Não Volte a Dormir Rumi

Don’t Go Back To Sleep – Não Volte A Dormir

“A brisa da madrugada tem segredos para lhe contar. Não volte a dormir. Você deve pedir o que realmente deseja. Não volte a dormir. As pessoas estão indo e voltando pela soleira da porta onde os dois mundos se tocam. A porta é redonda e aberta. Não volte a dormir.”

Don’t Go Back To Sleep

“The breeze at dawn has secrets to tell you. Don’t go back to sleep. You must ask for what you really want. Don’t go back to sleep. People are going back and forth across the doorsill where the two worlds touch. The door is round and open. Don’t go back to sleep.”

O que é Maturidade Espiritual – Jalaladim Maomé Rumi

Perguntaram a Jalal ad-Din Muhammad Rumi (mestre espiritual persa do séc. XIII):
O QUE É MATURIDADE ESPIRITUAL?

1. É quando você para de tentar mudar os outros e se concentra em mudar a si mesmo.

2. É quando você aceita as pessoas como elas são.

3. É quando você entende que todos estão certos em sua própria perspectiva.

4. É quando você aprende a “deixar ir”.

5. É quando você é capaz de não ter “expectativas” em um relacionamento, e se doa pelo bem de se doar.

6. É quando você entende que o que você faz, você faz para a sua própria paz.

7. É quando você para de provar para o mundo, o quão inteligente você é.

8. É quando você não busca aprovação dos outros.

9. É quando você para de se comparar com os outros.

10. É quando você está em paz consigo mesmo.

11. Maturidade espiritual é quando você é capaz de distinguir entre ” precisar ” e “querer” e é capaz de deixar ir o seu querer. E por último, mas mais significativo!

12. Você ganha maturidade espiritual quando você para de anexar “felicidade” em coisas materiais!

Você provavelmente já ouviu falar do renomado espiritualista antigo, Rumi, mas quem era ele? Maulana Jalaluddin (“Glória da Religião”) Rumi, mais comumente conhecido como ‘Rumi’, era um poeta persa, um dervixe islâmico e um místico sufi. Ele articulou sua jornada espiritual por meio de versos comoventes e poemas expressivos que agora são citados em todo o mundo.

Os poemas de Rumi foram traduzidos para vários idiomas e transpostos para vários formatos. Sua poesia cria a base para uma abundância de música clássica iraniana e afegã. 1 Além disso, as obras de Rumi influenciaram as tradições literárias das línguas persa, turco otomano, chagatai, urdu, bengali e pashto. 2 Embora suas peças sejam mundialmente famosas, muitos não estão familiarizados com a vida de Rumi, as relações que inspiraram seu trabalho, nem seu caminho para a iluminação.

Jalal ad-Din Muhammad Rumi, conhecido apenas como ‘Rumi’, 1207-1273

Poeta, jurista e teólogo sufi persa do século XIII.

A infância de Rumi

Rumi nasceu em 30 de setembro de 1207 em uma família rica e proeminente. 3 Diz-se que seu local de nascimento foi Balk , que fica no atual Afeganistão. Bahaduddin Walad, o pai de Rumi, era um sultão, teólogo, jurista e místico . Quando os mongóis invadiram a Ásia Central entre 1215 e 1220, a família de Rumi e um grupo de discípulos se aventuraram para o oeste em busca de segurança.

Alguns dizem que durante essa jornada, Rumi conheceu um dos mais famosos poetas místicos, Attar , na cidade de Nishapur . Ele reconheceu a eminência espiritual de Rumi e deu-lhe seu Asrarnama, um livro sobre o enredamento da alma no mundo material. 4 Esse relato não é amplamente aceito pelos estudiosos de Rumi.

A família de Rumi foi chamada para Konya em 1229. Aqui, o pai de Rumi ensinou em uma das madrassas , ou escolas religiosas, até morrer em 1231. Sua posição na madrassa foi herdada por Rumi, que tinha 25 anos na época.

Durante o tempo de Rumi na escola, um dos discípulos de seu pai, Burhanuddin Tirmadhi, o treinou em Shariah e Tariqa. Shariah são os conceitos religiosos do Islã, ou essencialmente, a lei. Tariqa é o caminho espiritual muçulmano para o conhecimento direto (ma’rifah) de Deus ou da Realidade (haqq). Nos séculos 9 e 10, porém, referia-se ao caminho espiritual dos sufis, ou místicos.

Em 1232, Rumi retornou a Konya e diz-se que teve 3 Chella bem-sucedidos (40 dias de jejum, retiro e meditação) depois que Burhanuddin lhe disse que precisava dominar “as ciências ocultas”. 5 Logo depois, Rumi começou a servir como um renomado estudioso religioso em Konya.

Aos 30 anos de Rumi, ele conheceria Shams Tabrizi ; um encontro que mudaria completamente sua vida e o transformaria em um asceta. Sua conexão é freqüentemente mal compreendida e mal citada, mas é um dos capítulos mais importantes na vida de Rumi.

Shams Tabrizi e Enlightenment

Em 1244, Rumi encontrou um dervixe errante chamado Shams Tabrizi. Shams era conhecido por ser um errante espiritual anti-social e contundente, mas poderoso. 6 Seu apelido era ‘O Pássaro’ devido ao seu estilo de vida nômade e a ideia de que ele poderia transportar sua essência ou voar para qualquer lugar à vontade. 7

Shams estava procurando por um estudante que absorvesse e difundisse seu profundo conhecimento espiritual-filosófico, então ele colocou Rumi sob sua proteção. Os dois passaram um total de 40 dias isolados em Konya. 8 Durante esse tempo, Shams encorajou Rumi a se reorientar de um caminho de conhecimento para um caminho de amor e verdade. Rumi jurou obedecer às 40 regras do amor e assim se iluminou. 9

Trechos das 40 regras do amor:

  1. “A maneira como vemos Deus é um reflexo direto de nós mesmos.”
  2. “O caminho para a verdade é um trabalho do coração, não da cabeça.”
  3. “Você pode estudar Deus por meio de tudo e de todos no universo, porque Deus não está confinado a uma mesquita, sinagoga ou igreja.”
  4. “Intelecto e amor são feitos de materiais diferentes.”
  5. “Muitos dos problemas do mundo derivam de erros linguísticos e simples mal-entendidos.”

Você pode ler As 40 regras do amor aqui .

O desaparecimento de Shams

O status de classe social inferior de Shams causou tensão entre os seguidores proeminentes de Rumi. Um dia, Shams desapareceu misteriosamente. Alguns acreditam que ele foi morto pelos alunos de Rumi ou pelo filho de Rumi em um acesso de ciúme. 10

O desaparecimento de Shams fez com que Rumi mergulhasse em um profundo estado de tristeza. Ele lidou com a dor da separação por meio da dança, música e poesia. Os poemas que escreveu durante essa fase de luto são conhecidos como Divan-i Shams-i Tabrizi (As palavras de Shams de Tabriz) . Rumi então saiu em busca de seu amigo, Shams, mas ele logo percebeu:

“Por que eu deveria procurar? Eu sou igual a
ele. Sua essência fala através de mim.
Tenho procurado por mim mesmo! ” 11

Com essa percepção, Rumi seguiu em frente com sua vida e acabou encontrando outros companheiros, como Salahuddin Zarkub e Husamuddin Chelebi. Foi para Husamuddin, porém, para quem Rumi recitou o Masnavi durante os últimos sete anos de sua vida. Existem 6 livros no Masnavi, cada um consistindo de 4.000 versos. O sexto livro permanece inacabado.

Amor por Rumi

Um estudo de pesquisa administrado pela Rede Rumi buscou explicações de por que Rumi ainda é tão popular hoje. O estudo pediu a 50 participantes que explicassem brevemente por que Rumi significava tanto para eles. As respostas incluem:

  • Ele não é apenas intelectual, mas sincero. Ele atende a seus corações, instintos e emoções, em vez de puramente por seus intelectos.
  • Sua poesia tem muitos níveis. Quanto mais eles aprendem sobre Rumi e sua vida, mais eles apreciam sua profundidade.
  • Eles acham o senso de unidade em seus poemas atraente.
  • Depois de ler seus poemas, eles se sentem como se ele fosse um amigo.
  • Eles se associam a ele e ler sua poesia é um processo pessoal.
  • Cada vez que um poema Rumi é recitado, eles sentem como se Grace estivesse descendo.
  • Ele é semelhante a um amante.
  • Sua expressividade permite a participação no próprio processo interno de Rumi.
  • Ele é como um guia espiritual.
  • Sua poesia forma uma ponte cultural.
  • Mesmo aqueles que não gostam de poesia adoram ler Rumi.

Rumi compôs mais de 70.000 versos de poesia enfocando tópicos variados e diversos. Muitas de suas peças abordam expressões de amor e desejo, enquanto outras mergulham em assuntos filosóficos. Seu trabalho tem uma universalidade que agrada a todos, razão pela qual a influência de Rumi continua a alcançar e inspirar pessoas de um extremo ao outro do globo.

Citações de Rumi para iluminar o seu dia

Se você está procurando palavras iluminadas, aqui estão algumas citações de Rumi que podem ajudar a trazer luz, amor e inspiração, ao mesmo tempo em que expande a mente. Aproveitar!

“Os amantes finalmente não se encontram em algum lugar. Eles estão um no outro o tempo todo. ”

“Adeus é para quem ama com os olhos. Porque para aqueles que amam de coração e alma, não existe separação. ”

“Pare de agir tão pequeno. Você é o universo em movimento extático. ”

“A cura para a dor está na dor.”

“Quando você faz coisas com sua alma, você sente um rio movendo-se em você, uma alegria.”

“Deixe que a beleza que amamos seja o que fazemos. Existem centenas de maneiras de se ajoelhar e beijar o chão. ”

“As palavras são um pretexto. É o vínculo interno que atrai uma pessoa para outra, não palavras. ”

“Muito pouco cresce em rocha irregular. Seja terreno. Se desintegrar, flores silvestres crescerão onde você está. ”

***

“APESAR de aparecer na forma terrena, sua essência é pura consciência. Você é o destemido guardião da luz divina.” 

“A INSPIRAÇÃO que você procura já está dentro de você.
Fique em silêncio e escute.”

“ESQUEÇA segurança.
Viva onde você tem medo de viver.
Destrua sua reputação.
Seja notório.”

“VOCÊ não é uma gota no oceano. Você é um oceano inteiro numa gota.”

“USE a gratidão como um manto. E esta irá alimentar cada canto da sua vida.” 

“É BOM deixar todos os dias para trás, como água corrente, livre da tristeza. Ontem já se foi o seu conto contado. Hoje novas sementes estão crescendo.”

“NÃO se sinta só, o Universo inteiro está dentro de você.”

“OUÇA com ouvidos de tolerância.
Veja através dos olhos da compaixão.
Fale com a linguagem do amor.”

“NOVOS órgãos da percepção passam a existir em consequência da necessidade. Portanto, ó homem, aumenta tuas necessidades e poderás expandir tua percepção.”

***

Sobre Sufismo – Poesia Sufi

O sufismo pode ser melhor descrito como uma prática mística que enfatiza certos rituais especiais para orientar os buscadores espirituais em um encontro direto com Deus. Maomé é considerado seu profeta chefe e muitos consideram o sufismo como uma marca mística do Islã. Os sufis ensinam que o sufismo pode ser praticado com qualquer religião – é o ‘coração’ da religião. Nenhuma fé ou crença é questionada, cada um pode seguir sua própria igreja, religião ou credo.

Um dos rituais importantes no sufismo é o ‘zikr’. Durante um ‘zikr’, o praticante se lembra de Deus através da meditação, canto e movimento – certos atributos de Deus são repetidos até que aqueles que o buscam se tornem ‘saturados’ com Deus. Esse ritual supostamente causa destruição e transformação. Ao rodopiarem e girarem por horas, eles atingem um estado de êxtase e pureza onde o coração só é consciente de Deus. O praticante se entrega a um abandono total – um esvaziamento total de si.

“NÃO se sinta só, o Universo inteiro está dentro de você.” Rumi

“DESDE que chegaste ao mundo do ser,
uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses.
Primeiro, foste mineral;
depois, te tornaste planta,
e mais tarde, animal.
Como pode isto ser segredo para ti?

Finalmente, foste feito homem,
com conhecimento, razão e fé.
Contempla teu corpo – um punhado de pó –
vê quão perfeito se tornou!

Quando tiveres cumprido tua jornada,
decerto hás de regressar como anjo;
depois disso, terás terminado de vez com a Terra,
e tua estação há de ser o Céu.”

Você tem um poema ou citação favorita de Rumi? Se sim, por favor, compartilhe nos comentários abaixo.

Se você é novo para Rumi, ter um momento para ler algumas de suas citações aqui , e deixe-nos saber quais inspirar, revigorar, ou capacitá-lo.

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12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média

12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média

12 ideias para aumentar as chances de seu filho ter um futuro acima da média

1. Crie o hábito de questionar as convicções dele. Pergunte o porquê das coisas e o estimule a questionar da mesma forma.

2. Evite supervalorizar os erros. Caiu? Não faça estardalhaço. Encoraje-o a se levantar sozinho e continuar adiante. Não alimente o medo. Encoraje mais.

3. Falar inglês é fundamental. Eles aprendem bem rápido e não sofrerão no futuro. Quem fala inglês tem acesso a maiores oportunidades.

4. Pratique falar em público dentro de casa. Crie situações onde ele tenha que fazer alguma apresentação na presença de toda a família para conquistar o que deseja. Quer um videogame? Marque um dia para ele fazer uma apresentação dando os argumentos, mostrando porque merece esse presente. Se não for convincente, dê mais uma chance até conseguir.

5. Compaixão e empatia. Ter contato com a pobreza e criar o desejo de ajudar ao próximo. Ensinar o prazer de doar e dividir, além de evitar o consumismo. Ensine a simplicidade, a começar pelo seu exemplo.

6. Ensine o valor do dinheiro. Prêmios e multas podem ajudar no reconhecimento da gestão que ele faz de sua mesada.

7. Esporte ajuda a desenvolver o trabalho em equipe, disciplina, além de ser saudável.

8. Converse sobre o mercado, sobre as empresas, sobre bolsa de valores, sucesso, fracasso e crie referenciais a serem seguidos. Fale sobre biografias de pessoas de sucesso desde cedo.

9. Trabalhe por merecimento. Ensine desde pequeno que nada se ganha, tudo se conquista.

10. Fique de olho nas besteiras que são faladas na escola. Infelizmente, a cada dia, a escola tem se tornado um lugar menos confiável.

11. Falando em escola, se tentarem convencer você de que seu filho é doente e que ele precisa viver à base de Ritalina, porque ele é hiperativo, duvide. Em 90% dos casos, a situação é pura incompetência ou preguiça da escola, por querer padronizar todos no mesmo formato. Não mate a iniciativa e os questionamentos de seu filho por causa da mediocridade da escola. Ensine-o como lidar com esse modelo convencional sem tirar dele seu lado questionador. É só aprender a jogar o jogo da Matrix.

12. Ensine desde cedo seu filho a ter a dignidade de assumir seus erros e debilidades. Assim, a chance de ele crescer e se tornar alguém que criou o hábito de sempre tentar colocar a culpa de seus fracassos no sistema, no governo, em sua classe social, na cor de sua pele ou na sua orientação sexual será muito menor. Ensine-o desde cedo a ser protagonista e não uma vítima.

Você conhece o Geração de Valor?

Fonte: https://blog.geracaodevalor.com/12-ideias-para-aumentar-as-chances-de-seu-filho-ter-um-futuro-acima-da-media/

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Wiser Educação avança em sua expansão como edtech

A Educação “Cocriação Criança Criativa”

A Educação “Cocriação Criança Criativa” envolve um conjunto de práticas e técnicas educacionais que buscam estimular o aprendizado empírico, tornando o conhecimento adquirido em algo que pode ser aplicado na prática.

Essa nova abordagem tem um olhar individual para o desenvolvimento da criança, visando otimizar o seu potencial. 

A ideia por trás da Cocriação Criança Criativa é desenvolver habilidades sociais e comportamentais aos pequenos para que eles possam contribuir com a sociedade no futuro.

