12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média

12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média

12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média

1. Crie o hábito de questionar as convicções dele. Pergunte o porquê das coisas e o estimule a questionar da mesma forma.

2. Evite supervalorizar os erros. Caiu? Não faça estardalhaço. Encoraje-o a se levantar sozinho e continuar adiante. Não alimente o medo. Encoraje mais.

3. Falar inglês é fundamental. Eles aprendem bem rápido e não sofrerão no futuro. Quem fala inglês tem acesso a maiores oportunidades.

4. Pratique falar em público dentro de casa. Crie situações onde ele tenha que fazer alguma apresentação na presença de toda a família para conquistar o que deseja. Quer um videogame? Marque um dia para ele fazer uma apresentação dando os argumentos, mostrando porque merece esse presente. Se não for convincente, dê mais uma chance até conseguir.

5. Compaixão e empatia. Ter contato com a pobreza e criar o desejo de ajudar ao próximo. Ensinar o prazer de doar e dividir, além de evitar o consumismo. Ensine a simplicidade, a começar pelo seu exemplo.

6. Ensine o valor do dinheiro. Prêmios e multas podem ajudar no reconhecimento da gestão que ele faz de sua mesada.

7. Esporte ajuda a desenvolver o trabalho em equipe, disciplina, além de ser saudável.

8. Converse sobre o mercado, sobre as empresas, sobre bolsa de valores, sucesso, fracasso e crie referenciais a serem seguidos. Fale sobre biografias de pessoas de sucesso desde cedo.

9. Trabalhe por merecimento. Ensine desde pequeno que nada se ganha, tudo se conquista.

10. Fique de olho nas besteiras que são faladas na escola. Infelizmente, a cada dia, a escola tem se tornado um lugar menos confiável.

11. Falando em escola, se tentarem convencer você de que seu filho é doente e que ele precisa viver à base de Ritalina, porque ele é hiperativo, duvide. Em 90% dos casos, a situação é pura incompetência ou preguiça da escola, por querer padronizar todos no mesmo formato. Não mate a iniciativa e os questionamentos de seu filho por causa da mediocridade da escola. Ensine-o como lidar com esse modelo convencional sem tirar dele seu lado questionador. É só aprender a jogar o jogo da Matrix.

12. Ensine desde cedo seu filho a ter a dignidade de assumir seus erros e debilidades. Assim, a chance de ele crescer e se tornar alguém que criou o hábito de sempre tentar colocar a culpa de seus fracassos no sistema, no governo, em sua classe social, na cor de sua pele ou na sua orientação sexual será muito menor. Ensine-o desde cedo a ser protagonista e não uma vítima.

Você conhece o Geração de Valor?

Fonte: https://blog.geracaodevalor.com/12-ideias-para-aumentar-as-chances-de-seu-filho-ter-um-futuro-acima-da-media/

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Conheça as lendas italianas que inspiraram Luca, novo filme da Pixar

“Luca”: animação da Disney•Pixar

“Luca”: animação da Disney•Pixar

Conheça as lendas italianas que inspiraram Luca, novo filme da Pixar. Saiba os detalhes dos bastidores que promete levar adultos e crianças a uma viagem de verão fantástica pela Itália.

O polvo que salvou uma cidade de piratas. O menino que, à la Atlas, sustenta a ilha da Sicília. Saiba quais referências ajudaram a criar o filme que estreia sexta (18) no Disney+.

Estou encantada com essa resenha linda, escrita por Maria Clara Rossini para Super Interessante.

Qual é a história de “Luca” no DISNEY+?

Mar azul, cidades históricas, sol a pino, brisa litorânea. Um gelato de pistache depois de uma pratada de espaguete ao pesto. Com a pandemia (e a conversão euro-real de doer o bolso), fica difícil vivenciar experiências tipicamente italianas. O jeito, então, é dar play no novo filme da Pixar.

Luca, que estreia nesta sexta (18) no Disney+, acontece durante o verão de uma pequena cidade da Riviera italiana entre as décadas de 1950 e 1960. Ele conta a história de Luca e Alberto – dois monstros marinhos que assumem uma forma humana quando saem do submundo aquático onde vivem.

Luca é um garoto tímido e fascinado pela superfície, mas seus pais o proíbem de ir à cidade (alô, Pequena Sereia). Já Alberto é uma criatura extrovertida que adora sair da água e está sempre atrás de aventuras.

“Luca é sobre amizades que te empurram de penhascos – no bom sentido”, disse à Super Enrico Casarosa, diretor do longa. Por mais que a animação tenha sido feita nos estúdios do Mickey, a equipe por trás é especialista no assunto: Casarosa é italiano; Daniela Strijleva, produtora do filme, também morou por lá, e toda a inspiração para o cenário vem de Cinqueterre, um conjunto de cinco minúsculas vilas históricas no litoral noroeste do país.

Casarosa cresceu na cidade portuária de Gênova, e passou os verões de sua juventude na região litorânea. E foi daí que saíram as inspirações mais curiosas do filme: as lendas e criaturas mitológicas do país.

Dos mitos ao filme

A ideia de juntar Itália e criaturas mitológicas não foi à toa: toda a região litorânea do país possui dezenas de lendas sobre monstros marinhos. “Em Cinqueterre, por exemplo, sempre existiram lendas do tipo ‘não vá para aquele canto, tem um monstro ali’”, disse Enrico.

Nem todas as lendas que ele ouvia, claro, eram feitas para afastar crianças. O cineasta lembrou também do conto de Polvo de Tellaro, outra vila litorânea próxima a Cinqueterre. Reza a lenda que Tellaro era encarregada de proteger a região de piratas. Toda vez que um navio pirata era avistado no horizonte, o sino da igreja tocava – e os moradores se preparavam para defender a cidade.

Contudo, em uma madrugada de tempestade, quando menos se esperaria um navio, toda a vila acordou com o barulho do sino. Ao olhar para a igreja, os moradores teriam visto um polvo tocando o sino. Era um alerta para a chegada dos piratas.

É por isso que o polvo é considerado o protetor de Tellaro. A cidade é cheia de referências ao animal: azulejos, maçanetas, placas e, claro, lembrancinhas.

Outra história que inspirou Casarosa a lenda de Colapesce, uma das mais populares da Itália – tão famosa e disseminada pelo país que cada região tem uma versão ligeiramente diferente. A mais interessante que encontrei foi a da Sicília, a ilha que fica bem no bico da bota.

A história é sobre um menino chamado Nicola (apelidado “Cola”), que vinha de uma família de pescadores de Messina, uma cidade litorânea da ilha. Ele gostava tanto do mar que passava o dia inteiro na água e, por isso, aprendeu a segurar a respiração por muito tempo e a nadar como um peixe – daí o nome Colapesce.

Os rumores sobre as habilidades do menino chegaram até o imperador Frederico II, que governou o Sacro Império Romano Germânico entre 1220 e 1245 (essa parte da história é verdadeira). Frederico também foi rei da Sicília, e ficou tão interessado em Nicola que resolveu testar o garoto.

Segundo a lenda, o imperador fez Nicola buscar objetos preciosos jogados na água. Primeiro, uma taça; depois, sua coroa. Por último, um anel. Nicola voltou com a taça e a coroa, mas nunca voltou para a superfície depois de ter mergulhado para pegar o anel.

A história diz que o menino encontrou os três pilares que sustentam Sicília, e viu que um deles estava quase desmoronando. Para salvar a ilha, ele substituiu o pilar com o próprio corpo, e dizem que até hoje está segurando o pedaço de terra. Ou seja: Nicola está para Sicília assim como o titã Atlas, da mitologia grega, está para a Terra.

Outras inspirações

O diretor de Luca não foi o único inspirado pelas lendas marítimas italianas. Hans Christian Andersen, autor de diversos contos infantis, estava pertinho de Gênova e Cinqueterre quando escreveu A Pequena Sereia. A cidade de Sestri Levante possui um festival anual dedicado ao autor, devido à paixão que ele tinha pela cidade. Segundo Enrico, o clássico infantil também inspirou a história do novo filme.

Outra referência usada para a criação dos seres marinhos foi a Carta Marina, um dos mapas mais antigos e precisos da península escandinava. Ele foi feito em 1539 por Olaus Magnus, um geógrafo e historiador sueco. Colocar criaturas coloridas e engraçadas no mapa talvez não fosse a melhor maneira de guiar os navegadores da época, mas pelo menos ajudou os animadores da Pixar a bolar o visual dos personagens.

