endereço do servidor "br-plus-3.enxadahost.com:10334".

Para se comunicar com a professora e com os outros participantes, o visitante precisa do aplicativo Discord. O servidor do planetário é acessado pelo link: https://discord.gg/jYyKrusbrM

Neste vídeo, a equipe do Planetário do Carmo explica todos os detalhes de como acessar. Para se comunicar e tirar dúvidas, basta enviar uma mensagem no Discord da equipe.

Os planetários têm como função encantar por meio do céu.

“Os planetários têm como função encantar por meio do céu. Nós trazemos o céu pra encantar e por meio dele trazer o conteúdo. Então as lives, elas levam a gente até o público. Uma visita virtual, ela leva o planetário até o público. Mas ela não traz o público até nós. Nós sentimos falta de trazer o nosso público, de estar com o nosso público, de estar com ele, de poder conversar com ele. E nesse ambiente virtual, a gente tem essa opção”, explicou a planetarista Henriette Righi, responsável pelo projeto. Ela contou com o apoio das estudantes Amanda Mestiço e Caroline Neves.

Os dois planetários aqui da capital estão fechadas desde o início da pandemia. Mesmo com a reabertura dos parques e dos museus, os planetários do Ibirapuera e do Carmo não puderam reabrir. Para que as projeções na cúpula funcionem corretamente, o espaço precisa ficar completamente fechado. E diferentemente das salas de cinema, o ar condicionado das cúpulas não funciona expulsando o ar do ambiente.

“Estamos nos reinventando para nos adaptar ao momento atual, muito animados com os resultados e por sermos o primeiro planetário do país a realizar isso”, afirma Mirian Castejon Molina, diretora do Planetário do Carmo.

Dentro do jogo, o participante pode ver as exposições e viajar para outros cenários, como a Lua e Saturno. Há também desafios de perguntas sobre astronomia e também conversas com profissionais do Planetário tirando dúvidas sobre o tema.

Links Consultados: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/noticias/?p=313060 e https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/06/16/planetario-do-carmo-recria-estruturas-e-oferece-visita-virtual-ao-sistema-solar-dentro-do-jogo-minecraft.ghtml

Dica de Atividade com as Crianças para Conhecimento

https://spaceplace.nasa.gov/all-about-saturn/en/

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