É preciso pensar “fora da caixa” para deixarmos um legado e incentivar as crianças a desenvolver as habilidades sociais “SOFT SKILLS” que são comportamentos e atitudes não cognitivas que moldam a forma como uma pessoa interage com o meio e, especialmente, com as outras pessoas.

Conheça a Metodologia Criativa que ajuda na Capacitação de Educadores para Construção do Desenvolvimento Emocional das Crianças

Instituição Infância Zen nasceu com a intenção genuína de explorar e potencializar o encantamento da infância. Inspirar e oferecer experiências que mobilizem a amorosa atenção dos adultos sobre a Arte de Educar.

A primeira infância é a etapa fundamental para o desenvolvimento de qualquer pessoa e as experiências desse período são levadas para o resto da vida. É a fase mais importante em que se desenvolve: Caráter, Base Emocional e Cognitiva, Cidadania, Consciência de Direitos e Deveres.

Após o nascimento, o cérebro continua sendo “construído” e a qualidade de sua “construção” depende das experiências vividas na infância. A base estrutural dessa construção é muito importante. Quanto melhor a base da “construção” do cérebro durante os primeiros anos de vida, melhor será a preparação das crianças para o futuro da nova era. A ilustração abaixo simboliza a metáfora da Arquitetura do Cérebro. Onde podemos explicar esse processo comparando o desenvolvimento do cérebro à construção de uma casa.

EXEMPLO PRÁTICO E VISUAL DO CRONOGRAMA DA CONSTRUÇÃO DA CASA:

Para levantar as paredes, é preciso antes que o chão esteja bem assentado, e para que o sistema elétrico funcione, é necessário que as paredes já estejam erguidas.

O nosso cérebro, funciona assim também, quanto mais estímulos, afeto, amor, respeito, nomear os sentimentos e saber lidar com as emoções durante a primeira infância melhor o processo de construção do desenvolvimento emocional da criança.

Eu desenvolvi Método Infância Zen onde eu compartilho o passo a passo que vai te ajudar nesse processo para criar laços afetivos e uma vida mais leve com as crianças.

Ajudo você a ser um Instrumento no Desenvolvimento Emocional das Crianças. Eu estou aqui para espalhar “SEMENTES” com o objetivo de ajudar Educadores na “Arte de Educar”.

Sou apaixonada pelo maternar. Minha intenção genuína é Inspirar todos que se identificam com “Estilo de Vida” da minha família e em especial deixar um Legado para meu filho Lucas.

O maior presente para nós é assistir e acompanhar a construção do desenvolvimento pessoal do nosso filho, ver sua beleza no mundo e saber que contribuímos de alguma forma e de modo especial para felicidade dele.

Somos uma família que acreditamos que juntos somos nosso alicerce para o nosso desenvolvimento emocional e espiritual.

Sobre o MÉTODO INFÂNCIA ZEN – Desenvolvido por Camila Fernandes

Fundamentado: Construção da Educação Emocional e Filosofia YMC – Yoga & MeditAÇÃO CriATIVA

Desenvolvemos o Método Infância Zen que ensina Educadores na Construção da Educação Emocional gerando autonomia para as crianças crescerem seguras e felizes.  

“CRIANÇA DESENVOLVIDA EMOCIONALMENTE”EDUCAÇÃO EMOCIONAL COMEÇA EM CASA

UM MOVIMENTO PELO RESPEITO À ESSÊNCIA DA CRIANÇA E AO TEMPO DA INFÂNCIA

Nossa metodologia está alinhada com o futuro da Educação fundamentada na base do desenvolvimento das habilidades sociais “SOFT SKILLS” que são comportamentos e atitudes não cognitivas que moldam a forma como uma pessoa interage com o meio e, especialmente, com as outras pessoas.

“A educação muda o futuro. E o futuro agora faz parte da educação.” Wiser Educação

Habilidades subjetivas, relativas ao comportamento humano estão em alta nos RH’s das empresas e são as chamadas Soft Skills.

Hoje em dia, somente livros e uma graduação não garantem o que o empregador busca em seus colaboradores. Habilidades subjetivas, relativas ao comportamento humano estão em alta nos RH’s das empresas, são as chamadas Soft Skills. E elas são adquiridas por meio das experiências e não em cursos, como as Hard Skills, conhecidas como as habilidades técnicas.

1. Capacidade de trabalhar bem em equipe;

2. Capacidade de solucionar problemas; Capacidade de comunicação;

3. Capacidade de gerenciar o tempo;

4. Flexibilidade;

5. Capacidade de aprender;

6. Liderança de equipe;

7. Ética;

8. Pensamento Crítico;

9. Empatia;

10. Atitude positiva

De acordo com a Gerente Executiva da Wiser Educação, Thaluana Cabral, existem algumas Soft Skills que são muito importantes e mais levadas em conta na hora da contratação. “Ter habilidade de relacionar-se consigo mesmo e com os outros, curiosidade, adaptabilidade, empatia, otimismo, assertividade, criatividade,  persistência, compromisso, autorresponsabilidade e vontade de fazer acontecer”, enumera a gestora.

Como desenvolver as Soft Skills?

E para quem não tem essas habilidades, ainda é possível buscar se desenvolver. “Para isso é preciso muita força de vontade e há que fazer um investimento em autoconhecimento”, avisa. Ou seja, com humildade, coragem e persistência – que também são Soft Skills –  é possível desenvolver outras habilidades. Por onde começar?

  1. Conhecer a si mesmo – buscar entender seu temperamento e seus gatilhos – o que estressa e o que acalma. Procure antever suas reações.
  2. Gerenciar seu tempo – produtividade (que é o que você produz no tempo disponível) é uma habilidade muito requisitada. Busque a organização do seu dia e de suas tarefas, elencando por prioridade. Esse é o pontapé inicial.
  3. Feedback – dar e pedir. Incentivar essa comunicação, de forma construtiva, é uma excelente habilidade e ser buscada.

Na prática do mercado

De acordo com Thaluana Cabral, existe um jargão em recursos humanos que diz o seguinte: “contratamos por competências técnicas e demitimos por questões comportamentais”. Ou seja, as habilidades técnicas são sim um chamariz, uma porta de entrada no mercado, que está cada vez mais competitivo, mas são as habilidades emocionais que fazem com que um profissional se destaque e conquiste resultados. 

Apesar disso,  para o bom desempenho profissional, espera-se que o profissional tenha um equilíbrio entre Soft e Hard Skills.

Atualmente, a forma de relacionamento dentro da empresa é tão relevante quanto uma habilidade e, em alguns casos, até mais. Para a Gerente Executiva, isso ocorre porque são muitos os casos de sucesso em que um profissional, mesmo sem ter a técnica, as habilidades emocionais foram suficientes para alcançar resultados. “Aqui na Wiser acreditamos em um tripé que é ‘Visão, Coragem e Competência’ e, somente no último, é necessário conhecimento técnico”, completa.

“Contratamos por competências técnicas e demitimos por questões comportamentais”.

O que é Wiser Educação

Segue a Visão geral da empresa

Ter ousadia para transformar o futuro através da Educação é a essência da holding Wiser Educação há mais de 26 anos. Somos a Edtech, dona das marcas Wise Up, Wise Up Online, Wiser Sales Platform, Number One, Meu Sucesso, Power House e Conquer. Presente em mais de 85 países, nossa visão é nos tornarmos a maior e melhor plataforma Edtech de conteúdo proprietário focado em educação profissionalizante e complementar.

A Wiser tem como propósito trazer um tipo de educação que gere valor. Atua em soluções robustas em tecnologia, tendo inovação como DNA para tomar decisões e evoluir. A ideia é mostrar que há outros caminhos e novas formas de aprender, desenvolvendo, evoluindo e transformando pessoas através da Educação. 

“Temos interesse em cursos não regulados que tenham impacto na empregabilidade. Estamos olhando para pós-graduação também. Queremos investir em novos empreendedores e trazê-los para a holding.” disse Flávio Augusto

Wiser Educação avança em sua expansão como edtech

No mês de Junho a edtech Wiser Educação se tornou destaque nas notícias de mercado por ter adquirido a startup Conquer. Esse é um dos passos nos planos da Wiser se tornar a principal edtech do país.

Desde que decidiu vender o Orlando City, Flávio Augusto da Silva afirmou que seus investimentos seriam voltados para a área da Educação. E a promessa está sendo cumprida. Em entrevistas, Flávio confirmou que pretende investir cerca de 1 bilhão de reais no setor até 2024.

Mas vamos voltar um pouco e te explicar o “boom” das edtechs, o que é uma edtech de fato e como a Wiser tem se colocado à frente desse movimento.

O que é uma edtech?

Tudo mudou nos últimos 100 anos, mas a forma de aprender ainda era basicamente a mesma do último século. Claro, o modelo de ensino e a forma de ensinar podem até ter se atualizado. Mas o sistema, o processo de ensino, ainda era muito parecido com o que foi formulado no passado.

Porém, com o avanço tecnológico, se percebeu a possibilidade de mudar o sistema das pessoas aprenderem algo novo. Nesse ambiente, surgem as startups de educação, que misturavam o ensinar com tecnologia, dando espaço ao que conhecemos por edtechs (education + technology).

O termo edtech significa “tecnologia educacional” e começou nos EUA, quando empresas de tecnologia começaram a olhar para a Educação como uma possibilidade de negócio a ser investido e evoluído.

Essas startups identificaram os gaps do sistema de educação e começaram a trazer novidades no aprendizado. Aos poucos, surgiram elementos de gamificação (ensinar através de jogos e recompensas), realidade virtual, edutainment (educação + entretenimento), educação online, aulas “um a um”, sala invertida e muitas outras formas de inovar na forma de ensinar um conteúdo novo.

O “boom” das edtechs

A partir daí, no Brasil, centenas de startups começaram a surgir. Em 2013, já eram 108 edtechs, e em 2020 o número já chegava próximo à casa de 500. Isso mesmo: mais de 500 edtechs com o objetivo de quebrar o paradigma do ensino no Brasil e de mostrar outras formas de aprender. Com isso, surgiram os cursos livres, aqueles que não têm uma formação convencional, mas que agregam especializações que as instituições tradicionais não conseguem oferecer.

As edtechs nasceram da vontade de fazer diferente e de atender às necessidades das pessoas. Esse propósito se intensificou com a pandemia, onde o modelo tradicional de ensino teve muitas dificuldades em manter a qualidade de seu ensino. As edtechs não só conseguiram se manter como cresceram vertiginosamente. O caso da Conquer é emblemático: a edtech curitibana conseguiu, em 2020, um crescimento de 30 mil alunos para cerca de um milhão. 

Essa movimentação e vontade de crescer chamaram a atenção da Wiser, que foi uma empresa pioneira em unir educação com tecnologia em seu modelo de negócio e tem em seu portfólio marcas que se consolidaram nessa nova forma de ensinar. Vamos falar um pouquinho mais da Wiser Educação.

A empresa que quer se tornar uma edtech gigante 

Flávio Augusto fundou a Wise Up há 25 anos, e a escola de inglês rapidamente se tornou uma das líderes nacionais no ensino de idiomas. Essa trajetória de sucesso alçou Flávio ao posto de um dos principais empreendedores do país. 

Em 2013, Flávio decide vender a Wise Up para o Grupo Somos, numa negociação de mais de 800 milhões de reais. A partir daí, ele começa a investir em sua própria edtech com o nascimento do meuSucesso.com, em 2014. Flávio também comprou o Orlando City, clube de futebol da MLS. 

A criação da holding Wiser Educação ocorre em 2017, quando o grupo começa sua expansão e, no mesmo ano, ocorre a compra da rede de escolas de idiomas Number One. . Mesmo já possuindo produtos totalmente digitais, como o Wise Up Online e o meusucesso.com,  foi então que a Wiser oficializou seu DNA como empresa edtech. Já em 2020, o Power House também se torna uma plataforma online de educação. Conheça um pouco mais sobre cada marca da Wiser Educação. 

Links Consultados: https://meusucesso.com/artigos/gestao/o-que-sao-soft-skills-7318/ & https://meusucesso.com/noticias/wiser-educacao-adquire-conquer-e-avanca-em-sua-expansao-como-edtech-9409/

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A Metáfora da Carruagem

A metáfora da carruagem

Introdução

Na tradição Hindu temos no Katha Upanisad – um texto em sânscrito que traz conceitos e ideias que fundamentam o hinduísmo –  a metáfora da carruagem em que o nosso Ser, o aspecto mais divino e essencial de quem somos é o passageiro (ou dono) da carruagem. Você pode chamá-lo de alma, essência, Deus, ou que seu coração mandar. O cocheiro (ou auriga) é o seu intelecto, sua mente profunda. As rédeas da carruagem são a mente superficial. A carruagem em si é o nosso corpo, e os cavalos são os nossos sentidos e ações, ou seja, a força motriz. Na maior parte do tempo nos deixamos levar pelos cavalos, sem nenhuma interferência do cocheiro e isso faz com que o caminho seja incerto e sem direção. Mas quando treinamos o cocheiro ele passa orientar os cavalos, ou seja, a conduzir, a guiar nossos sentidos e ações, no caminho que o passageiro escolheu trilhar. Esse “treino do cocheiro” ou treino da mente pode ser feito através da prática da meditação.

Kaṭha Upaniṣad

“Imagine o Ser como o senhor de uma carruagem realizando uma jornada. O corpo é a própria carruagem. O discernimento é o cocheiro. A mente, as rédeas.

Os sentidos, dizem os sábios, são os cavalos, as estradas que eles percorrem, os labirintos do desejo. Quando o Ser é confundido com o corpo, a mente e os sentidos, ele parece desfrutar o prazer e sofrer a dor.

Quando falta ao homem discernimento e à sua mente disciplina, os sentidos disparam e tornam-se incontroláveis, como cavalos selvagens.

Porém, quando o homem possui discernimento e uma mente controlada, seus sentidos, como bem treinados cavalos, facilmente respondem ao freio.

Aquele que não tiver discernimento, que não tiver disciplinado sua mente, que não for puro de coração, não alcançará a meta, ficando preso ao ciclo de mortes e renascimentos sucessivos.

Aquele que tiver discernimento, mente disciplinada e pureza interior, alcançará a meta, e nunca mais irá sofrer nas garras da morte.

Aquele que tiver o discernimento por cocheiro e controlar as rédeas de sua mente, alcançará o fim da jornada, a união com o Ilimitado.” Kaṭha Upaniṣad, parte 1, canto 3

Metáfora da Carruagem – Dinâmina do Ser Humano

Vamos usar a metáfora da carruagem. Para entender a dinâmica interna do ser humano, vamos usar uma analogia.

Essa analogia compara o ser humano a um conjunto que consiste em uma carruagem, um cavalo puxando-a, um cocheiro conduzindo o cavalo e o senhor e mestre sentado na carruagem atrás do cocheiro.

A carruagem representa o corpo físico.

  • O cavalo, as emoções.
  • O cocheiro, a mente.
  • O Senhor, a essência de quem realmente somos (seja qual for o nome dado: consciência superior, alma, Eu superior, Mestre interior, Guia, etc.).
  • O agregado físico, emocional e mental constitui o que costumamos chamar de “personalidade” ou “ego”. Neste trabalho, usaremos os dois termos alternadamente.

Imagine uma carruagem puxada por cavalos, na qual o cocheiro é sua mente, a carruagem seu corpo, os cavalos suas emoções e você é o viajante que comunica seu objetivo ao cocheiro. Para viajar bem, todos os três são necessários e se os três estiverem equilibrados, estamos indo bem; Porém, para saber o objetivo da viagem precisamos do viajante, só ele sabe para onde vamos, só ele conhece o objetivo da viagem … É ele quem dá sentido a esta viagem.

  • O corpo físico, a carruagem

Segundo essa analogia, o estado do corpo físico – a carruagem – depende não só da manutenção proporcionada por um cocheiro inteligente, mas também da forma como é conduzida pelo cavalo. Assim, como o estado do corpo físico pode ser facilmente observado e avaliado, ele nos dará indicações preciosas sobre o grau de domínio do cocheiro sobre o conjunto do cavalo e da carruagem.