Assim como a arquitetura da Itália está cheia de referências a suas lendas e tradições, Luca não economiza nos easter eggs. Além das lendas e criaturas marinhas, vale caçar também as outras fontes de inspiração do diretor. Procure por pôsteres de filmes italianos dos anos 1950 e por nomes de grandes diretores de lá, como Federico Fellini e Vittorio De Sica.

Luca cumpre bem a missão de transportar o público para o Mediterrâneo – fruto de muito estudo dos animadores americanos, que fizeram um “workshop” por videoconferência com a equipe da Disney da Itália. No intensivão, eles aprenderam até quais gesticulações das mãos deveriam incluir nos personagens. Estamos falando de italianos, afinal. Capisci?

Confira o novo trailer de #PixarLuca e prepare-se para conhecer Portorosso. Estreia exclusiva em 18 de junho. Só no #DisneyPlus. Clique em Inscreva-se e fique por dentro das novidades do Disney+ Site oficial: http://dis.la/6002GcGXw #DisneyPlus

Link Referência: https://super.abril.com.br/cultura/conheca-as-lendas-italianas-que-inspiraram-luca-novo-filme-da-pixar/

Resumo: Luca (Filme Categoria Ação, Aventura, Animação) https://disney.pt/filmes/luca

Situado numa bela vila costeira na Riviera italiana, “Luca”, uma longa-metragem original da Disney e da Pixar, é uma história de passagem à idade adulta sobre um jovem rapaz que está a viver um verão inesquecível cheio de gelado, massa e infindáveis viagens de lambreta. Luca (voz de Jacob Tremblay) partilha estas aventuras com o seu novo melhor amigo, Alberto (voz de Jack Dylan Grazer), mas toda a diversão é ameaçada por um segredo bem guardado: eles são monstros marinhos de outro mundo logo abaixo da superfície da água. “Luca” é realizado pelo nomeado para um Óscar®, Enrico Casarosa (“La Luna”), e produzido por Andrea Warren (“Lava”, “Carros 3”).

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Liberdade Igualdade Fraternidade

Liberdade, Igualdade e Fraternidade – Rudolf Steiner

Liberdade Igualdade e Fraternidade | Rudolf Steiner

A base da Antroposofia, era lema da Revolução Francesa: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.

Liberté, égalité et fraternité.

A Liberdade no campo do pensamento.

Todos podemos pensar livremente e respeitar o pensamento alheio. Exercício de habilidades. “Vida Espiritual” Prestação de serviços. Criação artística. Criação intelectual e científica. Criação educacional

A Igualdade no campo do jurídico.

Todos “somos iguais” no campo de Direitos e Deveres. Aqui seria na “Vida Jurídica-política” – Leis que Regulam direitos e deveres. Aqui vale a isonomia.

A Fraternidade no campo da Economia.

O campo básico é a FRATERNIDADE (solidariedade). Para que não exista tantas diferenças socioeconômicas.

“Vida Econômica”: Produção, distribuição e consumo. Mas não só de bens físicos! Exemplo: Bibliotecas (necessidades de conhecimento) . Museus (necessidades anímicas e de conhecimento). Orquestras (necessidades anímicas).

É muito importante notar que, em todos os organismos sociais: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, esses ideais da Revolução Francesa, originários da Grécia antiga devem ser aplicados cada um em seu âmbito específico, que deve ter independência em relação aos outros âmbitos (R. Steiner.)

Como os sistemas do ser humano: cabeça – neuro-sensorial; tronco – rítmico ou respiratório-circulatório; membros – metabólico-motor (Steiner). Por isso não funcionaram naquela revolução!

A nossa mais elevada tarefa deve ser a de formar seres humanos livres, que sejam capazes de, por si mesmos, encontrar propósito e direção para suas vidas.” (Rudolf Steiner)

“Até que a gente chegue lá, pode até demorar muito, e é por isso que temos que realizar atividades voltadas ao ser humano. Afinal, como o próprio Steiner pregava, toda educação é auto-educação e, quanto mais se ensina, mais se aprende.

“Só se pode transmitir à criança aquilo que o educador conquistou em si mesmo.” – Rudolf Steiner

Rudolf Steiner antecipou a crescente dimensão da problemática social e ecológica com que se haveriam de enfrentar as jovens gerações do século XX em todo o mundo, e assinalou que, para a abordagem dessa difícil tarefa, não é suficiente a aquisição de conhecimentos científicos e técnicos: o fundamental reside em conseguir um pensamento vivo e global, que permita atuar com independência e capacidade de iniciativa, com competência para uma tomada adequada de decisões e um atuar autônomo sustentado na responsabilidade social. Para isso, deve-se enfatizar o aspecto meio-ambiental e multicultural da educação. As ferramentas que irão prover tal educação deverão procurar uma flexibilidade, uma qualificação básica multidisciplinar, um interesse ativo por todos os aspectos da vida e uma vontade comprometida com o social.

A partir da análise das dimensões específicas do ser humano: o pensar, o sentir e a vontade, Rudolf Steiner firmou as bases de uma educação que tende a responder às necessidades atuais e futuras da humanidade. Segundo ele, uma sociedade só pode configurar-se e desenvolver-se de forma sadia e adequada às solicitações da época se levar em conta as dimensões essenciais do ser humano.

É sobre a base desse mesmo princípio que concebeu a Trimembração do Organismo Social. Para isso, revalorizou os impulsos da Revolução Francesa: LiberdadeIgualdade e Fraternidade, como diretrizes máximas das diferentes funções sociais. Concebeu a Liberdade como o princípio básico que deve reger a vida cultural-espiritual; a Igualdade como alicerce fundamental da questão jurídico-legal e a Fraternidade como sustento imprescindível para a atividade econômica. Na educação, isso significa desenvolver na criança as bases para um pensamento claro e preciso, isento de preconceitos e dogmas, o que leva à liberdade; sentimentos autênticos não massificados e que respeitem os demais, num marco de igualdade de direitos e obrigações, e uma capacidade vigorosa de sustentar responsavelmente a fraternidade na vida econômica do futuro.

Essa visão do homem e da sociedade alimenta e sustenta tudo o que é feito nas escolas Waldorf do mundo inteiro, tanto na ação pedagógica como no que se refere à sua organização institucional de autogestão colegiada e interação sócio-comunitária. Com relação a isto, os princípios de Liberdade no pensar, Igualdade no jurídico-legal e Fraternidade no econômico regem a organização institucional das escolas Waldorf, que funcionam operativamente segundo a forma democrática e republicana. Para isto, tem-se substituído a ordem hierárquica por uma condução colegiada de que participam todos os docentes, com iguais direitos e obrigações.

Os mesmos princípios básicos regem a organização administrativa, para a qual os pais se organizam junto à Conferência Interna (composta pelos professores mais experientes da escola) e nos diferentes grupos de trabalho que incluem a esfera sócio-comunitária.

Para começar o dia com o Poema de Rudolf

Com sua luz querida
o sol clareia do dia,
e o poder do espírito,
que brilha em minha alma,
dá força aos meus membros.
No brilho da luz do sol, oh Deus,
venero a força humana
que tu, bondosamente,
plantaste em minha alma.
Para que eu possa estar
ansioso em trabalhar.
Para que eu possa ter
desejo de aprender.
De Ti, vem luz e força.
Para Ti refluem
amor e gratidão.

“O que realmente importa?”

“O que realmente importa” não flutua na superfície. Um mergulho é necessário para descobrir.

Um mergulho que nos exige esforço para despir-se de ideias preconcebidas, abrir-se para perceber o todo e força para ir ao encontro da essência.

Contudo o espírito do tempo nos bate à porta. “O que realmente importa?” é a pergunta que ainda adormecia em vários setores da sociedade, mas que, agora, emerge diante das enormes dificuldades que encontramos ao lidar com as questões contemporâneas. O desafio está à vista de todos e em escala mundial.

Como em um iceberg, o que habita na superfície é a pequena parte de um grandioso todo que se faz necessário mergulhar para descobrir.

Chegou o tempo. Indivíduos, grupos, organizações e sociedade despertam para procurar como fazer esse mergulho em busca de respostas para suas questões essenciais.

A desigualdade social, os problemas ambientais, a fome, o preconceito e os demais desafios contemporâneos geram incômodos que não se permitem mais ser ignorados.

