A beleza é a verdade. A verdade a beleza
Ática forma! Altivo porte! em tua trama
Homens de mármore e mulheres emolduras
Como galhos de floresta e palmilhada grama:
Tu, forma silenciosa, a mente nos torturas
Tal como a eternidade: Fria Pastoral!
Quando a idade apagar toda a atual grandeza,
Tu ficarás, em meio às dores dos demais,
Amiga, a redizer o dístico imortal:
“A beleza é a verdade, a verdade a beleza”
É tudo o que há para saber, e nada mais.
John Keats (1795-1821) poeta romântico britânico nascido em Londres, que apesar de sua curta existência tornou-se um dos mais importantes nomes do romantismo da literatura inglesa, considerado o último e maior dos poetas românticos ingleses.
“O Attic shape! Fair attitude! with brede
Of marble men and maidens overwrought,
With forest branches and the trodden weed;
Thou, silent form, dost tease us out of thought
As doth eternity: Cold Pastoral!
When old age shall this generation waste,
Thou shalt remain, in midst of other woe
Than ours, a friend to man, to whom thou say’st,
«Beauty is truth, truth beauty,» — that is all
Ye know on earth, and all ye need to know.” John Keats
John Keats nasceu no dia 31 de Outubro de 1795, em Londres, Inglaterra. Célebre poeta do romantismo inglês, cujos versos ricos buscavam “a verdade da imaginação”; John Keats escreveu com paixão e imenso fervor sobre a beleza e a natureza.
“Tudo o que é belo é uma alegria para sempre. O seu encontro cresce; e não cairá no nada. Mas guardará continuamente para nós. Um sossegado abrigo, e um sonho todo cheio. De doces sonhos de saúde e calmo alento.” John Keats
“Se a poesia não surgir tão naturalmente quanto as folhas de uma árvore, é melhor que ela não surja mesmo.” John Keats