  • Emoções, cavalo

Na palavra emoção existe “movimento”, isto é, movimento. As emoções são o que iniciam o movimento, e o fazem por meio do fenômeno do desejo. Embora seja verdade que existem diferentes tipos de desejo (aqui vamos distinguir duas grandes categorias), não é menos verdade que a palavra “emoção” carrega em sua essência um vasto reservatório de energia acessível a todo o ser. Por isso, nesta analogia, o cavalo representa as emoções: é ele quem possui a energia necessária para puxar a carruagem. Assim, é um elemento básico na realização da viagem.

Como as emoções são usadas? Essa é uma questão importante e fundamental. Ao longo do livro iremos descobrir, entre outras coisas, a arte de usar o imenso reservatório emocional, porque um bom controle das emoções exige um grande domínio …

  • A mente, o cocheiro

A mente é a sede dos processos de pensamento. Podemos distinguir nele dois aspectos do ser humano, ambos muito complexos. Graças ao desenvolvimento da sua inteligência, as funções do cocheiro são, em princípio, as seguintes:

1) Transmitir ao seu mestre e senhor as informações do exterior,

2) Compreender suas diretrizes em resposta às informações recebidas,

3) Ser capaz de controlar o cavalo e conduzi-lo na direção indicada pelo mestre em sua resposta,

4) Cuide bem do transporte.

Metáfora de carruagem
Metáfora de carruagem

Assim, é fácil compreender em que medida o papel da mente é importante, não só porque é o elo entre o Eu superior e o ego, mas também porque, através dele, o ego expressa no mundo a vontade do Senhor , o Mestre interior. Enfatizemos que esta analogia destaca um elemento importante no que diz respeito às emoções, que é que o comportamento do cavalo depende principalmente da forma como é dirigido pelo condutor. Isso significa que os vários estados emocionais dependem em grande parte dos pensamentos e não do que acontece fora, como costumávamos acreditar.

Livre Arbítrio – Quem está no comando da sua carruagem

Agora imagine três carruagens com três motoristas diferentes.

Os cocheiros se preparam para um gol importante.

  1. Um deles cuidará bem de seus dois cavalos e dará a eles toda a atenção possível. Amor e Medo, como ele os chama, ficarão caprichosos, porém o cocheiro cederá a todos os seus desejos e se esquecerá de cuidar de sua carruagem, que com o tempo ficará enferrujada e dilapidada.
  2. O segundo motorista, por outro lado, usará toda sua energia e conhecimento para melhorar sua carruagem. Sempre em busca de informações e materiais para mantê-los atualizados. Mas seus cavalos ficarão desleixados e magros porque você não terá tempo ou recursos para eles.
  3. O terceiro cocheiro encontrará o equilíbrio entre a atenção que dará aos cavalos e à carruagem. Este é modesto, mas está bem ajustado, e seus cavalos ficarão saudáveis, pois não cede a todas as suas exigências.

Chegou o dia muito importante do passeio e todos estarão muito seguros de si. Depois de alguns metros, os cavalos do primeiro perderam o controle porque não queriam mais correr e quebraram a carruagem, a carruagem do segundo era muito pesada para seus cavalos famintos, que pararam mortos e a fizeram capotar. Enquanto isso, o terceiro piloto com passo firme e tranquilo continuará até atingir a meta indicada pelo viajante.

Os cavalos e a carroça formam um time indivisível, como as emoções e a mente, mas para que tudo funcione, o viajante é quem tem que tomar as decisões.

O cocheiro fará a manutenção e consertará a carruagem quando necessário, mas não ficará obcecado por ela, alimentará e cuidará dos cavalos, mas não se submeterá a eles.

O viajante é aquele que conhece a meta e é quem realmente pode nos conduzir a ela, elevada a uma mente serena, movida por um corpo e emoções equilibrados.

A mente é o elo entre o eu superior e o ego. Por meio desse canal, o eu superior se expressa no mundo. O comportamento do cavalo depende de como o cocheiro o dirige. Portanto, os estados emocionais (o cavalo) dependem em grande parte dos pensamentos (o motorista) e não do que acontece fora.

Temos corpo, emoções, mente e espírito. O espírito é a essência do ser, é a alma, é o dono da carruagem.

Idealmente, o mestre da carruagem (o espírito) vê a mesma vontade com a mente (o motorista) agindo em uníssono. Este contato direto e enriquecedor permitirá ao cocheiro atuar com inteligência e comando da carruagem e dos cavalos. Chamamos esse sistema físico, emocional e mental de ego. Uma essência ego superior bem-humorada qualifica a jornada com sabedoria, amor, inspiração e liberdade. Nossa jornada será cheia de realização, criatividade, mestres, força, equilíbrio, etc.

Hoje, muitos de nós podem estar dirigindo esta carruagem quase sem comunicação entre a mente e o espírito.

Precisamos funcionar com o coração em comunicação com a cabeça.

O desempenho ideal

Segundo esse modelo, o funcionamento ideal do ser humano seria o seguinte: o senhor (o Ser), portador do saber e da sabedoria, transmitiria suas orientações ao cocheiro (a mente) na forma de ideias que ele / ela, acordada e aberta, se transformaria em pensamentos inspirados, necessários à perfeita execução da vontade do dono do veículo.

A vontade do cocheiro e a do dono seriam uma só vontade. O contato entre os dois seria tão direto e enriquecedor que permitiria ao condutor agir com a inteligência e competência necessárias para ter um perfeito domínio do cavalo (as emoções). Além disso, dirigiria toda a carruagem e o cavalo (o ego) com harmonia e eficiência, conduzindo-o pelo caminho designado pelo Senhor – que é o único que o conhece – sem se perder em caminhos perigosos ou becos sem saída . O cavalo, perfeitamente dominado, atuaria com toda a sua força (potencial emocional plenamente disponível) e puxaria a carruagem com rapidez, harmonia e eficiência (potencial criativo máximo). Somando-se a isso uma direção inteligente, o carro estaria em boas condições (boa saúde e muita energia física).

Dessa forma, o conjunto formado pelos sistemas mental, emocional e físico, ou seja, o ego, poderia expressar perfeitamente no mundo material a vontade da alma, a nossa essência. E assim manifestar de forma concreta as altas qualidades do coração e do espírito que o dono da carruagem (a alma) carrega dentro de si: inteligência superior, sabedoria, compaixão, inspiração, etc.

A pessoa viveria então em um estado de plenitude, criatividade, força e amor que nada e ninguém poderia alterar. Estaríamos em condições de enfrentar as dificuldades e desafios da vida com sabedoria, inteligência, serenidade e equilíbrio. E quanto ao cavalo (sistema emocional consciente e inconsciente), este permaneceria aberto e sensível, mas sem ser incomodado por outros cavalos ou carruagens que, melhor ou pior dirigidas por seus respectivos cocheiros, circulassem no mesmo caminho. Perfeitamente guiado, ele poderia continuar sua rota independentemente do comportamento dos outros e quaisquer circunstâncias externas. Sem o burburinho emocional usual, nossos relacionamentos seriam felizes e enriquecedores e, naturalmente, se tornariam ocasiões para celebrar a jornada da vida.

Operação atual

Até agora, o conjunto das carruagens tem sido conduzido ao longo do caminho da evolução por um cocheiro relativamente isolado do senhor, tendo mal desenvolvido a capacidade de entrar em contato com ele.

Essa desconexão com seu Eu superior faz com que a carruagem tenha muito poder e pouco controle.

Sem a sabedoria e o discernimento do Mestre interior, ele não é capaz de desempenhar suas funções com eficácia, harmonia e criatividade, nem controlar adequadamente o cavalo, que quase sempre o domina. O caos e as dificuldades diárias que vivemos na atualidade, tanto a nível pessoal como planetário, decorrem do já referido funcionamento que temos atualmente.

A essência do ser, a alma, o senhor

A filosofia materialista não aceita a essência do ser humano, nega que exista. Mas todas as tradições e a própria experiência de vida nos lembram que, embora seja evidente que temos um corpo físico, emoções e pensamentos, também é evidente que somos algo muito diferente. Os nomes atribuídos a essa parte essencial do ser são tão diversos quanto as culturas. O nosso, o judeu-cristão, chama isso de “alma”. Ao longo do livro, às vezes usaremos essa palavra, que nos é familiar, mas não no sentido religioso (que em seu mais alto grau a inclui), mas no de “essência”, como quando se fala da “alma das coisas ” Outras vezes, usaremos o termo “Ser”, que é o que realmente somos.

No século passado é possível que a razão, a mente racional tenha dominado e quase não se falava de emoções.

Naquela época, a inteligência que estava apenas no cérebro era medida e o QI era usado para o quociente intelectual. Mas as emoções dificilmente eram usadas para determinar a inteligência, no entanto, elas existiam em todas as áreas, família, trabalho, relacionamentos, etc.

Este mundo emocional desconhecido, mas muito ativo, domina aspectos da sociedade, da vida. Estamos com emoções não reconhecidas, não expressas e maltratadas. Aquelas emoções que não são digeridas e, ou não descarregadas corretamente, voltam a surgir em outros momentos da vida em detrimento disso. Este mundo emocional não resolvido pode criar atividade destrutiva, agressividade, confusão, desprezo, desconforto físico, falta de cooperação, falta de comunicação, vingança, má vontade, etc.

Essas emoções conscientes ou inconscientes manipulam nossa mente racional. A vida se torna um mar de lutas e inconsistências. A mente racional é considerada a única base da inteligência, desacreditando o grande potencial das emoções. Temos uma carruagem carregada por partes separadas, as emoções seguem seu caminho, a mente dele e o espírito desconectado de tudo.

No novo caminho nesta nova era de consciência, temos que unificar todos esses aspectos e descobrir uma fonte muito mais elevada de inteligência e inspiração.

Já foi observado que esse QI não tornava as pessoas mais bem-sucedidas, mais felizes, mais criativas ou mais inteligentes. Por outro lado, pessoas com menos QI e menos dotadas no campo intelectual eram mais felizes, mais felizes e em seu ambiente eram amadas, vivendo em harmonia e amor.

Após a década de 1960, as pessoas começaram a falar sobre inteligência emocional com qualidades como:

Indivíduos que são capazes de reconhecer e expressar suas emoções. Eles podem levar uma vida feliz, podem compreender como os outros se sentem e podem criar e manter relacionamentos interpessoais satisfatórios e responsáveis ​​sem se tornarem dependentes. Eles têm uma visão positiva de si próprios e de atitudes e potencialidades. São pessoas realistas e otimistas, que conseguem resolver seus problemas muito bem e lidar com o estresse sem perder o controle.

A Mente Humana e a Metáfora da Carruagem

“O ser humano é como uma carruagem puxada por cinco cavalos. Os cavalos são nossos sentidos, a carruagem nosso corpo, o cocheiro nossa mente que controla a força dos sentidos para irmos na direção que o passageiro, nosso espírito e dono da carruagem, deseja. Se deixarmos os cavalos sem controle eles poderão ir a destinos que não nos interessa e a carruagem, nosso corpo, sofrerá na viagem”.

Síntese: Treinar o cocheiro e não o cavalo

Na tradição Hindu temos o Katha Upanisad – um texto em sânscrito que traz conceitos e ideias que fundamentam o hinduísmo. Nesta metáfora da carruagem temos alguns personagens:

O passageiro (ou dono) da carruagem é o nosso Ser, o aspecto mais divino e essencial de quem somos. Você pode chamá-lo de alma, essência, Deus, ou que seu coração mandar.

O cocheiro (ou auriga) é o seu intelecto, sua mente profunda.

As rédeas da carruagem são a mente superficial.

A carruagem em si é o nosso corpo.

E os cavalos são os nossos sentidos e ações, ou seja, a força motriz.

Na maior parte do tempo nos deixamos levar pelos cavalos, sem nenhuma interferência do cocheiro e isso faz com que o caminho seja incerto e sem direção.

Mas quando treinamos o cocheiro ele passa orientar os cavalos, ou seja, a conduzir, a guiar nossos sentidos e ações, no caminho que o passageiro escolheu trilhar.

Esse “treino do cocheiro” ou treino da mente pode ser feito através da prática da meditação.

Quem está dirigindo sua carruagem?

Os Símbolos de nossos instrumentos internos:

A carruagem é usada em textos antigos do yoga para simbolizar o treinamento da mente e dos sentidos. Apesar de não usarmos mais carruagens nos dias atuais, a lição é tão pratica quanto era há milhares de anos atrás. Permita-se visualizar essa imagem, pois será de muita utilidade em sua prática de yoga e na sua vida espiritual do cotidiano. 

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Como dirigir sua carruagem

Estradas
As diversas estradas que sua carruagem pode tomar são os incontáveis objetos de desejos do mundo e de sua memória.

Cavalos
Os cavalos são os sentidos (indriyas), através, dos quais, nos relacionamos com o mundo externo pela percepção e ação.

Rédeas
As rédeas são a mente (manas), através, da qual, os sentidos recebem as instruções de como perceber e agir.

Cocheiro
O cocheiro é o intelecto (buddhi), aquele que sabiamente dá as instruções à mente.

Passageiro
O passageiro é o Self, o Atman, a pura essência, o centro da consciência que com equanimidade à tudo testemunha.

Carruagem
A carruagem em si, é o corpo físico, o instrumento pelos quais o Self, o intelecto, a mente e os sentidos operam.

Quem está dirigindo a carruagem?
Para muitos de nós, na maior parte do tempo, o cocheiro não está trabalhando. As rédeas, chamadas mente, estão oscilando livremente sem a condução apropriada de nossa sabedoria interna. Quando as rédeas estão assim livres, elas não dão qualquer instrução para os cavalos chamados de sentidos. Os cavalos (sentidos) vagueiam livres por qualquer estrada que queiram guiados pelo momento, em resposta às suas memórias do passado (chitta). A carruagem (corpo) apanha, os cavalos (sentidos) se cansam, as rédeas (mente) se desgastam e o cocheiro (inteligência) fica preguiçoso. O passageiro(Self) é completamente ignorado.

Traga o cocheiro novamente ao trabalho:
A solução para o problema é requalificar o cocheiro (inteligência) para que ele assuma as rédeas (mente) e comece a direcionar os cavalos (sentidos). Esse treinamento é chamado sadhana ou prática espiritual. Significa treinar todos os níveis de nosso ser, de forma a experimentarmos a quietude, o silêncio e o nosso centro eterno.

Permita que o cocheiro conduza o passageiro:
Ao tornar o cocheiro (inteligência) mais estável na execução de seu próprio trabalho, ocorre um aumento na percepção de que todo o propósito da carruagem, cavalos, rédeas e cocheiro, devem de fato servir de instrumentos ao passageiro, o verdadeiro Self.

por Swami Jnaneshvara Bharati SwamiJ.com

Reflexão: antaḥkaraṇa e a metáfora da carruagem

antaḥkaraṇa, Instrumento ou Órgão Interno, pode ser melhor entendido recorrendo a uma célebre e longeva imagem no contexto do Yoga, a “Metáfora da Carruagem”, que terá tido a sua première no terceiro capítulo, ou Vallī, da Kaṭha Upaniṣad.

Imaginemos, então, uma carruagem, puxada por cavalos e com um cocheiro a tomar-lhe as rédeas, deslocando-se por uma estrada. Posto isto, nesse modelo da mente ou da cognição, quem é quem? A miríade de Estradas por onde a carruagem pode circular correspondem à miríade de objectos de desejo “existentes” no mundo e retidos na memória do sujeito. A Carruagem representa o corpo-físico, o instrumento através do qual o Si Transcendental (Ātman), o intelecto, (a cognição mental, emocional e sensorial) a mente e os sentidos operam. O Passageiro da carruagem é o Si Transcendental (Ātman), o puro centro da consciência, que é sempre uma testemunha neutra. O Cocheiro é buddhi, o intelecto ou cognição mental, supostamente o fornecedor sensato de instruções à mente [o discriminador]. As Rédeas são manas ou cognição sensorial, através da qual os sentidos recebem as suas instruções para percepcionar e agir. Finalmente, os dez Cavalos equivalem aos dez sentidos (indriya-s) através dos quais nos relacionamos com o mundo externo pela percepção (Jnānendriya) e pela acção (Karmendriya).