A chama para fazermos do mundo um lugar melhor para viver está acesa, mas isso dependerá da qualidade das nossas escolhas.

Somos mais de 7 bilhões de pessoas que precisam se alimentar, viver e, além disso, se realizar como indivíduos. Fazemos parte de uma grande teia, na qual estamos todos interligados e em intensa dependência mútua.

Martin Luther King traduz essa grande conexão humana com a seguinte frase:

“O que quer que afete a um diretamente, afeta a todos indiretamente. Eu nunca poderei ser o que eu devo ser até que você seja o que deve ser. E você nunca poderá ser o que deve ser até que eu seja o que devo ser”.

A semente para a construção desse caminho foi criada por Rudolf Steiner, filósofo, cientista e educador austríaco, no fim do século 19. Estimulado em reverter o quadro de degradação em que vivia a sociedade da época, Steiner usou um antigo princípio tríplice, que também foi adotado pela Revolução Francesa, para a construção da imagem de uma sociedade equilibrada: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Essa imagem foi por ele denominada de Trimembração Social.

A Trimembração Social baseia-se na concepção de que nós, seres humanos, temos mais em comum do que diferenças. Na essência, independente da nacionalidade, raça ou qualquer outro tipo de classificação, os seres humanos são seres em constante processo de evolução e, como tal, convergem em suas aspirações no âmbito espiritual.

Neste contexto, Steiner traz a visão de uma sociedade formada por três subsistemas que se autogerenciam, buscam o equilíbrio e consideram as dimensões materiais e imateriais em que vivemos:

  • Vida Cultural/Espiritual;
  • Vida Política /Jurídica;
  • Vida Econômica.

Liberdade Igualdade e Fraternidade | Rudolf Steiner

A Vida Cultural e Espiritual visa potencializar as capacidades dos seres humanos, onde, trabalhando juntos, possam se desenvolver enquanto indivíduo, grupo e sociedade.

A Vida da Política e Jurídica entra em ação nos acordos, combinações e leis entre as pessoas, visando o apoio à Vida Cultural/Espiritual e a Vida Econômica, promovendo o saudável e produtivo convívio social.

A Vida Econômica atua para lidar com a produção, circulação e consumo, buscando satisfazer as reais necessidades das pessoas.

Neste contexto, em uma sociedade equilibrada, a Liberdade torna-se o princípio norteador do pensar das pessoas, refletido na Vida Cultural e Espiritual da sociedade; a Igualdade se faz presente nas relações em geral e é realizada através da Vida Jurídica e Política; e a Fraternidade se tangibiliza na vida Econômica que rege essa sociedade.

Por que a Liberdade na Vida Cultural e Espiritual? Porque somente em um ambiente onde as pessoas possam expressar suas ideias e exercer suas escolhas é capaz de promover o desenvolvimento humano. A liberdade como princípio desta dimensão da sociedade atua trazendo harmonia e a multiplicidade de possibilidades para o exercício da vida prática.

Por que Igualdade na Vida Política e Jurídica? Para garantir igualdade nos direitos e obrigações. O princípio da igualdade quando exercido, traduz-se em relações equânimes e harmônicas.

Por que Fraternidade na Vida Econômica? Para garantir que genuinamente os produtos e serviços existam para satisfazer as necessidades humanas. Para garantir o uso dos recursos de forma saudável, garantindo que os mais de 7 bilhões de habitantes do planeta possam viver em condições humanas.

São conceitos simples e que fazem total sentido quando nos são apresentados, apesar de serem extremamente desafiadores para implantação, que certamente não acontece em uma “virada de chave”, mas sim em um processo orgânico, de contínua elevação de consciência em todos os níveis da sociedade.

Na Vida Econômica, quanto mais nos deixarmos guiar pelos interesses do ecossistema, mais sadio será o desenvolvimento.

Na Vida Política e Jurídica, quanto mais acordos e leis fizermos considerando que todos são emancipados e equivalentes, mais sadio será o desenvolvimento.

Na Vida Espiritual e Cultural, quanto mais espaço dermos para a colaboração, expressão das ideias e realização das capacidades individuais, mais sadio será o desenvolvimento.

Há, contudo, importantes cuidados que precisamos considerar. Esses princípios atuam de maneira saudável em seus respectivos subsistemas e, caso ultrapassem esses domínios, podem gerar desarmonia e desequilíbrio social.

Como, por exemplo, quando assumimos que o livre-arbítrio é capaz de reger outras dimensões sociais. O que aconteceria se a Fraternidade fosse substituída pela Liberdade na Vida Econômica? Haveria o risco de um liberalismo que não tem capacidade de se autogerenciar para o

desenvolvimento da sociedade, potencializando o egoísmo humano, tornando o homem “o lobo do próprio homem”. Olhando as cercanias das grandes cidades no Brasil e no mundo, os efeitos de um sistema econômico que cada vez mais potencializa o desequilíbrio entre ricos e pobres, assim como seus efeitos nos sistemas ecológicos e na biosfera. Outro exemplo deste possível desequilíbrio refere-se ao big data, ao poder que a inteligência artificial é capaz de colocar na mão de poucos, o dilema das redes sociais é um exemplo vivo e atual.

Na Vida Cultural e Espiritual, o que aconteceria se houvesse Igualdade no lugar da Liberdade? Não haveria diversidade, a sociedade se pasteurizaria e se padronizaria de forma a sufocar as potencialidades individuais e, consequentemente, coletivas. Exemplos práticos desse efeito podem ser vistos nos regimes comunistas e socialistas, que tentaram impingir essa igualdade ao longo da história, cerceando o direito do exercício da individualidade.

Assim como, se a Vida Econômica fosse regida pelo princípio da Igualdade? Haveria empobrecimento e diminuição das possibilidades de escolha com a ausência dos desafios de melhoria e superação. Além disso, o entendimento de que todas as individualidades são iguais e que devem ter o mesmo padrão material é um equívoco alimentado por um pensar materialista.

Steiner ofereceu ao mundo inúmeras contribuições, sendo que várias delas já estão consolidadas e trazendo reais benefícios para a sociedade. A medicina antroposófica, educação waldorf, farmacologia antroposófica e a agricultura biodinâmica são exemplos práticos desse legado.

Contudo, a Trimembração Social é uma contribuição que ainda possui um grande potencial de entendimento e desenvolvimento. Entendemos que essa imagem nos oferece uma oportunidade para um novo olhar, um novo caminho que abra as possibilidades para a promoção do equilíbrio, da harmonia e do desenvolvimento no nível do indivíduo e do coletivo.

Assim como na sociedade, os desafios atuais das organizações são enormes. O contexto contemporâneo criou um ambiente que exige das empresas elevado nível de consciência do seu papel na sociedade e, consequentemente, capacidade de inovação, flexibilidade, resiliência, mudança e conexão com os que o cercam.

Ao promover o debate sobre o que realmente importa, entendemos estar contribuindo para os tempos atuais e futuros. Por isso, em mais de 30 anos apoiando processos de desenvolvimento organizacional, vislumbramos que o arquétipo da Trimembração Social possui um grande potencial de contribuição para apoiar os desafios organizacionais.

As organizações espelham a natureza humana, foram criadas para expandir as capacidades do ser humano, sendo a sua mais complexa criação. Elas, portanto, podem e devem servir de espelho para que os reflexos de suas ações na vida prática apoiem o desenvolvimento da sociedade e vice-versa.

Neste sentido, qual é a imagem que podemos formar para olhar esses princípios dentro de um negócio? 

Qual é o papel da Liberdade, Igualdade e Fraternidade em nossa sociedade

Na Vida Econômica, quanto mais nos deixarmos guiar pelos interesses do ecossistema, mais sadio será o desenvolvimento.

Na Vida Política e Jurídica, quanto mais acordos e leis fizermos considerando que todos são emancipados e equivalentes, mais sadio será o desenvolvimento.

Na Vida Espiritual e Cultural, quanto mais espaço dermos para a colaboração, expressão das ideias e realização das capacidades individuais, mais sadio será o desenvolvimento.

Há, contudo, importantes cuidados que precisamos considerar. Esses princípios atuam de maneira saudável em seus respectivos subsistemas e, caso ultrapassem esses domínios, podem gerar desarmonia e desequilíbrio social.

Como, por exemplo, quando assumimos que o livre-arbítrio é capaz de reger outras dimensões sociais. O que aconteceria se a Fraternidade fosse substituída pela Liberdade na Vida Econômica?

Haveria o risco de um liberalismo que não tem capacidade de se autogerenciar para o desenvolvimento da sociedade, potencializando o egoísmo humano, tornando o homem “o lobo do próprio homem”. Olhando as cercanias das grandes cidades no Brasil e no mundo, os efeitos de um sistema econômico que cada vez mais potencializa o desequilíbrio entre ricos e pobres, assim como seus efeitos nos sistemas ecológicos e na biosfera. Outro exemplo deste possível desequilíbrio refere-se ao big data, ao poder que a inteligência artificial é capaz de colocar na mão de poucos, o dilema das redes sociais é um exemplo vivo e atual.

Na Vida Cultural e Espiritual, o que aconteceria se houvesse Igualdade no lugar da Liberdade? Não haveria diversidade, a sociedade se pasteurizaria e se padronizaria de forma a sufocar as potencialidades individuais e, consequentemente, coletivas. Exemplos práticos desse efeito podem ser vistos nos regimes comunistas e socialistas, que tentaram impingir essa igualdade ao longo da história, cerceando o direito do exercício da individualidade.

Assim como, se a Vida Econômica fosse regida pelo princípio da Igualdade? Haveria empobrecimento e diminuição das possibilidades de escolha com a ausência dos desafios de melhoria e superação. Além disso, o entendimento de que todas as individualidades são iguais e que devem ter o mesmo padrão material é um equívoco alimentado por um pensar materialista.

Steiner ofereceu ao mundo inúmeras contribuições, sendo que várias delas já estão consolidadas e trazendo reais benefícios para a sociedade. A medicina antroposófica, educação waldorf, farmacologia antroposófica e a agricultura biodinâmica são exemplos práticos desse legado.

Contudo, a Trimembração Social é uma contribuição que ainda possui um grande potencial de entendimento e desenvolvimento. Entendemos que essa imagem nos oferece uma oportunidade para um novo olhar, um novo caminho que abra as possibilidades para a promoção do equilíbrio, da harmonia e do desenvolvimento no nível do indivíduo e do coletivo.

Assim como na sociedade, os desafios atuais das organizações são enormes. O contexto contemporâneo criou um ambiente que exige das empresas elevado nível de consciência do seu papel na sociedade e, consequentemente, capacidade de inovação, flexibilidade, resiliência, mudança e conexão com os que o cercam.

Ao promover o debate sobre o que realmente importa, entendemos estar contribuindo para os tempos atuais e futuros. Por isso, em mais de 30 anos apoiando processos de desenvolvimento organizacional, vislumbramos que o arquétipo da Trimembração Social possui um grande potencial de contribuição para apoiar os desafios organizacionais.

As organizações espelham a natureza humana, foram criadas para expandir as capacidades do ser humano, sendo a sua mais complexa criação. Elas, portanto, podem e devem servir de espelho para que os reflexos de suas ações na vida prática apoiem o desenvolvimento da sociedade e vice-versa.

Neste sentido, qual é a imagem que podemos formar para olhar esses princípios dentro de um negócio? Qual é o papel da Liberdade, Igualdade e Fraternidade dentro das organizações?

Tipos de necessidades, interesses e habilidades – Todo ser humano é um sernatural (físico), social (anímico), individual (espiritual), portanto há necessidades, habilidades e interações naturais (físicas) sociais (anímicas) individuais (espirituais) – Valdemar W. Setzer – Trimembração social

1. Fontes epistemológicas

“O maior problema de todo pensar humano é compreender o homem como personalidade livre baseada em si mesma. ” Rudolf Steiner

“Só alcança a liberdade, assim como a vida, quem diariamente a deve conquistar.” Goethe

As citações aqui selecionadas constituem linhas mestras do pensamento do Dr. Rudolf Steiner, fundador do movimento universal das escolas Waldorf.

De sua biografia cabe destacar que o Dr. R. Steiner nasceu em Kraljevic (a atual Croácia), em 1861, e faleceu em 1925. Estudou Ciências Naturais e Matemática na Universidade Tecnológica de Viena. Ao mesmo tempo, dedicou-se a aprofundar temas político-sociais, realizando estudos literários e filosóficos. Foi o autor e editor do prólogo da primeira edição das Obras Científicas Completas de Göethe.

Goethe, como investigador, conseguiu transcender no seu estudo da botânica o meramente físico, para alcançar o conhecimento das forças vitais que configuram o que denominou a “planta arquetípica”, por meio do desenvolvimento da idéia da metamorfose. Entende por ela as leis básicas que impulsionam o processo de crescimento mediante uma constante modificação morfológica.

Goethe comprovou que na diversidade dos organismos impera o princípio de que em cada fase de desenvolvimento estão contidas outras. Esse princípio transcende a mera observação da essência do mundo e dos fenômenos universais. Só a partir da dualidade eu-mundo, é que se pode alcançar uma compreensão tal que funde o investigador numa unidade vivencial harmônica com os processos que ele estuda.

Rudolf Steiner retomou esse trabalho, aprofundou-o e ampliou-o a todos os reinos da natureza, incluindo o ser humano.

Nesse estudo aprofundado, Rudolf Steiner mostra como o Homem contém em si cada reino da natureza. Assim, o reino mineral está presente no Homem, os ossos e em toda a estruturação do corpo físico. O reino vegetal se manifesta no homem através dos processos vitais presentes nos líquidos humorais e sangue, similares à seiva na planta. Por sua vez, o reino animal está no Homem em seus instintos e sensações. Porém, o princípio de liberdade individual, de autoconsciência, só existe no reino humano e isto torna o homem um ser pertencente, simultaneamente, ao reino natural-físico e ao espiritual, portanto, sujeito às leis de ambos.

Rudolf Steiner publicou também uma série de trabalhos que tencionavam responder a questões nos âmbitos científicos e filosóficos daquela época, entre elas: É o homem um ser espiritual livre em seu pensar e atuar ou está predeterminado pelas leis da natureza? Ele aprofundou suas investigações sobre Kant e os idealistas alemães, em especial Fichte, procurando explicar essa dicotomia, a partir da concepção goetheanística do homem como unidade psico-físico-espiritual.

Em sua obra, A Filosofia da Liberdade, Rudolf Steiner buscou estabelecer uma analogia entre as experiências sensoriais e as experiências espirituais, propondo uma metodologia científica.

Sua contribuição inédita consistiu em ter desenvolvido um método de investigação rigoroso que permite incursionar tanto no campo do físico-sensível como no plano espiritual. Esse método permitiu-lhe enfocar e estudar, a partir de ambos os pontos de vista, o ser humano, o universo e todas as relações e inter-relações existentes com uma visão holística, global, a respeito da origem, do desenvolvimento, das metas dos seres e do mundo.

Steiner desenvolve a Antroposofia, definindo-a como um caminho de conhecimento capaz de dar respostas rigorosas e comprováveis a todos os campos relacionados ao homem e a seu mundo.

A Antroposofia entende o ser humano como um microcosmo no qual vibram e pulsam os processos do universo. Centrando seu estudo no homem, tenta responder às suas necessidades, abarcando o científico, o cultural e o artístico-religioso, trazendo para a sociedade impulsos de aplicação prática concreta.

2. Fontes sócio-antropológicas

Sobre a base de sua investigação científica e fiel à idéia do homem como unidade, Rudolf Steiner elaborou uma concepção do ser humano e da vida que deu origem a novos impulsos em todos os setores do conhecimento humano: a Pedagogia, a Medicina, a Arquitetura, a Agricultura, a Organização Social, a Arte, etc.

Suas iniciativas pretendem responder às necessidades essenciais do homem e aos problemas do indivíduo e da sociedade moderna e, por conseqüência, pós-moderna. Em relação a isto, desenvolveu nos últimos anos de sua vida uma intensa atividade, tratando de trazer soluções à crise política, social e pedagógica, estabelecida na Europa, depois da primeira guerra mundial.

Rudolf Steiner antecipou a crescente dimensão da problemática social e ecológica com que se haveriam de enfrentar as jovens gerações do século XX em todo o mundo, e assinalou que, para a abordagem dessa difícil tarefa, não é suficiente a aquisição de conhecimentos científicos e técnicos: o fundamental reside em conseguir um pensamento vivo e global, que permita atuar com independência e capacidade de iniciativa, com competência para uma tomada adequada de decisões e um atuar autônomo sustentado na responsabilidade social. Para isso, deve-se enfatizar o aspecto meio-ambiental e multicultural da educação. As ferramentas que irão prover tal educação deverão procurar uma flexibilidade, uma qualificação básica multidisciplinar, um interesse ativo por todos os aspectos da vida e uma vontade comprometida com o social.