Apresentados os integrantes, colocam-se as questões: como funciona normalmente este aparato? Bem ou mal?

Comecemos por quem dirige, ou deveria dirigir, a carruagem. Sucede que, para a maioria da das pessoas, durante quase todo o tempo, o cocheiro está alheado do seu propósito ou função. As rédeas, isto é, a cognição sensorial, estão soltas sem a devida orientação do processo mental-atentivo neutro, ou buddhi. Quando as rédeas estão “ao deus dará”, não emitem qualquer tipo de instrução aos cavalos (os sentidos) que, por conseguinte, galopam desgovernados por qualquer estrada à qual se sintam atraídos ou impelidos, no momento. Esse galope não é propriamente avulso, pois inconscientemente procede no sentido das memórias e conteúdos psíquicos acumulados (como saṃskāra-s vāsanā-s) em citta, a memória e tendências latentes, que formam o Sentimento de Si: o Auto-conceito, o Ego, a Personalidade ou Jīvātman. O resultado é um aparato todo ele desequilibrado: a carruagem, ou corpo físico, ruma ao esgotamento; os cavalos andam sem direcção, esgotando; as rédeas desgastam-se; o cocheiro faz mera figura de corpo presente, demitido da sua função de orientar; o passageiro é completamente ignorado, havendo total identificação com o Sentimento de Si.

Traçado o cenário habitual, lança-se nova questão: idealmente, como deveria funcionar o aparato descrito?

Colocar o cocheiro de volta ao trabalho, fazendo com que sirva o passageiro! A solução para o problema passa por treinar o cocheiro a assumir as rédeas (mente) e, consequentemente, passar a dirigir os cavalos (sentidos). A este treino dá-se o nome de Sādhana, a prática espiritual ou contemplativa a que corresponde ao Yoga enquanto meio. Ao cumprir-se este pressuposto de prática, o sujeito aprimora todas as funções da mente, eventualmente, até experienciar a quietação inerente ao eterno centro, o Passageiro. Neste caso, o processo de atenção avulsa, ou de uma cognição mental continuamente identificada com tudo o que lhe aparece, reforçando a narrativa do Ego, passa a uma atenção focada no Passageiro, o não-Ego, Si Transcendental ou Ātman. Portanto, o ponto fulcral passa pela recuperação e estabilização da função inerente ao cocheiro, levando a que emerja uma consciência-atencional continuamente indicando que o conjunto carruagem-cavalos-rédeas-cocheiro passa por servir, enquanto instrumentos concertados, o passageiro, o Si Transcendental.

O corpo humano é a carruagem. Eu, o homem que a conduz. O pensamento, as rédeas. Os sentimentos, os cavalos. Platão

Krishna conduz a carruagem de Arjuna. Manuscrito da Bhagavad Gita.

Os astros inclinam, mas não determinam

Um belo conto traduzido das Escrituras orientais nos explica que a carta astrológica é uma imagem do céu, desenhada para projetar a disposição dos astros na realidade terrestre. Os planetas não estão soltos, eles ficam localizados em setores específicos na vida.

Katha Upanisad

“Imagine o Ser como o senhor de uma carruagem realizando uma jornada. O corpo é a própria carruagem. O discernimento é o cocheiro. A mente, as rédeas.
Os sentidos, dizem os sábios, são os cavalos, as estradas que eles percorrem, os labirintos do desejo. Quando o Ser é confundido com o corpo, a mente e os sentidos, ele parece desfrutar o prazer e sofrer a dor.
Quando falta ao homem discernimento e à sua mente disciplina, os sentidos disparam e tornam-se incontroláveis, como cavalos selvagens.
Porém, quando o homem possui discernimento e uma mente controlada, seus sentidos, como bem treinados cavalos, facilmente respondem ao freio.
Aquele que não tiver discernimento, que não tiver disciplinado sua mente, que não for puro de coração, não alcançará a meta, ficando preso ao ciclo de mortes e renascimentos sucessivos.
Aquele que tiver discernimento, mente disciplinada e pureza interior, alcançará a meta, e nunca mais irá sofrer nas garras da morte.
Aquele que tiver o discernimento por cocheiro e controlar as rédeas de sua mente, alcançará o fim da jornada, a união com o Ilimitado.”
Kaṭha Upaniṣad, parte 1, canto 3

Construir o seu Céu

O Ser é o Sol. O Sol sou Eu, ‘senhor da carruagem’.
O corpo é o nosso Ascendente, a embalagem que envolve o Ser e se apresenta no mundo.
O cocheiro é a Lua, que anima o corpo e reage ao mundo.
As rédeas, essa é a mente, os pensamentos, isso é Mercúrio.
Os labirintos do desejo marcam a presença de Vênus.
Os cavalos velozes atravessando as estradas trazem a força e a ação de Marte.
Discernimento e sabedoria nos mostra Júpiter.
Controle e disciplina são coisas de Saturno.
E o destino dessa viagem, o futuro, esse é o chamado Meio do Céu.

Na construção do seu céu é preciso saber as forças que levam essa carruagem ao seu destino. Não basta saber do Sol, quem sou eu, porque sem todos os outros aspectos, esse Eu está solto, sem função, sem ação, sem desejo, nem motivação.

Construir o seu céu através do conhecimento astrológico permite a liberdade própria do ser humano, de reinventar destinos, remodelar desejos, redecorar seu ambiente de vida.

Somos responsáveis pelas nossas escolhas, pois somos dotados de Livre Arbítrio, Vontade e Consciência.

Existe uma antiga frase em latim que define bem a Astrologia: Astra inclinant, sed non cogunt’, traduzida como: ‘os astros inclinam, mas não determinam’.

“Sobre os homens, os astros inclinam, mas não determinam.”

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Acordei e descobri que sou #cringe

Acordei e descobri que sou #cringe

Acordei e descobri que sou #cringe

O que significa ‘cringe’? Entenda a expressão que viralizou na internet e criou polêmica entre os jovens da geração Z e os Millennials.

Cringe, Millenials, Geração Z: difícil alguém que não tenha se deparado com alguma dessas expressões nos últimos dias. Nas redes sociais, o assunto tem gerado memes, testes e até reflexões sobre os conflitos e diferenças intergeracionais.

O significado do termo “cringe” ganhou uma intensa repercussão. A palavra de origem inglesa consiste em uma gíria utilizada para se referir às situações desconfortantes e constrangedoras vivenciadas por determinada pessoa.

Nas redes sociais, tornaram popular o termo, que significa algo como “vergonhoso”, em tradução livre.

Para além do uso e do significado da expressão, a grande reflexão que o assunto tem gerado envolve as diferenças entre as gerações Milennials e Z.

Em termos práticos, pessoas nascidas entre as décadas de 1980 e 1990 são definidas como “Millennials” ou “Geração Y”. O conceito fica ainda mais específico, abarcando quem nasce entre o início da década de 1980 até, aproximadamente, o final do século.

Por sua vez, quem faz parte da “Geração Z” — também denominada “GenZ”, “pós-Millennials”, entre outros termos — são aqueles nascidos entre 1995 a 2010, os também chamados “nativos digitais”, uma vez terem nascido já imersos na tecnologia e na internet.

Conflitos Intergeracionais

O uso da gíria “cringe” vem sendo responsável por estabelecer diferenciações entre as gerações conhecidas como “Milennials” e “Geração Z”. Características, modos de pensar e agir dos pertencentes às duas gerações estão sendo questionados e associados a serem desconfortantes ou antigos.

Internautas estão utilizando a palavra “cringe” de diversas formas e em diferentes cenários. O termo está sendo associado com figuras públicas, músicas, filmes, entre outras especificações. A palavra vem sendo usada principalmente em discussões entre as gerações Milennials e Z para justificar costumes e atitudes.

Google Trends e Twitter

No Google Trends, plataforma que monitora buscas na Internet, a procura por termos associados com a palavra segue em aumento nos últimos dias. Termos como “Geração Z” e “Millennials” estão entre os mais procurados.

No Twitter, diversos são os tweets relacionados como o termo “cringe” e seus diferentes usos.

Gerações Millenials e Z debatem sobre a palavra ‘cringe’ — Foto: Reprodução/Twitter

De perfis oficiais entrando na brincadeira a adaptações de letras de músicas, os conteúdos variam de acordo com a criatividade dos envolvidos.

A discussão permanace nas redes sociais e a palavra “cringe” tem se tornado comum para se referir a algo que é considerado desconfortante.

As questões envolvendo diferentes gerações fazem com que os debates aumentem e gerem conteúdo para que os usuários possam opiniar.

Você é uma mãe Cringe?

Entendeu o “resumo” do meme #cringe que circula na internet?

Para os jovens, o adjetivo classifica pessoas, situações, objetos ou atitudes que são consideradas ultrapassadas, cafonas, como as expressões “uó” ou “brega” – que também entraram para o pacote “cringe” por serem antiquadas. 

Agora que você já sabe o significado da expressão, chegou a hora de celebrar. Sejamos sinceros, nenhum pai consegue fugir por muito tempo dessa categoria. Por mais modernos que sejam, é praticamente impossível acompanhar todas as atualizações, gírias e brincadeiras das gerações mais novas, então, não fique triste caso seu resultado seja esse – a maioria dos adultos são.

Pelo contrário: celebre! Afinal, você é normal.

“Sou totalmente cringe. Mas, minha lupa está mandrake!”

Então não seja “cheugy”, que quer dizer desatualizado e nem “normie”, uma pessoa comum.

Seja “indie”, aquele diferentão, que foge do padrão. E um verdadeiro “mandrake“, alguém estiloso e descolado.

“Estou aqui com o meu cabelinho dividido no meio, calça skinny, sapatilha de bico redondo, tomando café ou chá, rsrsrs…Falo “no meu tempo”, curto os anos 90, amo “tomar café da manhã”, uso “emojis nas redes”, uso # nos posts, pago boletos, curto “Harry Potter”, amo a Disney e suas produções e uso FDS para me referir a “final de semana”.

Sou totalmente cringe”. Mas, minha lupa está mandrake!

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São João Batista Menino Cordeiro

“Festividades Joaninas”

“Festividades Joaninas”

Sabia que muitos povos antigos também comemoravam essa época do ano, que demarca o início do inverno, o solstício? Momento onde se acendiam fogueiras e velas em resposta simbólica para ajudar a aquecer a estação vindoura e o coração dos homens.

Mês de Junho, Juno, que unem céu e terra, do São João menino, que adverte sobre a chegada do Cordeiro. Onde o espiritual e o material se abraçavam.

Um mês com uma riqueza infinita de simbolismos, de beleza e pureza das crianças em nossos corações.

Mês de São João, ser criança, o cordeiro no coração.

No dia 24 de junho celebra o nascimento de João Batista, o precursor de Jesus Cristo.

João Batista, nome que significa “Deus é propício”, é o precursor de Jesus, aquele que preparou os caminhos do Senhor. Foi ele também quem batizou Jesus. João Batista nasceu cerca de seis meses antes de Jesus. Portanto a Festa de São João foi fixada no dia 24 de junho, seis meses antes da véspera do Natal.

A festa de São João é uma das festas juninas, celebradas em junho. Criada pelos camponeses europeus para celebrar o início do verão (Hemisfério Norte), o evento chegou ao Brasil durante a colonização com a chegada dos portugueses. “É uma festa de mudança de estação, início do Inverno (Hemisfério Sul).

Fogueira de São João

No imaginário popular e religioso, muitos santos são atribuídos a símbolos e a capacidades. São Jorge é o santo guerreiro; Santo Antônio é o santo casamenteiro. E São João? Além de João Batista ser associado com a imagem do cordeiro —pelo fato de anunciar a vinda do Cordeiro de Deus, isto é, Jesus—, o santo tem ligação com a fogueira. “A fogueira é acesa no dia 23 para o dia 24 como o sinal da luz. João Batista é o homem que pregará a luz do homem. É por isso que se tem as fogueiras nas festas juninas”. Além disso, há uma outra razão: a mãe de João Batista, Isabel, teria feito uma fogueira para avisar Maria que estava prestes a parir e precisava de ajuda.

As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arrendondada.

O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.

O responsável pelo mastro, que é chamado de “capitão” deve, juntamente com o “alferes da bandeira”, responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.

Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.

O Fogo no Solstício de Inverno simboliza recolhimento, união, confraternização. O Fogo no Solstício de Verão simboliza expansão, celebração, comemoração.

“As festas juninas são bem emblemáticas porque trazem essa alegria da devoção. A colheita é vida, então, a festa junina traz isso”. Valéria Rocha Torres, doutora em ciências da religião.

Solstício de Inverno

***Neste ano de 2021 o inverno começou no dia 21 de junho à 0h32 (horário de Brasília). Mas somente para o hemisfério Sul, ou seja, ao Sul da linha do equador. Em qualquer data, cada hemisfério da Terra apresenta a estação “oposta” do outro. Assim, o inverno no hemisfério Sul corresponde ao verão no Norte ─ e assim por diante. O inverno austral (ou verão boreal) deste ano terá duração de 93,66 dias.

O início de cada estação do ano é definido por dois fenômenos astronômicos: o solstício (para o verão e o inverno) e o equinócio (para a primavera e o outono).

A palavra solstício vem do latim e significa “parada do Sol”. Isso porque, nos solstícios, acontece o afastamento máximo do Sol do ponto cardeal Leste (ao nascer) ou do Oeste (no ocaso). O Sol nasce exatamente no Leste e se põe no Oeste apenas em duas ocasiões por ano: os equinócios. Em todos os outros dias, o astro-rei nasce (e se põe) mais deslocado para o Sul ou para o Norte.

No solstício de inverno ocorre o afastamento máximo para o norte. O Sol nasce (e se põe) precisamente 23º27′ mais para o norte. Isso acontece apenas nessa data. O Sol interrompe seu deslocamento para o norte (daí a “parada do Sol”) e, já no dia seguinte, inverte seu caminho rumo ao Sul.

No dia do solstício de inverno, a duração das horas claras é a menor possível. Há mais noite que dia. Na verdade, é a noite mais longa de todo o ano. Isso é mais evidente nas regiões subtropicais e temperadas do globo, mas vale para qualquer lugar, inclusive os polos.

Eu Gosto muito do Mês de Junho de Juno. O mês que eu casei no dia dos namorados, mês dos Solstícios de Inverno (Hemisfério Sul) e Solstício de Verão (Hemisfério Norte). Mês da minha Lua em Gêmeos, mês do Signo de Gêmeos dos irmãos “Castor e Pólux”, que unem céu e terra. Mês do São João menino, que adverte sobre a chegada do Cordeiro.

Um mês com uma riqueza infinita de simbolismos, de beleza e pureza das crianças em nossos corações.

Período de colheita, fartura, sabores e agradecimento.

Saint Jean Baptiste – Bacchus – Leonardo da Vinci

Léonard de Vinci (Leonardo di ser Piero da Vinci, dit Leonardo da Vinci) Italie, Musée du Louvre, Département des Peintures, INV 780 – https://collections.louvre.fr/ark:/53355/cl010062371 – https://collections.louvre.fr/CGU

Descrição da obra “São João Batista” de Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci adotou um retrato com fundo escuro, como em suas duas outras obras; “Dama com Arminho” (1485-1490), Museu Czartoryski, Cracóvia, Polônia, e “La Belle Ferronière” (1490-1495), Museu do Louvre, Paris, França. Inspirado talvez nessa nova moda que surgiu em Florença pelos pintores Antonello da Messina (1430-1479), Giovanni Bellini (1430-1516), Perugino (1448-1523) e Rafael (1483-1520).

A pintura devido a antigas restaurações ficou com o passar do tempo, completamente manchada e amarelada por causa das várias camadas de verniz oxidadas. A Cruz, a pele do leopardo e os detalhes dos cabelos não eram mais visíveis. Poucas as pessoas conseguiam visualizar a Cruz pintada na penumbra do quadro.

Uma composição original e complexa, de luz e sombra, onde se destacam o rosto, o corpo, os braços, as mãos e uma simbólica Cruz no fundo do quadro. Esse movimento do corpo sólido e forte, para direita se contrapõe com o movimento do braço direito para esquerda e para o alto, um movimento em espiral criando uma certa vibração e comunicação aos nossos olhares.