A partir da análise das dimensões específicas do ser humano: o pensar, o sentir e a vontade, Rudolf Steiner firmou as bases de uma educação que tende a responder às necessidades atuais e futuras da humanidade. Segundo ele, uma sociedade só pode configurar-se e desenvolver-se de forma sadia e adequada às solicitações da época se levar em conta as dimensões essenciais do ser humano.

É sobre a base desse mesmo princípio que concebeu a Trimembração do Organismo Social. Para isso, revalorizou os impulsos da Revolução Francesa: LiberdadeIgualdade e Fraternidade, como diretrizes máximas das diferentes funções sociais. Concebeu a Liberdade como o princípio básico que deve reger a vida cultural-espiritual; a Igualdade como alicerce fundamental da questão jurídico-legal e a Fraternidade como sustento imprescindível para a atividade econômica. Na educação, isso significa desenvolver na criança as bases para um pensamento claro e preciso, isento de preconceitos e dogmas, o que leva à liberdade; sentimentos autênticos não massificados e que respeitem os demais, num marco de igualdade de direitos e obrigações, e uma capacidade vigorosa de sustentar responsavelmente a fraternidade na vida econômica do futuro.

Essa visão do homem e da sociedade alimenta e sustenta tudo o que é feito nas escolas Waldorf do mundo inteiro, tanto na ação pedagógica como no que se refere à sua organização institucional de autogestão colegiada e interação sócio-comunitária. Com relação a isto, os princípios de Liberdade no pensar, Igualdade no jurídico-legal e Fraternidade no econômico regem a organização institucional das escolas Waldorf, que funcionam operativamente segundo a forma democrática e republicana. Para isto, tem-se substituído a ordem hierárquica por uma condução colegiada de que participam todos os docentes, com iguais direitos e obrigações.

Os mesmos princípios básicos regem a organização administrativa, para a qual os pais se organizam junto à Conferência Interna (composta pelos professores mais experientes da escola) e nos diferentes grupos de trabalho que incluem a esfera sócio-comunitária.

“Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas.”

Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram:

— Quem é o maior no Reino dos céus?

Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse:

— Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.

Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.

Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo.

Seguimos com a pauta editorial proposta no Infância Zen – Quarta-feira é regido por Mercúrio – Hermes o mensageiro das Crianças no “Jardim da Infância Zen”. As crianças pedem por autonomia responsável, assertiva e amoroso. Que elas nos guiem na CoCriAção CriAtiva e MeditAção Ativa no “Jardim da Infância Zen”.

O que você pensa sobre: Liberdade Igualdade e Fraternidade | Rudolf Steiner ***

*** Que foi Rudolf Steiner

Nasceu em 27 de fevereiro de 1861 em Kraljevec (Áustria). Apesar de seu interesse humanístico, despertado ainda na infância por uma sensibilidade para assuntos espirituais, cumpriu em Viena, a conselho do pai, estudos superiores de ciências exatas. Por seu desempenho acadêmico, a partir de 1883 tornou-se responsável pela edição dos escritos científicos de Goethe na coleção Deutsche Nationalliteratur.

Convidado a trabalhar no Arquivo Goethe-Schiller em Weimar (Alemanha), Steiner tranferiu-se para essa cidade em 1890, onde residiu até 1897. Ali desenvolveu um grande interesse cognitivo e uma consequente atividade literário-filosófica, sendo dessa época sua obra fundamental A filosofia da liberdade (1894).

Após alguns anos em Berlim como redator literário, passou a dedicar-se a uma intensa atividade de conferencista e escritor, no intuito de expor e divulgar os resultados de suas pesquisas científico-espirituais, de início no âmbito da Sociedade Teosófica e mais tarde da Sociedade Antroposófica, por ele fundada.

Em Dornach (Suíça), Steiner construiu em madeira o Goetheanum, sede da Sociedade (e mais tarde também da Escola Superior Livre de Ciência Espiritual), destruído em dezembro de 1922 por um incêndio e posteriormente substituído pelo atual edifício em concreto. Foi em Dornach que ele morreu em 1925, deixando extraordinárias contribuições nos campos das artes, da organização social, da pedagogia (Waldorf), da medicina, da farmacologia, da agricultura, da pedagogia curativa, etc.

Fontes Consultadas: http://institutorudolfsteiner.org.br/antroposofia/

https://www.adigodesenvolvimento.com.br/a-trimembracao-social-e-o-despertar-de-uma-nova-consciencia-no-mundo-dos-negocios/

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A violência e o abuso sexual contra crianças aumentaram durante a pandemia de Covid-19

A violência sexual contra crianças na Pandemia Covid-19

A violência sexual contra crianças aumentou durante a pandemia Covid-19

O nosso objetivo é a proteção da infância contra a violência sexual. As crianças precisam ter pelo menos uma pessoa para acreditar nelas. Essa pessoa pode ser você!

Situação Atual em tempos de Pandemia

Neste parágrafo, vamos entender o que está acontecendo. É muito importante lembrar que a violência acontece em todas as classes sociais, todas as etnias, todas as religiões, e os pais são de todos os níveis de escolaridade.

Em primeiro lugar, estamos vivendo um momento crítico e muito desafiador. Como resultado, durante a pandemia de Covid-19 e o isolamento social estamos com as crianças em casa.

A casa deveria ser o porto seguro e o local onde a criança se sente protegida. No entanto, é necessário ressaltar neste momento, que com as pessoas todas em casa a violência sexual contra crianças aumentou durante a pandemia de Covid-19.

Violência Sexual no Brasil

No Brasil a cada ano 527 mil pessoas são vítimas de violência sexual, sendo que, 70% são crianças ou adolescentes. 

A cada 15 minutos, uma criança ou adolescente é vítima de violência sexual. Mas, no entanto, menos de 10% dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes são denunciados. 

Este ano, por exemplo, São Paulo recebeu 256 denúncias de violência e maus tratos contra as crianças em tempos de pandemia. Além disso, outras 155 denúncias foram feitas por negligência e abandono de criança ou adolescente. Esses dados são do período de março de 2020 até abril de 2021.

O nosso país precisa estar preparado para, por meio da efetiva implementação das políticas de prevenção à violência na infância e na adolescência, garantir ações articuladas entre educação, saúde, segurança e assistência social.

Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes

Existe uma Campanha Nacional, promovida pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ou seja, para esclarecer, incentivar a realização de atividades para conscientizar, prevenir, orientar e combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. A proposta é tirar o tema da invisibilidade, informando, sensibilizando, mobilizando e convocando toda a sociedade a participar da causa em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

No período entre 2010 e agosto do ano passado a Sociedade Brasileira de Pediatria realizou um levantamento onde nosso país registrou mais de 100 mil mortes de crianças e adolescentes vítimas de agressão nos últimos 10 anos. Para esclarecer, mais de 2000 mil crianças mortas por maus-tratos estavam na faixa etária de zero a 4 anos de idade. Em outras palavras, 60% dos casos ocorreram em ambiente doméstico e em grande parte tem como autor da agressão pessoas da própria família.

Neste período de isolamento social esses dados estão ficando “represados”, quando a criança chega na unidade de saúde os casos já são mais severos. Hoje no nosso país a escola tem papel fundamental para ajudar a proteger as crianças. Como resultado, quem mais denuncia é a escola. Nesse período que estamos vivendo com as crianças sem aulas presenciais ocorreu uma redução das denúncias. 

Educação em Casa

A convivência familiar é a maior oportunidade para a criança apreender uma formação baseada nos princípios morais e nas virtudes. A primeira infância é uma das fases mais importantes de nossas vidas. É a base para formação emocional, de identidade e autoestima das crianças.

Por outro lado, a Educação Familiar não está oferecendo base de segurança, acolhimento, amor e respeito com as crianças e adolescentes. É dever de todos proteger as crianças e os adolescentes.

A criança abusada pode receber proteção com sua ajuda anônima.  No caso de suspeita, denuncie! Ou seja, utilize os canais de denúncia, as denúncias são anônimas para proteger a segurança. A sua atitude pode ajudar e proteger as crianças e salvar vidas.

Crescer em um ambiente sem violência é oferecer a criança uma vida saudável, tanto física quanto emocional.

Como ajudar as crianças

Existe a Lei de Escuta Protegida onde a criança vai receber uma medida protegida a partir do momento que ela revela uma violência sofrida.  Por exemplo, pessoas com suspeita de que uma criança está sendo vítima de maus-tratos podem denunciar o caso aos conselhos tutelares, às polícias Civil e Militar, ao Ministério Público e também pelo canal Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Como a violência sexual contra crianças aumentou durante a pandemia de Covid-19, se você souber denuncie! Participar dessa omissão ocorre indiretamente uma cumplicidade dos atos. No entanto, denunciando você pode estar salvando vidas.

Corrente do Bem

Junta-se a nós pela proteção da infância, juntos podemos ajudar a proteger as crianças e adolescentes. O mais importante, é que as pessoas não se calem diante do ocorrido.

O nosso objetivo é a proteção da infância contra a violência sexual. Por outro lado, a violência sexual contra crianças e adolescentes é uma causa invisível e subnotificada.

Nós precisamos nos unir para divulgar a causa para sociedade, comunidade e para o maior número de educadores e profissionais. Se cada um fizer a sua parte, estaremos ajudando muitas crianças!

Em conclusão, as crianças precisam ter pelo menos uma pessoa para acreditar nelas. Essa pessoa pode ser você!

Protegei e Olhai as crianças do nosso Brasil!

Como eu posso ajudar

Segundo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), você pode fazer uma denúncia no caso de suspeita, confirmação de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, de qualquer tipo, incluindo a violência sexual (abuso ou exploração sexual).

Saiba como agir DENUNCIE

Utilize os Canais de atendimento para Denúncias de violência contra mulher, idoso, crianças e populações vulneráveis e qualquer outra violação aos direitos humanos podem ser feitas pelos canais de atendimento da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH).

O Disque 100, o app Direitos Humanos Brasil e o site da ONDH são gratuitos e funcionam 24h por dia, inclusive em feriados e nos finais de semana. Os serviços também podem ser acionados pelo WhatsApp e Telegram.

Os canais funcionam como “pronto-socorro” dos direitos humanos, pois atendem também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso. Por meio deles, qualquer vítima ou testemunha pode acionar os órgãos competentes e colaborar para que os autores sejam pegos em flagrante.

Procure o Conselho Tutelar

A denúncia pode ser feita por telefone ou pessoalmente, na sede do conselho. Encontre o telefone do Conselho Tutelar mais próximo digitando Conselho Tutelar + o nome do seu município em uma ferramenta de busca on-line.

O que é CONSELHO TUTELAR: é órgão autônomo administrativo do município, responsável pelo atendimento de crianças e adolescentes ameaçados ou violados em seus direitos. Pode aplicar medidas com força de lei.

Sofreu violência na infância ou adolescência procure ajuda profissional ou orientação:

Buscar um profissional especializado vai ajudá-lo a se reconectar com si mesmo, resgatar o amor próprio, ressignificar as dores do passado e curar a sua criança interior.

Vamos juntos fluir em um trabalho, ele nos traz a possibilidade do adulto cuidar dessa criança, do adulto criar a dualidade necessária para essa cura, respeitando nossa SINGULARIDADE.

Quando você se apropria da sua dor de criança se apropria da sua capacidade de transformar a dor em AMOR.

O que sua Criança Interior tem a te dizer?

A conexão com a sua Criança Interior é descobrir como sua infância influencia no seu momento presente e como curar todas as feridas que estão abertas em seu interior. 

Encontrar com a nossa criança interior para ela ser acolhida é um pedido de amor para entender o que essa criança precisa se curar e se libertar do medo para seguir o caminho do AMOR e despertar a nossa verdadeira essência.

Todos nós somos portadores da luz divina. Fazê-la brilhar é um exercício e uma tarefa de cada um.

Permita-se e liberte-se! Realize a Meditação Guiada com os exercícios propostos no link abaixo:

https://infanciazen.com.br/2019/05/17/crianca-interior-cura-da-crianca-ferida/ 

Método Infância Zen

Conheça nosso Método Infância Zen que Capacita Mães, Pais e Educadores na Construção da Educação Emocional das Crianças gerando autonomia para às crianças crescerem seguras e felizes.

https://infanciazen.com.br/crianca-medita/

Nós acreditamos que podemos transformar o mundo através das crianças, que são seres de luz em constante evolução. Seja você a mudança que quer ver no mundo.

Fontes Consultadas: https://www.childhood.org.br/nossa-causa#numeros-da-causa

https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-04/agressoes-contra-criancas-aumentaram-na-pandemia-diz-especialista

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Yoga para Crianças – Técnica de Respiração – Pranayama

Yoga para Crianças – Técnica de Respiração – Pranayama

A técnica de respiração, exercícios respiratórios ou mesmo concentração dos movimentos respiratórios naturais estão intimamente ligados a YOGA. Para levarmos a prática consciente de respiração para as  crianças podemos adequar as técnicas de respiração a faixa etária, mergulhando de forma lúdica no universo infantil.

O Yoga está totalmente ligado a psicologia moderna. Reconhece que uma boa relação do individuo consigo mesmo é o melhor meio para estabelecer um clima de paz a sua volta.

O Objetivo da Prática de Respiração com as Crianças tem como ideia principal que é a criança perceba de forma consciente a inspiração e expiração. Aprender a respirar significa ser mais saudável e feliz.

O que seria Pranayama? 

Prana – Energia vital que alimenta a vida, além do corpo físico.

O que seria Pranayama? São exercícios respiratórios, domínio do prana, energia vital que atua no sistema nervoso. São importantes não somente para suprir oxigênio fresco e fortalecer os pulmões. Essas técnicas também têm um efeito direto no cérebro e nas emoções.

A estabilidade emocional adquirida através do pranayama libera a energia mental criativa.  De uma maneira construtiva e a criança desenvolve mais consciência de si mesma.

Como o aprendizado e a prática de Pranayamas exigem muita concentração, utilizamos as brincadeiras lúdicas para ensinar e incentivar as crianças, sem tornar a prática desestimulante.

Como realizar uma técnica de respiração (Pranayama) de forma lúdica com as crianças?

Para que a criança tenha consciência da respiração podemos utilizar recursos lúdicos na prática de yoga:

  • Brincar de bolinhas de sabão.
  • Utilizar o canudinho e a bolinha de isopor, onde a criança assobra a bolinha de isopor com o canudinho.
  • Brincar na natureza e sobrar “Dente de Leão”.

Usamos os Pranayamas na prática de yoga para crianças para que a criança perceba suas dificuldades respiratórias, corrigindo os maus hábitos desde cedo. A prática de respiração, conhecido no yoga como Praņayamas melhoram a oxigenação no cérebro, eliminam as impurezas da mente e, como resultado, provocam alívio dos estados emocionais negativo.

A maioria das crianças tem uma respiração inadequada, aspirando muitas vezes pela boca, o que prejudica suas funções orgânicas. A dificuldade de respirar pelo nariz começa quase sempre na infância, e é quando, por tal motivo, se forma o hábito de respirar pela boca.

A parte que controla a a respiração em nosso cérebro é a mesma que controla nossas emoções, por isso a ligação é tão direta entre o que sentimos e como respiramos. As emoções como irritabilidade, mágoa, ansiedade, raiva, serenidade e felicidade exercem um efeito poderoso sobre os padrões respiratórios.

Quando você fica nervoso, já reparou como fica sua respiração? Como a respiração fica em momentos de alegria? Como ela fica quando você sente medo?  Observe quando você está tranquilo, calmo, sereno, como a respiração está calma, suave e tranquila também.

A importância do Sistema Respiratório 

O gás oxigênio presente no ar é fundamental para sobrevivência humana. Ele é necessário para transformar substâncias fornecidas pelos alimentos em energia para o corpo. Além de produzir energia, esse processo gera gás carbônico. Essa transformação que ocorre no interior de cada célula do corpo recebe o nome de “Respiração”. 

A entrada e a saída de ar do organismo acontecem por meio dos movimentos respiratórios, que ocorrem a partir da contração (Inspiração) e do relaxamento (Expiração) do diafragma, músculo localizado abaixo dos pulmões. Na inspiração, o diafragma se contrai, a caixa torácica aumenta de tamanho e os pulmões se enchem de ar. Na expiração, o diafragma relaxa, a caixa torácica diminui de tamanho e os pulmões se esvaziam de ar.