Enquanto que o rosto e a expressão do enigmático sorriso tem uma delicada e misteriosa suavidade que parecem contradizer a personalidade de São João, abstêmio e intransigente pregador do deserto como descrito na Bíblia.

Com essa pintura Leonardo da Vinci foi mais longe com a técnica do “sfumato”.

Somente depois da restauração de 2016 que durou 10 meses, que toda a sutileza da composição pictórica e espiritual foi revelada como: a pele de leopardo, que veste São João Batistaos cabelos encaracolados, e a Cruz bem nítida.

“São João Batista”, de Leonardo da Vinci, depois da restauração de 2016.

Leonardo da Vinci talvez tente nos mostrar, mesmo de forma subliminar, a beleza harmoniosa entre o Céu e a Terra. Algo que reflete o espiritual é belo. A beleza vem lá de cima como reflexo do espiritual.

João Batista como, o verdadeiro mensageiro, o anuncioador. Ele representa o “Cristo” na Terra.

Como Nasceram as Festas Juninas? Trecho da excelente palestra Origens das Celebrações Modernas, ministrada pela professora Lúcia Helena Galvão https://youtu.be/OANJv6gf87U

Fontes Consultadas: louvre.fr & https://www.zenite.nu/solsticio-de-inverno

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São João da Cruz

Noite escura, de João da Cruz

Noite escura, de João da Cruz

“Em noite tão ditosa, e num segredo em que ninguém me via, nem eu olhava coisa, sem outra luz nem guia além da que no coração me ardia.”

Meditamos não para fugir da realidade ou para nos isolar do mundo, mas por perceber que a vida não-contemplativa, a vida do ego, a vida do consumo, a vida do apego, é fundamentalmente irreal. Meditar é a nossa maneira de mergulharmos plenamente na realidade ilimitada.

Mas nem sempre a espiritualidade, a contemplação, a meditação trazem a paz: essa não-paz é o que João da Cruz chama de “noite escura”.

“Noite escura”, o poema

“A noite escura da alma” é um poema do frade carmelita João da Cruz, um dos maiores poetas quinhentistas espanhóis. Depois, para explicar o poema, de apenas oito estrofes, o autor escreveu todo um livro que, na verdade, só vai até a segunda estrofe e foi deixado inconcluso.

Abaixo, o poema completo, em tradução para o português:

Em uma noite escura,
De amor em vivas ânsias inflamada
Oh! ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
Já minha casa estando sossegada.

Na escuridão, segura,
Pela secreta escada, disfarçada,
Oh! ditosa ventura!
Na escuridão, velada,
Já minha casa estando sossegada.

Em noite tão ditosa,
E num segredo em que ninguém me via,
Nem eu olhava coisa, Sem outra luz nem guia
Além da que no coração me ardia.

Essa luz me guiava,
Com mais clareza que a do meio-dia
Aonde me esperava
Quem eu bem conhecia,
Em sítio onde ninguém aparecia.

Oh! noite que me guiaste,
Oh! noite mais amável que a alvorada
Oh! noite que juntaste
Amado com amada,
Amada já no Amado transformada!

Em meu peito florido
Que, inteiro, para Ele só guardava
Quedou-se adormecido,
E eu, terna, O regalava,
E dos cedros o leque O refrescava.

Da ameia a brisa amena,
Quando eu os seus cabelos afagava
Com sua mão serena
Em meu colo soprava,
E meus sentidos todos transportava.

Esquecida, quedei-me,
O rosto reclinado sobre o Amado;
Tudo cessou. Deixei-me,
Largando meu cuidado
Por entre as açucenas olvidado.

Loreena McKennitt – The Dark Night Of The Soul

O poema, lindamente musicado pela cantora Loreena McKennitt e reminiscente do Cântico dos Cânticos não é tão simples quanto parece, ou não precisaria de um livro para explicar somente as duas primeiras estrofes.

De acordo com o autor, o poema é narrado pela alma, que, em plena noite escura, sai de casa (desapega de seus valores mundanos?) e vai ao encontro de seu amado (Deus).

Apesar de ostensivamente sobre uma jornada cristã, o poema pode se aplicar a todo e qualquer caminho espiritual.

A “noite escura” do título simboliza, entre muitas outras coisas, as primeiras dificuldades que são experimentadas por todas as pessoas que começam a se dedicam com afinco e seriedade à práticas religiosas e contemplativas, místicas e espirituais – sejam elas cristãs ou budistas. Inclusive meditação.

João da Cruz, foi um místico, sacerdote e frade carmelita espanhol. Grande reformador da Ordem Carmelita, é considerado, juntamente com Santa Teresa de Ávila, o fundador dos Carmelitas Descalços.

Trechos Comentados “A mística em São João da Cruz” por Lúcia Helena Galvão : https://youtu.be/c64qXTLcrpE

Texto consultado: https://alexcastro.com.br/noite-escura-de-joao-da-cruz/

Livro Noite Escura de São João da Cruz: Noite Escura 

Outro livro sobre ele: A noite escura segundo São João da Cruz, do padre carmelita belga Wilfried Stinissen.

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Os 7 Princípios Herméticos do Universo

Os 7 Princípios Herméticos do Universo

Os 7 Princípios Herméticos do Universo

Leis herméticas é um conjunto de princípios atribuídos a Hermes Trismegisto que formam uma filosofia que ficou conhecida como Hermetismo.

Os escritos herméticos são uma coleção de 18 obras Gregas, e as principais são o Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, as quais são tradicionalmente atribuídas a Hermes Trismegisto.

O hermetismo consiste, de forma sincrética, no estudo e prática da evolução e expansão da consciência humana até à Consciência divina, penetrando assim nos mais profundos mistérios da Criação, o que ficou conhecido como iniciação, iluminação ou senda no Oriente.

Também chamado de Hermes “três vezes grande” (significado de “Trismegisto” em latim), os escritos atribuídos a Hermes e é justamente daí que vem a expressão hermeticamente fechado. Um conjunto de princípios que visam fechar agrupar todas as leis que regem o universo e sua manifestação.

O livro O Caibalion e os Princípios Herméticos

Entre as obras mais importantes associadas a Hermes também estão os textos compilados no Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, que exerceram grande influência na filosofia grega do século III e que voltaram à tona durante a Idade Média e o Renascentismo, épocas em que os experimentos da alquimia estiveram em voga.

Em 1908, os princípios que regem todas as coisas foram reunidos no livro O Caibalion, escrito pelos Três Iniciados a partir dos livros de Hermes. A autoria dos Três nunca foi confirmada. O título do livro deriva da mesma raiz que levou ao termo “cabala” em hebraico, que significa “recepção”. Nele, se encontram as descrições das 7 Leis Herméticas que regem todo o universo e que serão resumidas a seguir.

As Sete Leis Herméticas

1 – O Princípio do MENTALISMO:  “O todo é Mente; o universo é mental.”

A primeira e mais importante lei hermética fala basicamente sobre o poder da mente. O universo em que vivemos e tudo o que cremos ser realidade é de natureza mental: a natureza, nossas ações, nossos corpos e todo o resto. Nós somos o que pensamos. Se pensamos coisas boas, coisas boas virão; se pensamos coisas ruins, elas ficarão mais próximas de nós em uma estrutura de forma-pensamento. O universo é um campo de energia mental em dimensões particulares.

2 – O Princípio da CORRESPONDÊNCIA: “O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora.”

Na segunda lei hermética, compreendemos que para tudo existe uma correspondência no universo, seja no microcosmo ou no macrocosmo. Usando a Bíblia como exemplo, este princípio está refletido na analogia de quando “Deus cria os homens à sua imagem e semelhança”. Sendo assim, para compreendermos tudo aquilo que nos cerca, temos que olhar para a sua correspondência e seu padrão em outros lugares.

3 – O Princípio da VIBRAÇÃO: “Nada está parado, tudo se move, tudo vibra.”

A terceira lei hermética é amplamente aceita pela ciência moderna e trata do movimento inerente ao universo. Tudo se move, pois tudo vibra. Tudo é composto de átomos em constante vibração. O movimento é o que leva a mudanças e as vibrações ocorrem em diferentes graus. Por meio das vibrações, podemos estar mais próximos do caos ou da harmonia, e isso pode ser controlado. Nas frequências mais altas estão aquilo que não é visto; nas frequências mais baixas estão as vibrações da matéria.

4 – O Princípio da POLARIDADE: “Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliáveis.”

Na quarta lei hermética, entendemos que vivemos em um mundo polarizado. Tudo tem uma dualidade: o quente e o frio, o claro e o escuro, esquerda e direita, bem e mal… Quando associamos o princípio da polaridade com o da vibração, porém, compreendemos que as dualidades são duas faces da mesma moeda – em graus diferentes. O escuro não é nada além da luz ausente; a saúde é ausência de doença. A dualidade é, também, a unidade.

5 – O Princípio do RITMO: “Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação.”

Na quinta lei hermética, entendemos que vivemos em uma dinâmica de ciclos. Tudo o que vai, volta, e vivemos em uma vibração eterna de atração e repulsão, de inspiração e expiração. Assim como podemos estar por cima, certamente voltaremos para baixo, e isso vale tanto para movimentos físicos como o dos astros, frequências mentais e padrões de relacionamento. Por meio da Neutralização, é possível conquistar maior estabilidade dos ritmos.

6 – O Princípio de CAUSA E EFEITO: “Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à Lei.”

Na sexta lei hermética, compreendemos que as coincidências nada mais são do que acontecimentos nos quais as causas ainda não foram esclarecidas. Toda ação tem uma reação e nada é por acaso. Ao dominar os princípios desta lei, é possível ser o agente causador e não apenas sentir os efeitos, de modo que possamos propagar o bem. Quando tal mecanismo é dominado, nos tornamos mestres de nós mesmos.

7 – O Princípio de GÊNERO: “O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero manifesta-se em todos os planos da criação.”

No último princípio hermético, entendemos que o gênero não está apenas naquilo que se reproduz fisicamente, mas também está em planos mentais, naturais e espirituais. Toda criação deriva de uma força masculina e feminina. Tudo o que existe pode ter gênero: seres humanos, planetas, árvores. Sabendo e internalizando este fato, podemos viver em maior plenitude.

A Divindade de Hermes Trismegisto

A divindade de Hermes Trismegisto provêm do deus Toth. 

Toth é um deus egípcio o qual simboliza a lógica organizada do universo. Ele é relacionado aos ciclos lunares a qual em suas fases expressa a harmonia do universo. E também como deus do verbo e da sabedoria foi naturalmente identificado com Hermes. 

Como o deus da sabedoria o Toth foi atribuído como escritor de uma série de textos sagrados egípcios os quais descrevem os segredos do universo. Os textos Herméticos antigos podem ser considerados também retentores de ensinamento e de uma base de iniciação a antiga cultura egípcia.

Como todos os deuses egípcios o Toth inicialmente era adorado localmente, mas depois a adoração espalhou-se por todo o Egito. Uma das localidades de adoração ao Toth era na Grande Hermópolis. Com o estabelecimento da dinastia ptolomaica naquela região, os Gregos imigraram também para a cidade sagrada de Toth. Desta imigração de gregos advém a identificação de Hermes com Toth.

Reza a lenda que na antiga Alexandria helenística, o Deus egípcio Thot, deus da magia, da iluminação e das palavras de poder, foi fundido com Deus grego Hermes, da comunicação e da sabedoria. Nos textos egípcios, o nome Thoth possuía um título triplo, algo como “Grande, Grande, Grandessíssimo Deus”.

Em grego, o nome de Thoth foi traduzido para Hermes, mas, para não perder a associação com o Deus egípcio, o título Trismegisto foi adicionado para formar então Hermes Trismegisto. Seus seguidores eram conhecidos como hermetistas e acreditavam que Hermes e seus ensinamentos eram a verdadeira fonte de sua sabedoria.

Em reconhecimento a esse fato, suas obras eram assinadas com o nome Dele em vez de autorias próprias. Tais obras se tornaram conhecidas como textos herméticos, incluindo diversos trabalhos sobre alquimia, magia, astrologia e filosofia. Os textos filosóficos foram reunidos em uma coleção de cerca de vinte textos, chamados de Hermética.

“Sob as aparências do Universo, do Tempo e do Espaço e da Mobilidade, está sempre encoberta a Realidade Substancial: a Verdade fundamental.” – O Caibalion

Uma outra história diz que Hermes foi um grande estudioso e filósofo egípcio que viveu entre 1.500 a.C e 2.500 a.C. Considerado o primeiro alquimista da história, Hermes seria capaz de transformar rocha em metal (o que hoje faz a indústria siderúrgica), extrair a vida das plantas (fitoterapia) e modificar a matéria (como fazem os químicos).

Embora tenha sido escrita nos primeiros séculos após o nascimento de Cristo, a Hermética apresentava-se como um trabalho mais antigo, escrito por um tipo de mago ancestral chamado Hermes, que por meio de práticas místicas atingiu um estado de consciência mais alto e se tornou um Deus.

Na Hermética, a palavra grega gnosis (que quer dizer “conhecimento”), era usada para descrever o estado de consciência mais elevado. Essa mesma palavra era empregada por outros místicos, inclusive por seitas cristãs primitivas (conhecidas como gnósticas), por algumas seitas judaicas como os essênios e por gnósticos sabeus.

A Hermética e a Astrologia

A Hermética possuia uma visão de mundo mística e astrológica. Os planetas foram, cada um, nomeados em homenagem a um Deus e, no período helenístico, sua ordem foi determinada pela velocidade, na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. 

Acreditavam também que os planetas formavam um tipo de “escada entre a Terra e o Céu” onde a energia de cada planeta recebia certas qualidades daquele deus, sendo associadas aos quatro elementos: Terra, Agua, Ar e Fogo.

Os 7 planetas também eram entendidos como centros da alma do Cosmos e seu elo correspondente poderia ser encontrado ascendendo também pela coluna vertebral, da base até o topo da cabeça, no microcosmo do corpo humano.

Pitágoras, o mais antigo dos filósofos místicos, desenvolveu a escala musical diatônica de sete notas marcadas pelas sete vogais do alfabeto grego para capturar o som que cada planeta faria ao orbitar a Terra.

Essa harmonia era chamada na época de “música das esferas”. Pitágoras usava essa escala em um tratamento musical para harmonizar os centros humanos da alma com os planetas. Essas notas funcionavam como virtudes que curariam os desequilibrios ou vícios localizados em cada centro da alma.

Cada planeta era visto como uma via de mão dupla e que ao evoluir, deveríamos deixar para trás os sete dons conferidos pelos planetas e, em um estado mais purificado, adentrar um novo mundo além da matéria, com uma nova consciência. Esse processo envolvia abandonar ou curar os sete Vícios atribuídos a cada um dos 7 planetas:

A demasiada oscilação da Lua; a astúcia e sagacidade de Mercúrio; a luxúria e cobiça de Vênus; a arrogância e egoísmo do Sol; a audácia e ira de Marte; a ganância de Júpiter e a ação taciturna de Saturno.

Tal processo levaria à gnose e consequentemente ao entendimento de que somos feitos de “algo além da matéria, seres espirituais de luz e vibração”.

Enfim… são muitas as histórias, fatos, ensinamentos e lendas ao redor de Hermes Trismegisto. A existência de um sábio homem não é descartada, porém, a forma como a filosofia hermética evoluiu e foi passada de geração para geração faz com que Hermes seja uma figura que representa mais do que um ser humano que aqui habitou, mas um conjunto de ideias e modos de encarar a vida que colaboram imensamente com o nosso autoconhecimento.

“Oh, não deixeis apagar a chama! Mantida de século em século, nesta escura caverna, neste templo sagrado, sustentada por puros ministros do AMOR! Não deixeis apagar esta divina chama!” Edward Carpenter

Os 7 Princípios Herméticos do Universo, você achou interessante, gostou da publicação, comente aqui e saiba mais no livro: O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia

O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia

Baseado nos princípios egípcios conhecido como Leis HerméticasO Caibalion (Kybalion, palavra que pode ser traduzida como “tradição ou preceito manifestado por um ente de cima”) é um livro esotérico sobre os princípios herméticos sistematizados pela primeira vez no ocidente com este formato em 1908, escrito originalmente em língua inglesa.