A respiração é também designada como “uma ponte para o eu”. Quando nos concentramos em nossa respiração, ficamos, quase que automaticamente, mais tranquilos.

Então: Inspira, Respira e não Pira.

Benefícios da Prática de Respiração – Yoga para Crianças

✔ Promove a concentração
✔ Desenvolve equilíbrio emocional
✔ Controla a ansiedade
✔ Promove a interiorização
✔ Melhora a atenção plena
✔ Estimula a alegria e felicidade
✔ Melhora a autoestima e autoconfiança
✔ Aumenta a criatividade e imaginação
✔ Melhora a memória
✔ Conecta com essência
✔ Promove a paz, serenidade e tranquilidade
✔ Desenvolve inteligências múltiplas

Gostaria de aprender a ensinar Yoga e Meditação para Crianças

Conheça agora o Programa de Yoga e Meditação para crianças: https://infanciazen.com.br/crianca-medita/ para aprender a ensinar Yoga e Meditação de forma lúdica para as crianças.

Segue alguns exemplos de depoimentos que estamos recebendo em vídeos https://www.youtube.com/watch?v=ffZEWjl3nWQ&list=PLZdkbKPdGi7WrTSELXuHR702mZU4cJIqc e por escrito na nossa página https://infanciazen.com.br/crianca-medita/

Você poderá consultar todos os detalhes através deste link https://infanciazen.com.br/crianca-medita/ ou clicando em um dos botões “Sim” para verificar as condições de pagamento.

Qualquer dúvida ou caso precise de ajudar para realizar a transação estamos aqui para te ajudar! Escreva no chat ou envie um e-mail para camila@infanciazen.com.br

Abraços fraternos para ti,

Camila Fernandes e Equipe de Suporte Infância Zen

“A essência do yoga está muita mais na respiração do que nas posturas. Respirar bem é fonte de calma, tranquilidade e recuperação. Prender a respiração obscurece a percepção, gera tensão e obstrui a sensação de liberdade que a pratica proporciona ao corpo-mente.”

As crianças são esponjas. Quando juntos espalhamos amor, cantamos e conversamos com as crianças sobre a proteção divina estamos educando para a fé. As crianças naturalmente são nossos mestres e já nascem com a pureza divina. Nossa missão é contribuir com a continuidade de hábitos que ajudem na lapidação desses diamantes que são nossos pequenos seres de luz.

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Você já sofreu Bullying? Um Novo Jeito de Voar

Essa história pode ser usada como psicologia positiva, prevenção e combate ao Bullying. A história explora a inteligência e imaginação como formas de adquirir conhecimentos e desenvolver novas habilidades. As várias formas de conhecer o mundo e as pessoas e a discriminação dos que não se enquadram nos padrões determinados pela sociedade. 

Asa Curta era um passarinho já muito velho, mas que ainda não sabia voar. Ele tinha aprendido, em seus oito anos de vida, muita coisa que passarinho nenhum desse mundo nunca haveria de saber.

Quem já viu passarinho nadar? – e esse nadava; quem já viu passarinho ler um livro? – e esse lia; Quem já viu passarinho dançar? Ele dançava tudo que é dança que gente sabe dançar. Ele dançava, samba como o brasileiro, tango como o argentino, polca como os russos, valsa como os austríacos, baião e xaxado como os nordestinos, rock, tuíste, iê-iê-iê e essas danças todas que os americanos já inventaram.

Até mesmo algumas que ninguém nunca dançou, que ele mesmo tinha inventado e até batizado. O saracoteio, o vire-mexe, o passo-do-passarinho, a dança do bico-pro-ar…E havia ainda muita coisa mais que o Asa Curta fazia, diferente de tudo quanto os outros passarinhos sabiam fazer. Ele era mesmo um artista, desses de ganhar prêmio em programa de televisão. Ele dava cambalhota como gente de circo, levantava galho de árvore com uma pato só, imitava voz de homem e voz de mulher, assoviava comendo alpiste…

Mas de que adiantava fazer tudo isso — e muito mais, que ele só não fazia porque senão os outros iam pensar que ele era um passarinho louco. De que adiantava tudo isso, se ele não sabia fazer o que o mais novo passarinho de qualquer floresta ou de qualquer cidade era capaz de fazer? De que adiantava ser o passarinho mais famoso que já houve na terra dos passarinhos, se ele não sabia voar?

– Não adiantava nada! – Queixava-se o velho Asa Curta, em conversas com Andorinha Veloz, sua maior amiga e a única criatura que conhecia seu segredo de não saber voar.

– Mas você é o passarinho mais perfeito que todo o mundo já viu, Asa Curta! Sabe fazer casa como o João de Barro, canta como um Curió. E, depois, ainda é artista de dar inveja a toda a gente.

E a Andorinha Veloz tinha razão: ele podia fazer tudo isso, mas não se sentia nem um pouco feliz porque  não era capaz de voar. E por isso  ele tinha poucos amigos: como ia ter  coragem de dizer para eles que não sabia voar?

Por isso ele nunca tinha pensando em se casar: depois, como ia fazer para ensinar seus filhotes a voar? E para arranjar comida pra eles e para sua mulher? (…)

Tristeza mesmo ele tinha quando seus amigos chegavam de viagem. Um dia era o Pardal Ambulante, que tinha visitado a Argentina e corria pra contar ao Asa Curta. É impressionante, companheiro, como o povo de lá dança tango igualzinho você sabe dançar.

No outro dia, era o Pica-Pau Leva-e-Traz, que tinha ido até a Rússia vender pau-brasil e comprar madeira russa para os  pica-paus brasileiros.

– Nossa,  Asa Curta, eu vi o pessoal dançando na rua uns troços do mesmo jeito que você dança aqui. Era a polca, que Asa Curta tinha aprendido a dançar lendo uns livros russos.

Como é que cada povo dançava a sua dança, mas não podia chegar a lugar nenhum só andando. E então, quando os outros passarinhos lhe perguntavam por que ele não viajava também, Asa Curta saía sempre com desculpas:

– Eu já estou velho, não aguento mais essas viagens.

Ou então, era obrigado a dizer uma mentira qualquer:

– Eu já viajei muito quando era moço, aprendi muita coisa. Agora  prefiro ficar por aqui mesmo.

Ele fazia uma cara tão triste nesses momentos, que todos percebiam a mentira e que  ele estava é com muita vontade de viajar também. Então, por que motivo não viajava?

Só a Andorinha Veloz sabia, mas não contava a ninguém; ficava só consolando o amigo. E quando voltava de uma viagem, não trazia só noticias para o Asa Curta, trazia também presentes, livros, revistas e fotografias.

E assim Asa Curta ficava sabendo mais ainda das coisas. Asa Curta descobriu que, mesmo sem voar, sabia mais coisas do que os que viajavam, pois usava a inteligência e a memória para conhecer o mundo e as pessoas.

Os amigos de Asa Curta conseguiram fazer com que ele se tornasse o Conselheiro Oficial e espécie de biblioteca viva da terra dos passarinhos. E arranjaram até um novo nome para ele. Atualmente, quem sabe mesmo daquele nome antigo Asa Curta? São três tipos de criaturas: os passarinhos que viveram essa história, a pessoa que contou essa história, e você que está lendo agora esta história.

O resto acha que o Asa Curta sempre teve o nome que ele tem hoje. A gente também precisa saber, pra não cometer o erro de chamá-lo pelo nome antigo. Ele continua não sabendo voar com as asas — mas voa tanto com o pensamento a imaginação, que hoje seu nome é ASA COMPRIDA.

MANSUR, Gilberto. Um outro jeito de voar. Belo Horizonte: Formato, 1989

O que é a palavrar Bullying?

***O bullying é definindo como “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.

Bullying caracteriza-se por uma intimidação sistemática, evidenciando ataques físicos, insultos pessoais, comentários negativos frequentes e apelidos pejorativos. Pode ser praticado de forma verbal, moral (difamação, disseminação de rumores), social (ignorar, excluir, etc), psicológica (amedrontar, perseguir, entre outras coisas) e até virtual (mensagens intimidadoras).