No Brasil, sua primeira edição surgiu em 1922, lançada pioneiramente em nosso país pela Editora Pensamento.

Até hoje não se sabe quem realmente o escreveu, sendo normalmente atribuído a três indivíduos autointitulados: Os Três Iniciados.

Há rumores que na realidade isso seja apenas mais uma alcunha de William Walker Atkinson, escritor e mentalista norte-americano conhecido também pelo pseudônimo de Yogi Ramacharaka.

Segundo Os Três Iniciados, esse livro contêm a essência dos ensinamentos de Hermes Trismegistos, tal como ensinado nas escolas herméticas do Antigo Egito e da Grécia.

O título Caibalion compartilha a mesma raiz da palavra Qabala, e muitas das ideias apresentadas neste livro anteciparam conceitos relativamente modernos como a Lei da Atração e das ideias ligadas ao Movimento do Novo Pensamento. Um dos maiores clássicos do esoterismo ocidental.

Em qualquer lugar que se achem os vestígios do Mestre, os ouvidos daqueles que estiveram preparados para receber o seu Ensinamento se abrirão completamente. O Caibalion

Livro Consultado: O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia: https://amzn.to/2Nl3ufy

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Dia Internacional do Ioga 2021

Dia Internacional do Ioga 2021

Dia Internacional do Ioga 2021

O Dia Internacional do Ioga celebra-se anualmente a 21 de junho e procura evidenciar os benefícios que a prática desta modalidade produz no indivíduo, quer física quer mentalmente.

Neste ano de 2021 o tema é «Ioga para o bem-estar». O Ioga reforça o benefício que os indivíduos retiram das escolhas saudáveis e de padrões de vida equilibrados, que resultam no aumento do seu bem-estar e saúde. 

Foi proclamado o Dia Internacional do Yoga através da Resolução 69/131 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 11 de dezembro de 2014.

Tema de 2021: Yoga para o bem-estar

O dia será marcado em um momento em que a pandemia de COVID-19 continua a afetar vidas e meios de subsistência de pessoas em todo o mundo. 

Além de seu impacto imediato na saúde física, a pandemia COVID-19 também exacerbou o sofrimento psicológico e os problemas de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade, visto que as restrições relacionadas à pandemia continuam em várias formas em muitos países. Isso destacou a necessidade urgente de abordar a dimensão de saúde mental da pandemia, além dos aspectos de saúde física. 

A mensagem do Yoga em promover o bem-estar físico e mental da humanidade nunca foi tão relevante. Uma tendência crescente de pessoas ao redor do mundo adotando o Yoga para se manterem saudáveis ​​e rejuvenescidas e para lutar contra o isolamento social e a depressão foi testemunhada durante a pandemia. A ioga também desempenha um papel significativo no atendimento psicossocial e na reabilitação de pacientes com COVID-19 em quarentena e isolamento. É particularmente útil para acalmar seus medos e ansiedade.

Reconhecendo este importante papel do Yoga, a comemoração deste ano do Dia Internacional do Yoga centra-se no “Yoga para o bem-estar” – como a prática do Yoga pode promover a saúde holística de cada indivíduo. 

As Nações Unidas oferecem recursos de ioga para seu pessoal e outros na seção do portal COVID-19 sobre Bem-Estar .

A Organização Mundial da Saúde menciona a ioga como um meio de melhorar a saúde em seu  plano de ação global sobre atividade física 2018–2030: pessoas mais ativas para um mundo mais saudável . 

A UNICEF diz que as crianças podem praticar muitas posturas de ioga sem nenhum risco e obter os mesmos benefícios que os adultos. Esses benefícios incluem maior flexibilidade e condicionamento físico, atenção plena e relaxamento.

O que é Yoga e por que o celebramos?

Yoga é uma antiga prática física, mental e espiritual que se originou na Índia. A palavra ‘ioga’ deriva do sânscrito e significa juntar ou unir, simbolizando a união do corpo e da consciência.

Hoje é praticado de várias formas em todo o mundo e continua a crescer em popularidade.

Reconhecendo seu apelo universal, em 11 de dezembro de 2014, as Nações Unidas proclamaram 21 de junho como o Dia Internacional do Yoga pela  resolução 69/131 .

O Dia Internacional do Yoga visa aumentar a conscientização em todo o mundo sobre os muitos benefícios da prática de ioga.

Dia Internacional do Ioga é comemorado no dia 21 de junho. A data foi oficializada pela ONU em sua 69ª assembleia geral, realizada no dia 11 de dezembro de 2014 e recebeu a mais alta taxa de aprovação até então recebida numa assembleia da ONU, tendo recebido votos a favor por 175 nações.

A adoção da data visa a conscientizar sobre os benefícios do Ioga – prática ancestral nascida na Índia que visa à ampliação da consciência e espiritualidade – para um melhor Estilo de Vida individual e para desenvolver a saúde global.

Logotipo do Dia Internacional do Yoga

Escolha da data

O dia 21 de junho marca o Solstício de Verão no hemisfério Norte (Solstício de Inverno no hemisfério Sul). É dia mais longo do ano neste hemisfério e tem significado especial em muitas partes do mundo.

Na perspectiva do Yoga, o Solstício marca a transição para o Dakshinayana. Além disso, a primeira lua cheia após o solstício é chamada de Guru Poornima, onde é celebrado o Guru Purnima Puja (ritual em que são homenageados os Gurus, que são os transmissores do conhecimento do Yoga). De acordo com a tradição yogi, a primeira transmissão do conhecimento do Yoga foi feita neste dia por Shiva, o primeiro Guru. O solstício também é considerada uma data especial, quando as influências cósmicas tornam favoráveis as práticas espirituais.

Justificativa

A Resolução 69/131 da ONU (que cria o Dia Internacional do Yoga), reconhece que o Yoga proporciona uma abordagem holística da saúde e bem-estar, e que uma maior conscientização sobre os benefícios da prática de Yoga seria benéfica para a saúde da população mundial.

Reconhece que a saúde global é um objetivo a ser desenvolvido em longo prazo e requer a cooperação internacional por meio do intercâmbio de melhores práticas que visem a construção de um melhor estilo de vida individual. O Dia Internacional do Yoga ajudaria indivíduos e populações fazerem escolhas mais saudáveis ​​e seguirem padrões de vida que promovam a boa saúde.

Proposta

Conclama todos os Estados membros e observadores da ONU, as organizações do Sistema das Nações Unidas (Unesco, OMS e outras) e outras organizações internacionais e regionais, bem como a sociedade civil, incluindo as organizações não-governamentais e indivíduos, para adotar o Dia Internacional de Yoga, de forma adequada e de acordo com as prioridades nacionais, a fim de aumentar a conscientização sobre os benefícios da prática de yoga.

A resolução salienta que o custo de todas as atividades que podem surgir a partir da implementação da data comemorativa deverão ser suportados por contribuições voluntárias.

***Hoje é dia de solstício: de verão no Hemisfério Norte e de inverno no Hemisfério Sul. O fenômeno que marca o início das estações acontece quando o sol atinge a máxima inclinação em relação à Linha do Equador. Mas desde 2014, 21 de junho também é a data em que se comemora o Dia Internacional do Yoga, instituído pela ONU, reconhecendo-a como uma prática benéfica à saúde e ao bem-estar.

DIA INTERNACIONAL DO YOGA 2021

Link Consultado: https://www.un.org/en/observances/yoga-day

Como Iniciar a Prática com as Crianças: https://infanciazen.com.br/2016/06/17/como-iniciar-pratica-da-meditacao-com-as-criancas/ & https://infanciazen.com.br/2019/05/16/meditacao-para-criancas-passo-passo-de-como-iniciar/

Meditação para Adultos: Meditação para Adultos – 5 Dicas de como Meditar

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Foto Principal: Neste ano de 2021 o tema é «Ioga para o bem-estar». O Ioga reforça o benefício que os indivíduos retiram das escolhas saudáveis e de padrões de vida equilibrados, que resultam no aumento do seu bem-estar e saúde. https://www.uniquenewsonline.com/pt/international-yoga-day-2021-tamil-wishes-images-photos-quotes-and-greetings-to-greet-your-friends-and-relatives/

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Solstício de Inverno

Solstício de Inverno – Happy Winter Solstice – Feliz Solstício de Inverno

Solstício de Inverno – Happy Winter Solstice – Feliz Solstício de Inverno

Hoje dia 21 de junho no hemisfério sul, o Sol incide no ponto mais inclinado da Terra, será o dia mais curto e a noite mais longa do ano. Tivemos o Solstício nesta madrugada. São momentos fortes energeticamente pela conexão mais direta entre o Sol e o eixo da Terra, quando há a mudança na irradiação solar, sempre a cada mudança de estação do ano em cada hemisfério. Solstício de inverno é um fenômeno astronômico que marca o início do inverno.

O Inverno teve início hoje dia 21 de junho de 2021 às 00h32 e termina em 22 de setembro de 2021, com o equinócio da primavera. Esta é a estação que antecede a primavera e sucede o outono. No Hemisfério Sul, onde está localizado o Brasil, o inverno caracteriza-se pelas temperaturas baixas, dias mais curtos e noites mais longas.

Hoje é Solstício de Inverno! O que isso significa?

Assim como nossa respiração tem 4 movimentos (inspiração, pulmões totalmente cheios, expiração, pulmões totalmente vazios), a natureza a nossa volta também tem 4 movimentos: estações do ano.

A primavera, pulmões energéticos se expandindo para receber a luz do sol; o verão, pulmões totalmente cheios, o sol brilhando ao seu máximo e a natureza vibrando em sua plenitude; o outono, os pulmões expirando e o sol se despedindo do planeta; e o inverno, pulmões totalmente vazios, o sol distante, silêncio e quietude.

Há milhares de anos, quando não existiam calendários, cada um destes momentos eram celebrados e reverenciados pelos povos que se guiavam por eles para plantar, colher, armazenar e se proteger dos riscos iminentes que vinham com as noites mais longas e os dias mais frios.

Desde sempre o homem se referencia pela observação da natureza para se harmonizar com seu entorno, entender a ação mais sábia e como antever os riscos e garantir a sobrevivência de seus grupos.

O famoso símbolo Taiji, também conhecido como Yin Yang, é uma das formas de análise um calendário desenvolvido levando em consideração os conceitos de luz e sombra.

Significado de Yin

O Yin, a parte preta do símbolo que representa o que é frio e escuro, nada mais é do que a observação de como as sombras “andam” ao redor de um objeto ao longo do período de um ano. Também representa a versão feminina e a noite, a escuridão.

O solstício de inverno, a noite mais longa do ano e o dia de menor incidência de luz sobre a terra é Yin, em sua máxima potência.

Nas culturas antigas este era um dia especial, em que a renovação acontecia. Das sombras mais profundas e escuras renascia o sol, representando a esperança de dias mais longos, de colheitas mais fartas e de um povo mais feliz e seguro.

O Festival do Divino Feminino

O Solstício de junho é um festival para celebrar o divino feminino, dedicado ao sagrado feminino e à natureza: animais, ervas, flores, árvores, gramados e pássaros.

Pode ser um dia ou um período de louvor a todas as deuses e representações do Divino Feminino: Maria, Kuan Yin. Gaia, Ísis, Demeter, Parvati, Lakshimi.

É uma ocasião para celebrar as qualidades Yin, como nutrição, unidade, espontaneidade.

Happy Winter Solstice – Feliz Solstício de Inverno

É o Solstício de Inverno que se inicia. As árvores se despedem das folhas, e o solo as transforma em adubo. Como parte da Natureza, pra nós também é hora de limpar, transformar em adubo aquilo que já serviu , mas não serve mais para abrir espaços deixar galhos a mostra, aguardar.

Com reverência e intenção, abra seus armários, da cozinha, do quarto, do coração, e tire tudo que é velho. Devolva a semente para terra. Abra espaços para aguardar o novo da próxima estação. Renove, Recicle, doe e espere…
Inverno é tempo de espera, de tolerância, de observação, de cultuar o silêncio com sabedoria.

Aproveite a energia deste dia especial para pensar coisas boas, se sintonizar com a realidade que você quer viver, renovar suas esperanças e se reconectar com seu sol interno: a luz divina que brilha dentro de você.

Feliz Solstício! Gratidão pelo ano que passou, coração aberto para o novo ciclo que se inicia.

Livro Consultado: Celebrando os Solstícios – Richard Heinberg

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Conheça as lendas italianas que inspiraram Luca, novo filme da Pixar

“Luca”: animação da Disney•Pixar

“Luca”: animação da Disney•Pixar

Conheça as lendas italianas que inspiraram Luca, novo filme da Pixar. Saiba os detalhes dos bastidores que promete levar adultos e crianças a uma viagem de verão fantástica pela Itália.

O polvo que salvou uma cidade de piratas. O menino que, à la Atlas, sustenta a ilha da Sicília. Saiba quais referências ajudaram a criar o filme que estreia sexta (18) no Disney+.

Estou encantada com essa resenha linda, escrita por Maria Clara Rossini para Super Interessante.

Qual é a história de “Luca” no DISNEY+?

Mar azul, cidades históricas, sol a pino, brisa litorânea. Um gelato de pistache depois de uma pratada de espaguete ao pesto. Com a pandemia (e a conversão euro-real de doer o bolso), fica difícil vivenciar experiências tipicamente italianas. O jeito, então, é dar play no novo filme da Pixar.

Luca, que estreia nesta sexta (18) no Disney+, acontece durante o verão de uma pequena cidade da Riviera italiana entre as décadas de 1950 e 1960. Ele conta a história de Luca e Alberto – dois monstros marinhos que assumem uma forma humana quando saem do submundo aquático onde vivem.

Luca é um garoto tímido e fascinado pela superfície, mas seus pais o proíbem de ir à cidade (alô, Pequena Sereia). Já Alberto é uma criatura extrovertida que adora sair da água e está sempre atrás de aventuras.

“Luca é sobre amizades que te empurram de penhascos – no bom sentido”, disse à Super Enrico Casarosa, diretor do longa. Por mais que a animação tenha sido feita nos estúdios do Mickey, a equipe por trás é especialista no assunto: Casarosa é italiano; Daniela Strijleva, produtora do filme, também morou por lá, e toda a inspiração para o cenário vem de Cinqueterre, um conjunto de cinco minúsculas vilas históricas no litoral noroeste do país.

Casarosa cresceu na cidade portuária de Gênova, e passou os verões de sua juventude na região litorânea. E foi daí que saíram as inspirações mais curiosas do filme: as lendas e criaturas mitológicas do país.

Dos mitos ao filme

A ideia de juntar Itália e criaturas mitológicas não foi à toa: toda a região litorânea do país possui dezenas de lendas sobre monstros marinhos. “Em Cinqueterre, por exemplo, sempre existiram lendas do tipo ‘não vá para aquele canto, tem um monstro ali’”, disse Enrico.

Nem todas as lendas que ele ouvia, claro, eram feitas para afastar crianças. O cineasta lembrou também do conto de Polvo de Tellaro, outra vila litorânea próxima a Cinqueterre. Reza a lenda que Tellaro era encarregada de proteger a região de piratas. Toda vez que um navio pirata era avistado no horizonte, o sino da igreja tocava – e os moradores se preparavam para defender a cidade.

Contudo, em uma madrugada de tempestade, quando menos se esperaria um navio, toda a vila acordou com o barulho do sino. Ao olhar para a igreja, os moradores teriam visto um polvo tocando o sino. Era um alerta para a chegada dos piratas.

É por isso que o polvo é considerado o protetor de Tellaro. A cidade é cheia de referências ao animal: azulejos, maçanetas, placas e, claro, lembrancinhas.

Outra história que inspirou Casarosa a lenda de Colapesce, uma das mais populares da Itália – tão famosa e disseminada pelo país que cada região tem uma versão ligeiramente diferente. A mais interessante que encontrei foi a da Sicília, a ilha que fica bem no bico da bota.

A história é sobre um menino chamado Nicola (apelidado “Cola”), que vinha de uma família de pescadores de Messina, uma cidade litorânea da ilha. Ele gostava tanto do mar que passava o dia inteiro na água e, por isso, aprendeu a segurar a respiração por muito tempo e a nadar como um peixe – daí o nome Colapesce.

Os rumores sobre as habilidades do menino chegaram até o imperador Frederico II, que governou o Sacro Império Romano Germânico entre 1220 e 1245 (essa parte da história é verdadeira). Frederico também foi rei da Sicília, e ficou tão interessado em Nicola que resolveu testar o garoto.

Segundo a lenda, o imperador fez Nicola buscar objetos preciosos jogados na água. Primeiro, uma taça; depois, sua coroa. Por último, um anel. Nicola voltou com a taça e a coroa, mas nunca voltou para a superfície depois de ter mergulhado para pegar o anel.

A história diz que o menino encontrou os três pilares que sustentam Sicília, e viu que um deles estava quase desmoronando. Para salvar a ilha, ele substituiu o pilar com o próprio corpo, e dizem que até hoje está segurando o pedaço de terra. Ou seja: Nicola está para Sicília assim como o titã Atlas, da mitologia grega, está para a Terra.

Outras inspirações

O diretor de Luca não foi o único inspirado pelas lendas marítimas italianas. Hans Christian Andersen, autor de diversos contos infantis, estava pertinho de Gênova e Cinqueterre quando escreveu A Pequena Sereia. A cidade de Sestri Levante possui um festival anual dedicado ao autor, devido à paixão que ele tinha pela cidade. Segundo Enrico, o clássico infantil também inspirou a história do novo filme.

Outra referência usada para a criação dos seres marinhos foi a Carta Marina, um dos mapas mais antigos e precisos da península escandinava. Ele foi feito em 1539 por Olaus Magnus, um geógrafo e historiador sueco. Colocar criaturas coloridas e engraçadas no mapa talvez não fosse a melhor maneira de guiar os navegadores da época, mas pelo menos ajudou os animadores da Pixar a bolar o visual dos personagens.

Assim como a arquitetura da Itália está cheia de referências a suas lendas e tradições, Luca não economiza nos easter eggs. Além das lendas e criaturas marinhas, vale caçar também as outras fontes de inspiração do diretor. Procure por pôsteres de filmes italianos dos anos 1950 e por nomes de grandes diretores de lá, como Federico Fellini e Vittorio De Sica.

Luca cumpre bem a missão de transportar o público para o Mediterrâneo – fruto de muito estudo dos animadores americanos, que fizeram um “workshop” por videoconferência com a equipe da Disney da Itália. No intensivão, eles aprenderam até quais gesticulações das mãos deveriam incluir nos personagens. Estamos falando de italianos, afinal. Capisci?

Confira o novo trailer de #PixarLuca e prepare-se para conhecer Portorosso. Estreia exclusiva em 18 de junho. Só no #DisneyPlus. Clique em Inscreva-se e fique por dentro das novidades do Disney+ Site oficial: http://dis.la/6002GcGXw #DisneyPlus

Link Referência: https://super.abril.com.br/cultura/conheca-as-lendas-italianas-que-inspiraram-luca-novo-filme-da-pixar/

Resumo: Luca (Filme Categoria Ação, Aventura, Animação) https://disney.pt/filmes/luca

Situado numa bela vila costeira na Riviera italiana, “Luca”, uma longa-metragem original da Disney e da Pixar, é uma história de passagem à idade adulta sobre um jovem rapaz que está a viver um verão inesquecível cheio de gelado, massa e infindáveis viagens de lambreta. Luca (voz de Jacob Tremblay) partilha estas aventuras com o seu novo melhor amigo, Alberto (voz de Jack Dylan Grazer), mas toda a diversão é ameaçada por um segredo bem guardado: eles são monstros marinhos de outro mundo logo abaixo da superfície da água. “Luca” é realizado pelo nomeado para um Óscar®, Enrico Casarosa (“La Luna”), e produzido por Andrea Warren (“Lava”, “Carros 3”).

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Se você não sabe onde quer chegar qualquer caminho serve

O conhecimento só é útil quando nos torna melhores

Só é útil o conhecimento que nos torna melhores. Sócrates*

No caminho do autoconhecimento, buscamos respostas. Qual é sua verdade? Quem é você? Quais são seus valores e princípios? Quais são suas paixões? Seu sonho está alinhado com seus princípios e valores? Já parou para pensar se está alinhado com isso!?

Quando pretendemos encontrar em nosso interior a Centelha do Divino, as respostas para nossos questionamentos, deparamo-nos com muitos livros, conceitos, teorias, técnicas, cursos, ferramentas…

Como saber qual caminho seguir? Como filtrar tanta informação diante de nós?

O excesso de informação provoca uma angústia típica dos tempos atuais e levando à conclusão de que, às vezes, saber demais é um problema. “É preferível a ignorância absoluta que o conhecimento em mãos inadequadas – Platão

Onde você quer chegar?

Quem já leu a obra de Lewis Carrol “Alice no País das Maravilhas”, se lembra que a protagonista está atrás de um coelho e acaba caindo em um buraco, uma clara metáfora ao mergulho dentro de si.

Se você não sabe onde quer chegar, está deixando que a vida simplesmente aconteça. Nesse caso, você corre o risco de obter resultados diferentes do desejado e seus sonhos ficarão para sempre na sua mente.

Em um determinado momento, Alice está perdida em uma estrada com várias possibilidades de caminho e vê o gato no alto de uma árvore. Ela olha para ele e diz:

– Por favor, poderia me dizer que caminho devo tomar aqui? – Perguntou Alice.
– Depende muito do lugar aonde você quer chegar – disse o Gato.
– Pode ser qualquer um – respondeu Alice
– Então não importa que caminho vai tomar – observou o Gato.
– Desde que eu chegue a algum lugar – acrescentou Alice
– Ah, se andar bastante – disse o Gato – com certeza vai chegar.

Talvez não tenha se dado conta da lição que está nas entrelinhas. A lição trata de ter um objetivo em mente. Se você não tem um objetivo, vai andar muito, muito, muito, tempo…E pode ser que não chegue a lugar algum. Eu chamo isso de “síndrome de Alice” ou “síndrome da insatisfação” ***

Busca do Caminho aliada ao objetivo

Se você não sabe onde quer chegar, está deixando que a vida simplesmente aconteça. Nesse caso, você corre o risco de obter resultados diferentes do desejado e seus sonhos ficarão para sempre na sua mente.

Sabemos que nem tudo o que encontramos, nem tudo o que nos chega está sintonizado com nosso propósito. Muitas vezes, uma mesma informação é colocada com nuances diferentes e pode nos fazer chegar a conclusões diversas. 

Então, nesse oceano de infinitas possibilidades, perguntamos: o que agrega? O que alimenta nosso eu interior? Qual água desse oceano sacia nossa sede de crescimento?

Esteja motivado a uma causa nobre e elevada

Esteja motivado a Algo Nobre, Algo Elevado e que te tornas melhor! Busque o conhecimento que nos torna melhores, busque diariamente no seu coração a sua verdadeira essência e siga o seu objetivo.

Quando expandimos nossa consciência ficamos alinhados com nosso pensamento e sentimento, ficamos alinhados com o que está dentro de nós com a nossa intuição, com nosso terceiro olho.

Quando alinhamos nosso pensamento com o nosso sentimento isso se torna um decreto para o universo. Estamos decretando o que queremos de forma alinhada.

Conhecimento só vira sabedoria quando você incorpora na sua vida. Está busca nada mais é do que um reencontro com a nossa essência. Quando usamos com sabedoria o critério de discernimento utilizamos a verdade do coração. Quando usamos o ego e o julgamento utilizamos a mente.

A verdade do coração alinhada com ação correta

Como saber se estamos alinhados ou não? Prática diária.

Quando estamos no caminho do ego é incômodo, perturbador, porque pode ferir sua base de princípios e valores.

Quando utilizamos a inteligência emocional não há dúvida, não precisamos de aprovações e independente do que esteja acontecendo a sua volta sabemos que a nossa conduta de posicionamento foi a correta e alinhada não só visando interesses próprios.

Se alinhar diariamente é um exercício necessário “é só abaixar a voz do ego e da razão. Porque quando falo alto, não me escuto.” Acredite, tudo o que você procura já está dentro de você!

Transborde e liberte-se! Liberdade significa a capacidade de agir guiado pela alma, e não compelido por desejos

Paz além do entendimento. Deixe sua alma perfilar tranquila para encontrar sua trajetória.

Mestre de si próprio

Em qualquer lugar que se achem os vestígios do Mestre,
Os ouvidos daqueles que estiverem preparados para receber
O seu Ensinamento, se abrirão completamente.
Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir,
Então vêm os lábios para enchê-los de sabedoria”.

Porém: “Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento”. Caibalion

O conhecimento nas mãos de quem não está suficientemente comprometido com a evolução de si mesmo e da humanidade, é inadequado. “É preferível a ignorância absoluta que o conhecimento em mãos inadequadas Platão

Por isso, devemos abrir os nossos olhos para o oceano de informações que temos diante de nós. Seguir em busca do conhecimento que nos eleva a planos superiores. Que traz as respostas para as perguntas existenciais que possuímos.

Quando o homem equilibra a mente, o espiritual passa por ela e se manifesta no mundo. Ele se torna uma ferramenta de conhecimento para contribuir com a humanidade. Ele estará na sua essência, será seu próprio mestre.

*Sócrates marca uma reviravolta na história da Humanidade. Até então, a filosofia procurava explicar o mundo baseada na observação das forças da Natureza. Com Sócrates, o ser humano voltou-se para si mesmo. Como diria mais tarde o pensador romano Cícero, coube ao grego ‘trazer a filosofia do Céu para a Terra’ e concentrá-la no homem e em sua alma (em grego, a psique). A preocupação de Sócrates era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem.

*Sócrates muito preocupado com as informações difundidas no mundo, ele disse que “sé é útil o conhecimento que nos torna melhores”. Cuidado que temos que ter com tantas informações, para não tornar o conhecimento sem profundidade.

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Imagem captada pelo telescópio Hubble mostra Saturno com anéis brilhantes — Foto: Nasa / ESA/ A. Simon (GSFC), M.H. Wong (Universidade da California, Berkeley) e OPAL

Planetário do Carmo oferece Visita virtual ao Sistema Solar dentro do jogo Minecraft

Planetário do Carmo oferece Visita virtual ao Sistema Solar dentro do jogo Minecraft

Planetário do Carmo pode ser visitado virtualmente no jogo Minecraft. Planetário pode ser explorado pelas crianças pela internet

Em uma parceria inédita no Brasil, o Planetário do Carmo passa a ser a partir de 1º de junho o primeiro do gênero a poder ser visitado dentro da plataforma Minecraft – jogo que conta com mais de 120 milhões de acessos por mês em seu servidor on-line e que completa 12 anos de existência neste dia. A ideia em criar um mapa com uma réplica do Planetário surgiu em função do necessário fechamento do local em função da pandemia do coronavírus e assim não deixar com que as crianças e os jovens parassem de aprender astronomia de uma forma lúdica.

O projeto começou a ser tirado do papel no início da pandemia no ano passado e foi idealizado pela professora do planetário Henriette Right e executado com a contribuição de Amanda Mestiço e Caroline Neves. Neste primeiro momento, com o apoio da ONG Green Nation, 20 pessoas de qualquer lugar do mundo poderão explorar ao mesmo tempo tudo sobre o Planetário do Carmo dentro do Minecraft – a expectativa é que em outubro esse número aumente ainda mais.

“A ideia com esse projeto é extrapolar os muros do planetário. É mostrar que ele é muito maior que seu próprio prédio e podemos alcançar pessoas onde quer que estejam. Estamos nos reinventando para nos adaptar ao momento atual, muito animados com os resultados e por sermos o primeiro planetário do país a realizar isso”, afirma Mirian Castejon Molina, diretora do Planetário do Carmo. Recentemente, o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) também construiu uma exposição virtual dentro do Minecraft, para as pessoas interagirem sem sair de casa.

Dentro do jogo, o participante pode ver as exposições e ao clicar nos quadros viajar para outros cenários, como a Lua e Saturno. Há várias portas com desafios de perguntas sobre astronomia e também conversas com profissionais do Planetário tirando dúvidas sobre o tema. É uma forma de se divertir e aprender a ciência, também se conscientizando em relação ao meio ambiente.

No canal dos Planetários no YouTube (www.youtube.com/PlanetariosdeSaoPaulo), é possível acompanhar a construção, as exposições e aventuras no jogo e há ainda conteúdos relativos à astronomia. Ainda no canal, há um vídeo explicativo ensinando como as pessoas podem acessar o servidor do jogo. Durante a inauguração virtual no Minecraft haverá uma visita guiada pelas exposições. O mapa contará com a participação de grupos escolares nos próximos meses.

Minecraft
O Minecraft é um jogo eletrônico criado pelo desenvolvedor sueco Markus Persson, lançado em maio de 2009 e o mais vendido de todos os tempos – mais de 200 milhões de cópias em todas as plataformas. Os jogadores exploram um mundo aberto tridimensional podendo descobrir e extrair matérias-primas, ferramentas artesanais, construir estruturas e competir ou cooperar com adversários em um modo de sobrevivência ou de criatividade.

Planetário do Carmo
Localizado na área do Parque do Carmo, em Itaquera, o Planetário tem o objetivo de divertir pessoas, ensinar estudantes e gerar conhecimento nas áreas de astronomia, física e outras ciências. Inaugurado em 2005, é um dos mais modernos do mundo, capaz de projetar 9100 estrelas, os planetas do sistema solar, a Via Láctea e outras galáxias.

Como participar?

Por enquanto, as visitas são feitas aos domingos e são restritas a 20 pessoas por sessão. Para participar, o visitante precisa ter o Minecraft Java instalado no computador e uma conta no jogo. Em seguida, inserir o endereço do servidor "br-plus-3.enxadahost.com:10334".

Para se comunicar com a professora e com os outros participantes, o visitante precisa do aplicativo Discord. O servidor do planetário é acessado pelo link: https://discord.gg/jYyKrusbrM

Neste vídeo, a equipe do Planetário do Carmo explica todos os detalhes de como acessar. Para se comunicar e tirar dúvidas, basta enviar uma mensagem no Discord da equipe.

Os planetários têm como função encantar por meio do céu.

“Os planetários têm como função encantar por meio do céu. Nós trazemos o céu pra encantar e por meio dele trazer o conteúdo. Então as lives, elas levam a gente até o público. Uma visita virtual, ela leva o planetário até o público. Mas ela não traz o público até nós. Nós sentimos falta de trazer o nosso público, de estar com o nosso público, de estar com ele, de poder conversar com ele. E nesse ambiente virtual, a gente tem essa opção”, explicou a planetarista Henriette Righi, responsável pelo projeto. Ela contou com o apoio das estudantes Amanda Mestiço e Caroline Neves.

Os dois planetários aqui da capital estão fechadas desde o início da pandemia. Mesmo com a reabertura dos parques e dos museus, os planetários do Ibirapuera e do Carmo não puderam reabrir. Para que as projeções na cúpula funcionem corretamente, o espaço precisa ficar completamente fechado. E diferentemente das salas de cinema, o ar condicionado das cúpulas não funciona expulsando o ar do ambiente.

“Estamos nos reinventando para nos adaptar ao momento atual, muito animados com os resultados e por sermos o primeiro planetário do país a realizar isso”, afirma Mirian Castejon Molina, diretora do Planetário do Carmo.

Dentro do jogo, o participante pode ver as exposições e viajar para outros cenários, como a Lua e Saturno. Há também desafios de perguntas sobre astronomia e também conversas com profissionais do Planetário tirando dúvidas sobre o tema.

Links Consultados: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/noticias/?p=313060 e https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/06/16/planetario-do-carmo-recria-estruturas-e-oferece-visita-virtual-ao-sistema-solar-dentro-do-jogo-minecraft.ghtml

Dica de Atividade com as Crianças para Conhecimento

https://spaceplace.nasa.gov/all-about-saturn/en/

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Ganimedes e a Aguia de Zeus

O Aguadeiro Celeste com Ganímedes. O amor além da natureza

O Aguadeiro Celeste com Ganímedes. O amor além da natureza

Ganímedes foi um jovem encantador e, por conta disto, Zeus se transformou em uma águia e o raptou para servir o néctar aos deuses, bebida que oferece a imortalidade.