Atividades para realizar com as crianças e ajudar com a psicologia positiva a prevenção e combate ao Bullying 

  • Por não saber voar, Asa Curta desenvolveu outras habilidades que o tornavam muito diferente dos outros passarinhos. Cite que habilidades eram essas.
  • Asa Curta não tinha família. Qual a justificativa que ele dava para o fato de não ter se casado? Você concorda com essa justificativa? Explique sua resposta.
  • Asa Curta, apesar de ser um verdadeiro artista e saber muitas coisas, tinha poucos amigos. Quem era a melhor amiga de Asa Curta? O que essa amiga fazia para tentar diminuir o sofrimento de Asa Curta?
  • Asa Curta não podia viajar e conhecer as coisas bonitas do mundo, mas todos ficavam impressionados com a quantidade de coisas que ele sabia fazer. Como ele aprendia tudo isso?
  • Dê sua opinião: Asa Curta não contava para ninguém que não sabia voar. Se você estivesse no lugar dele, faria a mesma coisa ou contaria seu segredo para os amigos? Explique o por quê, escrevendo um texto sobre isso e depois realize um desenho.
  • Você sabe o que é Bullying? Já sofreu Bullying?

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Como ensinar seu filho a andar de bicicleta

Lembranças de momentos que ficarão eternamente em nossos corações ❤️

A primeira vez sem rodinhas a gente nunca esquece. O dia que o Lucas realizou essa conquista, ficou seguro, livre e solto.

Seguimos com os aprendizados, um dia de cada vez, sempre encorajando e celebrando as conquistas de cada dia.

Um dos aprendizados mais emocionantes e marcantes da infância é o de como andar de bicicleta. A presença, o apoio, a ajuda e a orientação dos pais é essencial para que a criança aprenda a pedalar equilibradamente.

Encoraje seu filho ou filha a andar na bicicleta dele(a). Mostre à criança o quanto é divertido andar de bicicleta, ao andar você mesmo na sua própria bike e divertindo-se. Lembre-se de sempre usar um capacete! Quando a criança subir na bicicleta, mostre a ela o quanto isso é divertido. Diga a ela para colocar os pés no chão e mostre como ela deve pedalar.

Siga o passo a passo de como guiar a criança no início desta aventura sobre duas rodas:

1 – Início

Para começar a aula, procure uma rua reta e sem movimento, de preferência em um parque ou ciclovia segura. Então peça para o seu filho sentar no banco e você fique de pé ao lado da bicicleta. Agora vem a dica fundamental: em vez de ficar segurando o banco da bicicleta, largando de vez em quando e dando alguma chance, assim, a um tombo, segure a cabeça da criança.

2 – Equilíbrio

Ponha uma mão do lado direito e outra do lado esquerdo, apenas segurando, sem apertar. Peça para o seu filho segurar o guidom e tirar os pés do chão. A bike vai continuar de pé porque você está garantindo o equilíbrio segurando a sua cabeça. Peça, então para ele começar a pedalar devagar. Aí você vai ajudando a criança a se equilibrar, corrigindo o seu ponto de equilíbrio – se está caindo para a direita, conduza a cabeça para o lado contrário.

3 – Confiança

O pequeno vai se sentir seguro, pois vai perceber que não há risco de cair. Ele nem vai se dar conta que, mesmo assim, está trabalhando a sua musculatura e aprendendo a se equilibrar. Faça dessa maneira um determinado trajeto, descanse e continue umas duas ou três vezes. Em algum momento você vai se dar conta que a criança está pendendo menos para os lados, conseguindo andar na velocidade necessária para não cair e de maneira equilibrada.

4 – Alegria

Então você pode soltar a sua cabeça, mas continue acompanhando, para qualquer eventualidade. Quando ela perceber que você não está mais segurando, ficará bastante feliz com o rápido aprendizado e nunca mais vai querer saber das rodinhas.

Você já ensinaram os seus filhos a andar de bicicleta? Como foi o processo?

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como-iniciar

Como Iniciar a Prática da Meditação com as Crianças

“O que é meditação? A palavra meditação provém do termo sânscrito medha, que significa sabedoria. Medha-tação significa realizar a sabedoria, entrar em contato interior com a sabedoria.

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dicas-1

Dicas Práticas para Crianças – Transforme não faça em FAÇA

Essas dicas são para crianças de qualquer idade, adolescentes e acredite adultos também! Transforme o não faça em FAÇA com essas dicas práticas para crianças.

Continue Lendo

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Conto Especial para as Crianças

“Todos apreciam uma boa história, mas muita pouca gente conhece o valor real dela. Muitos que a usam para diferentes fins, como entreter, despertar a atenção ou descansar a mente, ignoram que, mesmo quando usada com estes objetivos em vista, a história é um elemento poderoso na formação do caráter daqueles que a ouvem. […] Podemos afirmar que o valor real da história é ser instrumento educativo e deste ponto de vista, atende às necessidades humanas em todos os seus aspectos (CHAVES, 1963, p. 21).”

Hoje é dia de CONTO, uma experiência maravilhosa com as crianças! – “Quem conta um conto, aumenta um ponto.” Continue Lendo

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Como trabalhar a diversidade com as crianças

No universo infantil, a utilização das histórias, contos e fábulas costuma encantar as crianças. Por isso, eu sempre recomendo as histórias para trabalhar a diversidade entre as famílias.

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Elogiar e encorajar de maneira eficiente

Encorajar e elogiar são atos importantes no processo de desenvolvimento da criança. Ajudam na autoconfiança e fazem as crianças acreditarem em si mesmas.

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Estabeleça e mantenha limites razoáveis

Quando me tornei mãe, eu sabia que seria uma oportunidade de estabelecer acordos e manter os limites de maneira coerente, com base nos valores que são importantes para mim.

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A arte de se conectar com a criança

Sempre que seu filho parecer ignorar você, que sua mensagem parecer não estar chegando ou que você não entender o que seu filho está tentando comunicar, movimente-se e mude de posição fisicamente para ficar no mesmo nível que ele.

O que mais desejamos receber dos outros é EMPATIA. E quando paramos para refletir, nos perguntamos: “Estou sendo empática com os outros? E com as crianças?”.

Olhar nos olhos e estar presente e totalmente entregue é uma das grandes virtudes da arte da conexão. Como queremos nos conectar com o coração de uma criança?

Diante de tantas perguntas, a resposta mais simples é: desça até a altura dela e olhe nos seus olhos.

O envolvimento com outra pessoa, a ligação com ela e a transmissão da uma mensagem têm probabilidade maior de sucesso se vocês estiverem na mesma altura física, olhos nos olhos. Este simples ato ajuda na conexão porque:

– promove o contato visual;

– iguala a importância do emissor e do receptor da mensagem; e

– facilita a escuta, porque o rosto da outra pessoa está de frente para o seu.

Ao contrário, quando olhamos a criança de cima, a conexão e o envolvimento se tornam mais difíceis. A diferença de altura pode implicar em uma desigualdade de poder. Estar mais alto, simbolicamente, significa que você tem algum tipo de superioridade ou controle sobre o outro. A criança, com o passar do tempo, pode se ressentir disso. Como pai, mãe ou professor(a), você tem autoridade e pode exercer os acordos e limites pré-estabelecidos. Então, é importante que a autoridade seja usada com sabedoria e justiça. Estabeleça e mantenha limites razoáveis com a criança (leia no link).

Além disso, o esforço de olhar para cima e ter que prestar atenção no que a outra pessoa está dizendo pode facilmente distrair a criança.

É claro que os pais/adultos são mais altos que o filho/criança. Por isso, passamos muito tempo “acima” deles. Existe todo um “mundo adulto” acima do “mundo das crianças”, onde conversamos – entre outras atividades – “acima” da cabeça dos pequenos. Não é de se surpreender, portanto, que ao falar com as crianças a partir do “mundo adulto”, elas prestem pouca atenção e ignorem facilmente o que dizemos.

Portanto, quando queremos envolvimento da parte da criança, uma boa ideia é descer até a altura de seus olhos. Ao fazer isso, estaremos demonstrando amor, atenção, presença e disposição para entrar no seu mundo, de forma que possamos entender melhor o que acontece com ela e qual sua necessidade naquele momento.

Colocar-se na altura dos olhos de uma criança é um gesto tão simples e ao mesmo tempo tão poderoso, amoroso e empático.Estar presente e olhar nos olhos são a chave para uma comunicação respeitosa. Já sabemos disto em relação a nós, adultos. Vamos então demonstrar o mesmo respeito para com as nossas crianças?

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