Entre o Céu e a Terra

Ganímedes derramava “água do conhecimento” aos homens sobre a terra, servindo também aos homens.

Em homenagem ao belíssimo jovem, Zeus colocou-o na constelação de Aquário. O símbolo do signo de aquário é um aguadeiro, que, em algumas versões, seria Ganímedes.

Já na astronomia, uma das luas do planeta Júpiter (homenagem a Zeus), é chamada de Ganímedes, fazendo assim, referência ao mito.

Ganímedes era um jovem rapaz, um dos mais belos entre os mortais. Ele cuidava do rebanho de seu pai quando Júpiter (ou Zeus na mitologia grega) apaixonou-se perdidamente por ele à primeira vista. Foi então que ardilosamente, Júpiter (mitologia romana) se transformou numa águia e o raptou, levando-o para o Olimpo.

Na morada dos deuses, o jovem torna-se “o garçom”, aquele que serve o néctar divino aos deuses e o zelador da água potável, servindo a água do conhecimento aos homens. É por isso que é tão comum ver imagens de Ganímedes com uma ânfora. 

Ganímedes é filho do rei de Troia, um dos príncipes herdeiros do trono. Para acalmar a ira do pai que viu seu filho raptado, Zeus oferece uma parreira de ouro e dois cavalos. No Olimpo, Zeus encanta-se de tal maneira por Ganímedes que o transforma em um deus imortal.

Traços desta história associam o “Aguadeiro Celeste” a um deus do amor homossexual ou bissexual, uma vez que a relação Zeus-Ganimedes transgride a lógica da procriação da espécie, na relação de amor e admiração do homem mais velho pelo mais novo, como retrata a história.

É Ganímedes quem liberta Zeus da obrigação de procriar? Ou Zeus quem livra-se da obrigação com a ajuda do jovem? Não sabemos. Mas, uma coisa é fato, com Ganímedes, Zeus experimenta outros afetos, além da natureza marcada pelo gênero, além do corpo e da obrigação de fertilizar o mundo com o gen divino.

Júpiter é o deus maior do Olimpo, o fértil, o expansivo, o que povoa o planeta. Ele tem filhos com uma infinidade de deuses, semi deusas e humanas. Mas há um relato que foge a esse padrão heteronormativo e ele está na história de amor entre Ganímedes e Zeus. 

Talvez por isso haja na sexualidade aquariana um espaço para pensar e agir para além dos papéis de gênero pré estabelecidos. Em Ganímedes há uma fusão do amor pela humanidade, já que é ele, assim como a imagem de Aquário, que carrega a água dos homens. Mas também uma liberdade de amar sem padrões, fórmulas, preconceitos, regras ou obrigações.

O amor em Aquário é livre, libertário e talvez por isso, exatamente por isso transgressor. Pois amar sem amarras é um desafio. Em Aquário, há um fascínio erótico (de Eros, o amor), para além do masculino ou do feminino. Em Aquário é possível apaixonar-se por “pessoas”. 

“Estudiosos afirmam que quanto mais nos aproximarmos da essência da Era de Aquário, que já começou, mais poderemos ver e sentir o amor se transformar em algo para além das barreiras de gênero. Penso que quando Plutão entrar em Aquário, e isso se dará por volta de 2024, este será um assunto muito mais comum de se conversar que nos tempos atuais. Até lá, que os planetas nos guiem e o amor nos transforme.”

“O Aguadeiro Celeste com Ganímedes, o amor além da natureza, além do corpo, além da genética, muito além da obrigação de fertilizar o mundo com o gen da divindade.”

Síntese: O néctar é a água derramada na humanidade, a água simbolicamente é a unidade e o conhecimento.

Águas celeste para nos guiar no caminho do amor que transforma a liberdade de amar sem padrões, fórmulas, preconceitos, regras ou obrigações. Um amor além da natureza, um amor além da vida. Um estado de Amor.

Um amor como busca da unidade na multiplicidade.

Águas que serão derramadas para combater o individualismo e construir uma realidade de união, empatia, fraternidade entre a humanidade.

No céu Aguadeiro se encontra um “Mar de Grandes Águas” onde as “Baleias” tem ressonância com o som da humanidade.

Derrama tuas bênçãos de misericórdia e teu bálsamo na terra. A Terra é um céu em potencial.

OM MANI PADME HUM

Créditos: Escultura de Ganímedes oferecendo o néctar dos deuses a Zeus travestido de águia. A obra é do escultor dinamarquês Bertel Thorvaldsen (1770 – 1844)

Links Consultados: http://www.aastrologa.com.br/2019/01/ganimedes-e-o-amor-para-alem-do-genero.html https://youtu.be/AD-YLEQpQ4Q

O Amor além do Entendimento e do Julgamento

Os mitos nos ajudam a entender as relações humanas e guarda em si a chave para o entendimento do mundo e da nossa mente analítica. A mitologia grega, repleta de lendas históricas e contos sobre deuses, deusas, batalhas heróicas e jornadas no mundo subterrâneo, revela-nos a mente humana e seus meandros multifacetados. Atemporais e eternos, os mitos estão presentes na vida de cada Ser humano, não importa em que tempo ou local. Somos todos, deuses e heróis de nossa própria história.

Ganímedes, “o mais belo dos mortais”, era príncipe da família real de Tróia. Ele pastoreava seu rebanho numa montanha quando Zeus o viu. A beleza do jovem inflamou o coração do deus, que se transformou em águia e levou-o em suas garras para o Olimpo. Lá ele fez de Ganímedes seu escanção: aquele que é encarregado de servir o néctar, a bebida dos deuses, na taça de Zeus.

A Nova Era – A Era de Aquário

Os jovens amantes dos deuses e dos heróis mitológicos

A mitologia grega traz relatos de lendas que contam o amor entre homens, um costume comum e cultural daquela civilização. Ao contrário dos ensinamentos judaico-cristãos que viam nas relações entre duas pessoas do mesmo sexo um crime contra a natureza e a religiosidade da sua sociedade, a iniciação sexual na Grécia antiga através da pederastia era uma forma de elevação social, onde homens aristocratas mais velhos passavam os seus conhecimentos culturais, militares e religiosos aos mais jovens, usando para esse fim o amor através do sexo.

Amar um jovem adolescente constituía para a sociedade grega a representação do sentimento puro, sendo ele preparado para o amor à virtude, aos ideais helénicos e para a vida, inclusive a sexual. A passagem do adolescente pelas mãos de um homem mais velho era breve, encerrando-se tão longo ele entrasse na idade adulta e viril e que se casasse, assumindo as obrigações cívicas.

O jovem adolescente que não estabelecesse laços de amizade e de amor com um homem mais velho era menosprezado pela sociedade, visto que não tinha quem o ensinasse a sabedoria da vida e da filosofia, a arte da guerra e as virtudes de ser um bom cidadão. Não ser honrado com o amor de um homem mais velho era não cumprir com os costumes e deveres cívicos.

Para que estes costumes fossem legitimados, eram transmitidos através de exemplos da religião politeísta pelos deuses e heróis. Não são todos os deuses ou todos os heróis mitológicos que trazem lendas do amor viril entre homens, sendo uma honra apenas dos mais poderosos e populares. Zeus (Júpiter), o senhor dos deuses, o mais poderoso do Olimpo, considerado o pai dos deuses e dos heróis de toda a Grécia, deixa a sua função procriadora para amar o jovem e belo Ganímedes.

Poseidon (Neptuno), o senhor dos mares, apaixona-se perdidamente pelo renascido Pélope, filho de Tântalo. Apolo, o mais popular e cultuado dos deuses, tem o maior número de amantes homens de toda a mitologia, sendo o amor disputado com Zéfiro, o vento das brisas suaves, por Jacinto, o mais famoso. Héracles (Hércules), o mais famoso e poderoso dos heróis gregos, também traz uma lista de lendas em que se apaixona por vários jovens do mesmo sexo. Teseu, o maior herói de Atenas, vive uma amizade viril com o amigo Pirítoo.

Aquiles, o mais bravo guerreiro grego da famosa Guerra de Tróia, não esconde os seus amores por Pátroclo ou por Troilo. Finalmente Laio, pai de Édipo, o mais humano dos mitos gregos, ao raptar o príncipe Crisipo, levando-o à paixão e ao suicídio, desperta para si a maldição que teria feito sucumbir todas as gerações dos seus descendentes através da tragédia. Assim, deuses olímpicos, reis gregos, heróis militares, todos eles, principais representantes da hierarquia aristocrática grega, justificam com as suas lendas, o costume da pederastia e amor entre homens como a erudição do sentimento perfeito e puro da iniciação sexual e da vida social dos seus cidadãos.

O Rapto de Ganímedes

Um jovem quando muito belo, despertava a paixão e o desejo de homens maduros. Ser raptado por um homem mais velho era comum em sociedades como a cretense, sendo autorizado pela lei, estabelecendo um prazo de convivência entre raptor e raptado, que cessava com a volta do jovem trazendo presentes que a lei da cidade especificava, como um boi para ser sacrificado a Zeus, em uma festa que o jovem dava, declarando publicamente se havia concordado ou não com o rapto e com o relacionamento que estabelecera com o amante. Se ao ser raptado, o jovem noivo não concordasse com o amante, ele poderia, no momento do sacrifício do boi e da festa, exigir uma reparação e desligar-se da relação. Dificilmente este facto acontecia, visto que era uma desgraça social um jovem bonito e de família abastada não possuir amante em consequência da sua má conduta para com quem o raptasse. Os que eram raptados tornavam-se companheiros dos seus amantes, usufruindo privilégios especiais, como usar roupas da melhor qualidade; ocupar os lugares de honra nas corridas e danças, indicando que eram especiais para os seus amantes.

A lenda do rapto de Ganímedes por Zeus, o senhor do Olimpo, legitimava o ato de raptar adolescentes, dando ao costume a ritualização religiosa necessária. Zeus, pai absoluto dos deuses e dos heróis, tem as suas lendas voltadas para os amores impetuosos que sempre teve e que o levaram a raptar e amar diversas mulheres, com as quais sempre teve filhos. Para que as suas conquistas não fossem descobertas por sua colérica e ciumenta esposa Hera (Juno), Zeus usava os mais complexos disfarces para atrair as amantes: metamorfoseou-se de touro para atrair Europa ou de Cisne para amar a bela Leda. Fugindo da função dos amores fugazes e procriadores, surge a lenda de Ganímedes, um príncipe troiano que arrebatou o coração do mais poderoso dos deuses do Olimpo, fazendo-o por um momento, amante do amor que sublimava o belo, esquecendo-se da função milenar da procriação.

Ganímedes era um príncipe troiano, que, ao despertar a puberdade no corpo e na alma, trazia uma beleza rara. Seus traços de homem-menino reluziam pelos campos aos arredores da cidade de Tróia, onde cuidava dos rebanhos do pai. Foi numa tarde de primavera, que a beleza maliciosa de Ganímedes chamou a atenção de Zeus. O senhor do Olimpo, ao avistar beleza tão sublime, foi fulminado pela paixão. Impossível resistir à graciosidade do rapaz, ao rosto ainda imberbe, a transitar entre a juventude e à idade viril. Enlouquecido pelo desejo e pela paixão, Zeus transformou-se numa águia, indo pousar junto ao jovem. Encantado pela beleza omnipotente da ave, Ganímedes aproxima-se, acariciando-lhe a plumagem. Imediatamente Zeus envolve o rapaz, tomando-o pelas garras, levando-o consigo para as alturas. Cego de paixão, o senhor do Olimpo possui o jovem ali mesmo, em pleno vôo. Ganímedes após ter sido ludicamente amado por Zeus, foi levado para o Olimpo.

Ao contrário das lendas das amantes de Zeus, que após o idílio do amor, eram perseguidas pelos ciúmes de Hera ou pela ira dos pais, sofrendo até o momento do parto do filho do deus, Ganímedes, apesar da fúria de Hera, chega ao Olimpo intacto, onde é recebido com honras, assumindo o posto privilegiado de servir o néctar da imortalidade aos deuses, substituindo Hebe na função. Após servir aos deuses, Ganímedes derramava os restos sobre a terra, servindo também aos homens.

A lenda legitima os privilégios que os jovens raptados tinham ao lado dos amantes. Evita-se o castigo, comum às amantes de Zeus, mostrando que o amor de um homem mais velho com um jovem era lícito, puro e honroso. Ganímedes é hoje um dos satélites do planeta Júpiter, uma homenagem ao mito.

No conceito junguiano, os mitos são expressões dos arquétipos – assim como o são os contos de fadas e o folclore. Pode-se dizer que os mitos são a expressão desses no chamado inconsciente coletivo, outra criação polêmica de Jung.

Link Consultado: http://eventosmitologiagrega.blogspot.com/2010/09/ganimedes-o-mito-do-signo-de-aquario.html

Referência Filme: Call Me by Your Name (Brasil: Me Chame Pelo Seu Nome) Trailer Filme https://youtu.be/7yCwv8FjidU

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Que encontres teu caminho, como o vento soprando te por trás.

Que encontres teu caminho. Como o vento soprando te por trás.

“Que encontres teu caminho,
como o vento soprando te por trás.
Que o sol ilumine a tua face.
Que a chuva regue os teus campos,
e que até revermos-nos Deus te mantenha no aconchego de tuas mãos”

ANTIGA BÊNÇÃO CELTA

“Que o caminho venha ao teu encontro, que o vento sopre em tuas costas e a chuva caia suave sobre teus campos e, até que nos voltemos a encontrar, que Deus te sustente suavemente na palma de sua mão.

Que vivas todo o tempo que te for dado e que sempre o possas viver plenamente.

– Lembre-se sempre de esquecer as coisas que te entristeceram. Porém, nunca esqueças de lembrar daqueles que te alegraram.

Lembre-se sempre de esquecer os amigos que se revelaram falsos, porém nunca esqueças de lembrar daqueles que te permaneceram fieis.

Lembre-se sempre de esquecer os problemas que já passaram, porém, nunca esqueças de lembrar as bênçãos de cada dia.

Que o dia mais triste do teu futuro, não seja pior que o dia mais feliz do teu passado.

Que o teto nunca caia sobre ti e que os amigos reunidos debaixo dele nunca partam.

Que sempre tenhas palavras cálidas em um anoitecer frio, uma lua cheia em noite escura e que o caminho sempre se abra à tua porta.

Que vivas cem anos, mas com um ano extra para arrepender-te.

Que o Senhor te guarde em tua mão, mas que não aperte muito os seus dedos…

Que os vizinhos te respeitem, os problemas te abandonem, os anjos te protejam, o céu te acolha e a sorte das colinas Celtas te abrace.

Que as bênçãos de S. Patrício te contemplem; que teus bolsos estejam pesados e o teu coração leve.

Que a boa sorte te persiga a cada dia e a cada noite; que tenhas muros contra o vento, um teto para a chuva, bebidas junto ao fogo, risadas que consolem aqueles que amas e que teu coração se preencha com tudo que desejas…

Que Deus esteja contigo e te abençoe, que vejas os filhos de teus filhos, que o infortúnio te seja leve e breve e que ele te deixe rico de bênçãos.

Que não conheças nada além da felicidade deste dia em diante, que Deus te conceda muitos anos de vida.

Pois com certeza Ele sabe que a terra não tem anjos suficientes. E assim seja a cada ano e que vivas para sempre.”

“Que encontres teu caminho,
como o vento soprando te por trás.
Que o sol ilumine a tua face.
Que a chuva regue os teus campos,
e que até revermos-nos Deus te mantenha no aconchego de tuas mãos”

“Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a musica seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.
Aquele amor que não se explica só se sente.
Que esse amor seja o teu acalento secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que a estrada se abra à sua frente.
Que o vento sopre levemente às suas costas.
Que o sol brilhe morno e suave em sua face.
Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho.
Que a chama da raiva te liberte da falsidade.
Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde.
Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma.
Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção.
Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma.
Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.
Que a chuva caía de mansinho em seus campos…
E, até que nos encontremos de novo.
Que os Deuses lhe guardem na palma de Suas mãos.
Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença.
Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos.
Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam.
Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!”

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